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1 DE NOVEMBRO DE 2014

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facto, ele é um líder em transição para abrir caminho ao regresso do grande líder, o verdadeiro líder do Partido

Socialista, o Eng.º José Sócrates.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Srs. Deputados, este debate mostrou, de forma cristalina, de que lado está o PS. O PS escolheu

convictamente o lado da ilusão, da pior ilusão do passado.

Deixem-me que vos diga: os portugueses podem estar ainda abalados pelas dificuldades que tivemos de

enfrentar, mas…

O Sr. João Galamba (PS): — Abalados?

O Sr. João Oliveira (PCP): — Abalados é pouco!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Srs. Deputados, ouçam com atenção.

Os portugueses podem estar ainda abalados pelas dificuldades que tivemos de enfrentar, mas não

menosprezem a sabedoria do nosso povo. Os portugueses sabem que foi o PS que trouxe a troica. Os

portugueses sabem que o PS ajudou pouco ou nada a que o País se livrasse da ajuda externa. Os

portugueses sabem que, se Portugal tivesse insistido na receita do passado do Partido Socialista, de José

Sócrates e de António Costa, não tínhamos terminado o Programa, não tínhamos baixado o défice e a dívida,

não tínhamos evitado um segundo resgate, não tínhamos criado condições para atualizar o salário mínimo

nacional, para repor rendimento e para controlar a despesa.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Eu bem dizia que estávamos na fase das farturas!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Os portugueses sabem e percebem, hoje, que o Partido Socialista não

está, de facto, preparado para governar.

O Partido Socialista não compreendeu o seu falhanço e não aprendeu a lição do passado. Hoje mesmo o

percebemos, de forma muito categórica.

Não vale a pena quererem assumir-se como pequenos «Hollandezinhos». Estão isolados, em Portugal e na

Europa.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — A adoração declarada aos PEC, à fantasia, feita aqui ontem várias

vezes, é sinal de que a lição do passado é o problema do futuro do Partido Socialista. Os portugueses não

querem, não vão querer que o seu futuro fique nas mãos dos fanáticos do passado.

Por isso, termino, dirigindo-me, não a quem tem complexos com o passado, mas a quem representa a

esperança no futuro. Permitam-me que fale para a maioria, para os que se sentam na bancada do Governo e

nas bancadas do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Galamba (PS): — Se quiser, podemos sair!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sois vós, somos nós, os agentes políticos da mudança em Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — São os agentes da mudança, mas numa perspetiva passiva!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — A nossa responsabilidade histórica não se esgota em 2015.

Cumpriremos esta Legislatura. Os portugueses escolheram-nos para isso e é isso que esperam de nós.

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