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I SÉRIE — NÚMERO 76

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É que a Sr.ª Deputada não teve capacidade para negar nenhuma das palavras que eu disse, na tribuna,

acerca da falta de credibilidade do exercício que o Governo aqui apresenta,…

Aplausos do PS.

… onde reproduz os compromissos que já tinha assumido em 2011, e falhou-os todos. Por que é que não

vão falhar agora, se falharam no passado?!

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Muito bem!

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Mas deixe-me dizer-lhe, Sr.ª Deputada, que o exercício que o PS fez foi um

exercício sério, para o qual convidou um conjunto de economistas, maioritariamente não membros do PS, para

estudarem a simulação da evolução macroeconómica e um conjunto de medidas. A Sr.ª Deputada citou

algumas delas e todas vão no sentido de criar melhores condições para o desenvolvimento e para a criação de

emprego. É no conjunto dessas medidas que esse exercício tem de ser avaliado. Mas teremos todo o tempo

— e, agora, eu não o tenho, como é óbvio — para discutir a taxa social única e o imposto sucessório. Assim,

não temos é tempo para discutir as medidas do Governo, porque, pura e simplesmente, elas não existem!

Aplausos do PS.

A Sr.ª Isabel Alves Moreira (PS): — Muito bem!

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Aliás, até existe uma, de 600 milhões de euros, que está nas contas, mas

não está no programa político.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Exatamente!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Vai responder, ou não?

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Sr. Deputado Virgílio Macedo, não sei o que lhe diga, porque o Sr. Deputado

não me fez nenhuma pergunta.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ah, não responde!

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Aquilo que é verdade é que a estratégia de política macroeconómica que

ontem foi apresentada é uma estratégia coerente, credível, aberta e transparente.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Mas vai explicar, ou não?!

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Nela se propõe um estímulo às famílias, um estímulo às empresas, para

recuperar a economia portuguesa e para que o crescimento possa, sim, assentar em bases sólidas e não em

projeções que, como as que foram feitas, em 2011, pelo Governo, irão inevitavelmente falhar para 2019.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Miranda Calha): — Tem, agora, a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Pedro

Filipe Soares.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Membros do Governo, agora reforçados

com o Sr. Vice-Primeiro-Ministro, Sr.as

e Srs. Deputados: Não por acaso, a presença do Sr. Vice-Primeiro-

Ministro permite-nos até fazer um conjunto de perguntas que, de outra forma, já vimos que não seriam

respondidas pela Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças.

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