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4 DE OUTUBRO DE 2014

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todos sabemos que é necessário se queremos continuar a ter um Serviço Nacional de Saúde de que nos

orgulhemos.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Não vamos deixar que os senhores fujam a essa responsabilidade que

temos perante o País e perante o apelo de tantas personalidades para que haja um pacto efetivo nesta

matéria.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Luísa Salgueiro.

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Teresa Caeiro, queria começar por

agradecer-lhe o facto de me recordar textos que leio no meu gabinete e que tenho muito gosto em ouvir aqui

novamente, mas podia poupar o tempo e fazer outro tipo de perguntas.

Sr.ª Deputada, estamos perfeitamente de acordo com a necessidade de racionalização, só que não

confundimos racionalização com racionamento. E aquilo que está acontecer muitas vezes, perante as

dificuldades dos doentes, é um racionamento que impede que tenham acesso aos medicamentos mais

inovadores e aos melhores tratamentos para as doenças de que padecem.

Para esse pacto, para um pacto que tem essas premissas, não podem contar connosco. Podem contar

connosco para termos um Serviço Nacional de Saúde tal como nós o constituímos e tal como está plasmado

na Constituição. É nisso que estamos empenhados e para esse pacto podem contar connosco.

Como eu já disse, Sr.ª Deputada, não se apresse, não esteja tão curiosa em saber as medidas e os

projetos de lei que temos para apresentar. O Partido Socialista mudou, mas está bem consciente do seu

caminho e do tempo que tem para o percorrer.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado

Cristóvão Simão Ribeiro.

O Sr. Cristóvão Simão Ribeiro (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, tenho para mim que a política se faz

sempre com determinação, com empenho e com trabalho, mas, Meus Senhores, também se faz com

memória.

Sr.ª Deputada Isabel Salgueiro, eu podia falar aqui do aumento, em quase 1%, do número de consultas

realizadas durante a governação do Dr. Paulo Macedo; podia falar, obviamente, do enorme decréscimo do

preço do medicamento que traduziu um maior número de medicamentos vendidos; podia falar dos 5,8 milhões

de portugueses isentos do pagamento de taxas moderadoras neste momento; podia falar, ainda, do aumento

do número de cirurgias neste País. Mas, Sr.as

e Srs. Deputados, aquilo que hoje me traz aqui é, numa única

palavra, a política do concreto.

Quero questionar aqui o Partido Socialista de António Costa, o Partido Socialista renovado de um pleno

passado, o Partido Socialista de 2011, que nos deixou com um buraco financeiro de 3000 milhões de euros de

dívidas só a fornecedores do Serviço Nacional de Saúde, o Partido Socialista renovado de António Costa de

um passado que introduziu no Memorando de Entendimento o aumento das taxas moderadoras, sobre aquilo

que, em concreto, propõe para o setor da saúde em Portugal.

Quero saber aquilo que o Partido Socialista propõe para o setor da saúde.

Sr.ª Deputada, está ou não o Dr. António Costa,…

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Tem de lhe perguntar!

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