O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

23 DE ABRIL DE 2015

7

conseguiriam, nunca, fazer o seu trabalho sem os barcos da marinha mercante que passam ocasionalmente e

que ajudam numa solidariedade sem limites.

Srs. Deputados, todos sabem que o Parlamento português tem a Presidência da Assembleia Parlamentar

da União para o Mediterrâneo, que a conduziu sob o tema único das migrações e que conseguiu nesse

coletivo uma unanimidade nunca vista sobre este tema. Mostra que a vida já pesa sobre o pensamento e que

resolver é já uma questão de existência.

Queria também dizer-vos e ao grande público que o Parlamento português, desde há quase um ano, está a

preparar uma grande cimeira, em que estarão presentes os presidentes dos parlamentos da União Europeia e

os presidentes dos parlamentos da bacia do Mediterrâneo, para debater este tema, com o sentido prático de

concluir por um rol de medidas concretas, de curto e de médio prazo, que serão apresentadas precisamente

pela presidência portuguesa ao Conselho Europeu, à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu. Terá

lugar nos dias 11 e 12 de maio.

O Parlamento sente, assim, que o seu papel na Presidência da Assembleia Parlamentar da União para o

Mediterrâneo não poderia ter escolhido melhor tema, é o tema que se põe em cima da mesa, como que nos

interpelando para, nas nossas políticas transversais, o resolvermos sem olhar a esforços.

Agradeço também as palavras de todos. É com o esforço de todos que temos estado a contar, também em

coordenação com a Organização Internacional para as Migrações e o seu diretor, num trabalho incansável,

para construirmos propostas concretas que levaremos ao centro europeu.

Srs. Deputados, depois deste momento de reflexão conjunta, pedia que guardássemos, em nome desses,

1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Queria também acrescentar que o Governo fez chegar à Mesa a informação de que se junta a este

momento, como ficou aqui já demonstrado, juntando-se-lhe os Srs. Membros do Governo presentes.

Vamos passar à nossa ordem do dia, de que consta, como todos sabem, o debate sobre o Programa de

Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas, em conjunto com vários projetos de resolução sobre uma

temática convergente, que passarei a identificar: projetos de resolução n.os

1416/XII (4.ª) — Recusa a

continuação da política de direita e propõe uma política alternativa, patriótica e de esquerda (PCP), 1440/XII

(4.ª) — Para garantir um caminho de desenvolvimento em Portugal, com justiça e igualdade (Os Verdes),

1441/XII (4.ª) — Sobre o Programa de Estabilidade 2015-2019 (PSD e CDS-PP), 1442/XII (4.ª) — Recomenda

ao Governo que proceda a uma revisão do Programa de Estabilidade 2015-2019 de modo a incluir medidas de

política que promovam o investimento, o crescimento e o emprego (PS) e 1443/XII (4.ª) — Medidas

necessárias para romper com a austeridade (BE).

Para abrir o debate, tem a palavra a Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças.

A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças (Maria Luís Albuquerque): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs.

Deputados: O ano de 2015 marca o início de um novo ciclo para Portugal, um ciclo definido pela aceleração do

crescimento económico e pela melhoria das condições de emprego, num quadro de plena integração na União

Europeia e na área do euro.

A conclusão do Programa de Ajustamento, conseguida com o esforço e a determinação dos portugueses,

foi um momento definidor da história recente do País. Comprovou os importantes resultados alcançados em

matéria de sustentabilidade das finanças públicas, o reforço da estabilidade financeira e o aumento da

competitividade da economia.

Estes resultados merecem ser reconhecidos e consolidados, mas não afastam os importantes desafios que

o País ainda tem pela frente. Desafios que devemos encarar com a mesma determinação dos últimos anos,

não apenas para preservar o que já alcançámos mas, sobretudo, para garantir que uma crise desta dimensão

jamais é repetida.

Estas são as condições necessárias para abrir um novo ciclo de prosperidade para todos os portugueses e

estão na base dos documentos estratégicos que o Governo propõe e que hoje discutimos.

Páginas Relacionadas
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 76 8 O Programa Nacional de Reformas define as polít
Pág.Página 8
Página 0009:
23 DE ABRIL DE 2015 9 As iniciativas de política orçamental propostas no Programa d
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 76 10 um crescimento, não uma aceleração, mas uma qu
Pág.Página 10
Página 0011:
23 DE ABRIL DE 2015 11 financiamento, em resultado da melhoria do saldo externo de
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 76 12 A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — Qu
Pág.Página 12
Página 0013:
23 DE ABRIL DE 2015 13 Afinal, o que é que devemos entender, Sr.ª Ministra? Há, ou
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 76 14 A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — Sr
Pág.Página 14
Página 0015:
23 DE ABRIL DE 2015 15 Sr. Deputado António Filipe, percebo que a solução que os se
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 76 16 provavelmente pode não ser uma bíblia mas é um
Pág.Página 16
Página 0017:
23 DE ABRIL DE 2015 17 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Sr. Deputa
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 76 18 as grandes empresas, pelo menos até às eleiçõe
Pág.Página 18
Página 0019:
23 DE ABRIL DE 2015 19 A Sr.ª Ministra tem de explicar esta opção, tem de explicar
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 76 20 A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Depu
Pág.Página 20
Página 0021:
23 DE ABRIL DE 2015 21 muito mais simpático estar aqui a dizer que iríamos colocar
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 76 22 partido ter estado no Governo grande parte des
Pág.Página 22
Página 0023:
23 DE ABRIL DE 2015 23 Onde o Governo propõe a continuação da submissão às exigênci
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 76 24 ponto de partida para nos lançarmos numa verda
Pág.Página 24
Página 0025:
23 DE ABRIL DE 2015 25 Os funcionários públicos, os pensionistas, a generalidade da
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 76 26 O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — O futuro
Pág.Página 26
Página 0027:
23 DE ABRIL DE 2015 27 Repito: são menos 300 000 empregos! Esta é a dimensão
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 76 28 Não se trata de coerência, mas de desespero po
Pág.Página 28
Página 0029:
23 DE ABRIL DE 2015 29 Aplausos do PS. Esse, o caminho de um enorme d
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 76 30 O Sr. Adão Silva (PSD): — Para 2016, 2017 e 20
Pág.Página 30
Página 0031:
23 DE ABRIL DE 2015 31 Agradecia que os Srs. Deputados pudessem tomar a palavra no
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 76 32 Gostaria de saber como é possível, agora que o
Pág.Página 32
Página 0033:
23 DE ABRIL DE 2015 33 O Sr. Fernando Virgílio Macedo (PSD): — Mas, Sr. Depu
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 76 34 É que a Sr.ª Deputada não teve capacidade para
Pág.Página 34
Página 0035:
23 DE ABRIL DE 2015 35 O Sr. Vice-Primeiro-Ministro, numa outra encarnação, líder d
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 76 36 Saúdo o facto de o Partido Socialista ter apre
Pág.Página 36
Página 0037:
23 DE ABRIL DE 2015 37 O Sr. João Galamba (PS): — Qual é o modelo do Governo?!
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 76 38 António José Seguro percebeu a importância de
Pág.Página 38
Página 0039:
23 DE ABRIL DE 2015 39 Em quarto lugar, Sr. Vice-Primeiro-Ministro, falemos de cois
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 76 40 Não temos medo de assumir a verdade. Não escon
Pág.Página 40