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I SÉRIE — NÚMERO 104

20

Portugal precisa de crescer e para isso são necessárias medidas que coloquem a economia a mexer e que

não a continuem a estrangular; Portugal precisa que se apoie o financiamento da economia de curto e longo

prazo, necessidades das empresas que o Governo continua a ignorar.

Os portugueses hoje sabem, com muita clareza, que Portugal necessita de outras políticas e que necessita

de parar com a austeridade, de evitar os cortes cegos que destroem a economia e as famílias. E este

Governo, Sr.as

e Srs. Deputados, nem é amigo dos jovens nem é amigo das famílias, por muito que afirme e

nos tente convencer do contrário.

Portugal necessita de estabilizar a sua economia, necessita de reduzir o IVA na restauração, de aumentar

o salário mínimo, até porque há um consenso em sede de concertação social para aumentar o salário mínimo,

mas só o Governo não o quer ver; Portugal necessita de estratégias de reabilitação urbana e de uma utilização

eficiente dos fundos comunitários; Portugal necessita da criação de um banco de fomento e de medidas para

apoiar as pequenas e médias empesas; necessita de um programa de emergência, efetivo, para apoiar os

desempregados sem qualquer proteção social; Portugal necessita de adotar estratégias realistas para a

diminuição da dívida pública e do défice orçamental; Portugal necessita de uma agenda credível para o

crescimento e para o emprego; precisa de promover o emprego direto estrangeiro, de fomentar as

exportações, o programa de substituição de importações.

Só com uma agenda reformista o País poderá encontrar as respostas para os problemas do desemprego e,

fundamentalmente, para os problemas que hoje aqui nos trazem, os problemas do emprego jovem.

Aplausos do PS.

Porque a continuar como até aqui, Sr.as

e Srs. Deputados, este Governo compromete, cada vez mais, o

futuro dos nossos filhos e de todos os portugueses.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Inscreveu-se para pedir esclarecimentos o Sr. Deputado do CDS-PP Michael Seufert,

mas como a Sr.ª Deputada não dispõe de tempo para responder, o Sr. Deputado informou a Mesa que

prescinde.

Sendo assim, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Alberto Gonçalves para uma intervenção.

O Sr. Carlos Alberto Gonçalves (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Estamos a debater

hoje o desemprego jovem e, mais uma vez, vem à baila a questão migratória.

Aparentemente, os portugueses, sobretudo os jovens portugueses, estão todos a sair de Portugal. Mas só

estão todos a sair de Portugal para aqueles que estão menos atentos à questão migratória, porque até no

período de maior crescimento económico em Portugal havia dezenas de milhares de portugueses a saírem de

Portugal.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — A entrarem!

O Sr. Carlos Alberto Gonçalves (PSD): — Então, o que mudou?

Por exemplo, em 2008, mais de uma centena de milhar de portugueses saíram do País, mas, enquanto o

Governo atual não escamoteia a realidade, não procura fugir aos números do desemprego e, relativamente à

emigração, assume a realidade migratória, até porque o atual Governo é composto por partidos que assumem

o contexto migratório e a importância das comunidades portuguesas, em 2008 o que acontecia, muito

particularmente da parte de alguma esquerda — aquela que está mais perto de mim aqui, no Parlamento —,

era um escamotear de realidades, era um Ministro dos Negócios Estrangeiros que dizia que não havia

emigração mas, sim, livre circulação de trabalhadores. A grande diferença é que, em 2008 e em 2009, os

portugueses encontravam trabalho sobretudo no espaço geográfico europeu e agora não encontram.

Aplausos do PSD.

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