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I SÉRIE — NÚMERO 54

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Após as eleições legislativas de 2011, surgiu uma maioria composta pelo PSD e pelo CDS que, no

Parlamento e no Governo, deu o corpo às balas, confiou nos portugueses e nos parceiros sociais e decidiu ter

um só resgate, um só programa e uma saída limpa.

Mais de 1390 dias depois, estamos novamente neste Hemiciclo, num novo ano que, ao contrário dos

anteriores, se iniciou livre da troica — permitam-me que repita: iniciou-se livre da troica —, o que é sinónimo

de autonomia política e financeira.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Ajudámos a devolver o País ao povo português, e isto não pode ser

considerado coisa pouca. Para que tal se pudesse tornar realidade foram feitos grandes sacrifícios — já aqui

foi dito e não é demais repetir —, quer por parte das famílias, quer por parte das empresas, pelo que esta

conquista é dessas pessoas, a quem gostaria de dizer muito obrigado.

Contudo, temos a certeza que serão precisamente esses mesmos portugueses que, na altura certa,

saberão distinguir entre quem no passado adotou medidas irresponsáveis, de um Estado dirigista que esgotou

recursos e num modelo que já provou não ser sustentável e aqueles que tiveram a coragem de adotar

medidas porventura impopulares mas fundamentais para que Portugal hoje conquistasse a sua liberdade.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, hoje Portugal é um país substancialmente diferente, há ainda um

longo caminho a percorrer, há ainda inúmeros riscos, alguns que podemos controlar e muitos outros que

fogem da nossa esfera de ação, mas ouvimos, vemos, lemos e não podemos ignorar que a imagem de

Portugal é hoje melhor que no passado recente!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Passo a dar conta de alguns exemplos relativos aos últimos 10 meses

— e não vou citar António Costa, fiquem descansados: em Maio de 2014, o socialista Martin Schulz elogia a

saída limpa de Portugal; em Julho de 2014, Ángel Gurría, Secretário-Geral da OCDE, diz que o Governo

tomou medidas para colocar novamente a economia no bom caminho; em setembro de 2014, Portugal sai na

capa da revista National Geographic Travel com o título Portugal, o velho mundo que está a ser feito novo

outra vez; em outubro de 2014, o Secretário-Geral da OCDE diz que Portugal é um dos países reformadores

por excelência; já este ano, precisamente no mês de fevereiro, a propósito do reembolso antecipado ao FMI, o

Presidente do Eurogrupo afirmou que tal demonstra «o quão depressa um país consegue recuperar» e que

isto é «um sinal claro de confiança renovado que os mercados têm em Portugal».

Muitos mais exemplos poderiam ser dados mas, ao invés disso, preferimos realçar alguns aspetos

fundamentais que evidenciam que os esforços das empresas e das famílias já estão a dar resultados:

A economia portuguesa já cresce, em termos homólogos, há cinco trimestres consecutivos; as exportações

de bens voltaram a crescer em 2014, tendo o setor têxtil e de vestuário registado o melhor ano dos últimos 11

anos, exportando 4,6 mil milhões de euros, o que representou um acréscimo de 8%, a que acresce uma

criação líquida de postos de trabalho neste setor de 4000 mil novos empregos.

Já relativamente às exportações de serviços é de salientar o turismo, que tem sido um dos principais

motores da nossa economia. Se 2013 havia sido um ano excelente, 2014 foi o melhor ano de sempre!

Permitam-me destacar alguns dados, até porque hoje, há poucos momentos, se inaugurou a Bolsa de Turismo

de Lisboa.

A hotelaria registou proveitos totais de 2,2 mil milhões de euros, representando um crescimento de 12,8%

face a 2013.

As receitas turísticas superaram 28 milhões de euros por dia, mais de um milhão de euros por hora, o que

se revelou decisivo para que o impacto deste setor na economia seja de 6% no PIB e de 6% no emprego.

As dormidas na hotelaria cresceram cerca de 11% face a 2013, tendo-se registado mais de 46 000 milhões

de dormidas.

Ao nível dos hóspedes, conseguimos mesmo crescer 12%. E gostava de mostrar como foi o crescimento

desde 2006, 2007 e 2014, sempre, sempre a subir.

Esses, sim, são dados importantes.

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