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12 DE SETEMBRO DE 2014

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Subimos 15 lugares no ranking da competitividade do Fórum Económico Mundial, que é a referência de

investidores de todo o mundo. Mérito? Nenhum! É tão-somente porque os outros países desceram!

Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, com o à-vontade de quem nunca negou, nem nega, os factos da

recessão e as dificuldades que as pessoas atravessaram, espanta-me que a oposição fique incomodada

quando há melhores notícias na economia, no emprego, nas exportações ou no turismo.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Parece que a oposição não consegue admitir que, por mérito dos portugueses, Portugal tenha sabido

cumprir, reajustar e adaptar-se num momento e numa circunstância muito difícil! E por uma única e simples

razão: isso não serve os objetivos eleitoralistas dos partidos da oposição!

De resto, este último exemplo do Fórum Económico Mundial é o mais incompreensível. Portugal subiu 15

lugares no ranking, igualou o seu melhor resultado de sempre, ultrapassou países muitas vezes dados como

exemplos de competitividade, como a Itália, a República Checa, a Polónia ou a Turquia, «colou-se» à

Espanha, melhorou a capacidade de atração de investimento externo, tão necessário para o crescimento

económico como única forma de combater esse flagelo social que é o desemprego. E o que faz a oposição?

Finge que isto não aconteceu ou desvaloriza! E, sabe-se bem porquê, Sr. Presidente: é que, lendo este

relatório, percebe-se que a imagem interna e externa de Portugal melhorou! Melhorou no funcionamento das

instituições e nas infraestruturas — 5%; na saúde e na educação primária — 3%; na formação e no ensino

superior — 4%; na eficiência do mercado de bens — 28%; e no mercado de trabalho — 43%; melhorou

precisamente nas áreas em que a oposição teima em dizer que não houve reformas e que não houve

melhorias.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

É por isso, Srs. Deputados, que Portugal é hoje, para os investidores nacionais e internacionais, a quinta

economia menos restritiva da Zona Euro, a sétima da União Europeia e o segundo país que mais evoluiu

neste índice nos últimos cinco anos.

Portugal subiu 43 lugares na eficácia do mercado laboral e 18 na qualidade do sistema de educação,

contrariando vozes muitas vezes aqui ouvidas.

Sr. Presidente e Srs. Deputados: É verdade que há ainda muitas insuficiências para resolver, trabalho por

fazer, soluções por encontrar e até, obviamente, erros a corrigir, mas negar que o País soube ultrapassar este

momento difícil é não só negar os factos como pôr em causa o trabalho que empresas, empresários,

trabalhadores, escolas, universidades, Administração Pública, Governo e, sobretudo, os portugueses

souberam fazer com enorme sentido de País.

É isso que vamos continuar a fazer, sublinhando o que foi feito, sem esconder as dificuldades por que

passámos e por que estamos a passar e identificando os problemas como única forma de poder propor

soluções para os portugueses, porque para o «quanto pior melhor» já temos a oposição, que não apresenta

uma única alternativa credível.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Vou terminar, Sr. Presidente.

De resto, é paradigmático quanto a esta matéria a situação no maior partido da oposição que se quer

apresentar como alternativa: três anos e meio depois da bancarrota, o PS não deu, até hoje, qualquer

explicação para o erro. Mais: não deu qualquer garantia de que não voltará a cometê-lo, limitando-se a

anunciar outra política ou o estafado slogan da mudança.

A primeira, todos sabemos, chamava-se Hollande, a segunda era o SPD alemão, mas o PS, face ao que

está a suceder em França ou à responsabilidade do SPD, prefere, neste momento, dizer que não é tempo

para adiantar com as suas medidas. É caso para dizer: onde está a alternativa? Não está! E isso é cada vez

mais claro!

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