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I SÉRIE — NÚMERO 8

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Nas privatizações, recordo-vos que a ANA, para além do encaixe financeiro, permitiu que Portugal fosse

notícia no mundo por bons motivos. Já nos esquecemos de todas as notícias negativas que Portugal tinha, na

sequência do resgate financeiro de 2011. Pois foi a privatização da ANA, em conjunto com a privatização da

EDP e da REN, que ocorreram antes, que permitiu que Portugal ganhasse prémios internacionais e fosse

notícia por esse mundo fora por bons motivos. Repusemos integralmente a reputação de Portugal como um

país que é capaz de atrair investimento estrangeiro e é capaz de desenvolver, de forma estruturada, os seus

setores.

O Sr. Paulo Campos (PS): — Espelho meu, espelho meu!…

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — No caso dos CTT, o

regresso ao mercado de capitais de ações aconteceu com a oferta pública inicial dos CTT. Dessa forma,

garantimos que a diversificação das fontes de financiamento da economia fosse uma realidade e esta foi a

segunda privatização que foi reconhecida internacionalmente como um prémio mundial para a melhor oferta

pública inicial que aconteceu em 2013. Fomos premiados por coisas boas em 2012, fomos premiados por

coisas boas em 2013, fomos, infelizmente, premiados por um resgate, em 2011. Vejam bem a comparação

entre a ação dos Governos!…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E queremos continuar este percurso de abertura da economia à iniciativa privada e de criar condições para

que as fontes de financiamento dessa economia se diversifiquem, com a privatização da Carristur, a iniciar a

breve trecho, e a contínua monitorização de outras oportunidades que existam, de privatização, de abertura à

iniciativa privada da nossa economia.

Mas não nos ficámos por aqui, arrumámos a casa,…

O Sr. Paulo Campos (PS): — Espelho meu, espelho meu!…

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — … garantimos a

defesa integral do interesse patrimonial e estratégico do Estado e lançámos uma visão para os próximos anos.

Quando alguns, agora, se arvoram naqueles que falam pela primeira vez em investimento público, nós

aprovámos, em abril deste ano, há já alguns meses, o plano estratégico para o período entre 2014 e 2020.

São 6000 milhões de euros de investimento em caminhos de ferro, em portos e um pouco de investimento nas

estradas que nos continuam a fazer falta, que são as estradas de proximidade, as estradas de ligação às

áreas empresariais, aquelas que têm impacto real na vida das pessoas, na criação de emprego e na geração

de riqueza. Não são TGV que iremos fazer nas intervenções nos caminhos de ferro, são linhas modernas e

eficazes num transporte barato para mercadorias e pessoas.

O Sr. Paulo Campos (PS): — Já se demitiu da administração da RAV?!

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — No caso do Portugal

Porta-a-Porta, temos o mais nobre do ADN dos partidos que suportam este Governo, que é o ADN de

promoção da coesão social e territorial.

O Portugal Porta-a-Porta garante que o serviço público não fica confinado às Áreas Metropolitanas de

Lisboa e do Porto, mas que é estendido a todo o País. E o subsídio associado ao Passe Social+, que é hoje

garantido apenas para as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, será alargado a todo o País.

Coesão social, coesão territorial, consolidação das contas públicas, sustentabilidade do setor e visão

estratégica — esta será a imagem de marca do nosso mandato.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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