O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 92

36

Pública que, no antecedente, não dispúnhamos — é que hoje é possível perceber, nessa área dos contratos a

termo na administração central, uma tendência para uma ligeira redução. Há, efetivamente, uma tendência de

redução, a qual é muito sensível na área da administração central, na área da administração local e, também,

na área das administrações regionais, no âmbito da Região Autónoma da Madeira.

Esta figura tem utilização no âmbito da administração central, fundamentalmente no âmbito das Forças

Armadas e, também, na educação e na saúde, fruto de especificidades de determinados mecanismos de

contratação nesses setores. Não é uma opção pela contratação a termo, é a realidade objetiva desses

mecanismos contratuais que assim o exige.

Portanto, nessa dimensão, na dimensão da contratação a termo, a tendência é a de redução dessa figura.

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Muito bem esclarecido!

O Sr. Secretário de Estado da Administração Pública: — No âmbito dos falados CEI, dos contratos

emprego-inserção, é preciso perceber que esta realidade não é de agora, é uma realidade que tem um

período de vigência e de vida útil já relativamente larga e que tem sido mantida, independentemente da

orientação política dos governos que se vão sucedendo.

A lógica e o racional desta medida são conhecidos, não vou elaborar sobre ela, mas gostaria de sublinhar

um ponto muito importante, que tem a ver com a circunstância de, curiosamente, algumas considerações e

alguns exemplos dados por alguns dos Srs. Deputados relativamente a situações concretas que nos

apontavam nesta matéria, se terem focado na administração central. E é muito curioso, porque este fenómeno

tem, pelo contrário, uma expressão muito mais significativa no âmbito da administração local e abrange,

também com rigor, municípios cujos eleitos correspondem a uma pluralidade larga de orientações políticas

representadas nesta Assembleia da República.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Em Évora, no Alandroal!

O Sr. Secretário de Estado da Administração Pública: — Alguns dos Srs. Deputados que aqui referiram

esta problemática, nos municípios que são dirigidos por eleitos locais eleitos nas suas listas, têm também

significativo número de pessoas contratadas no âmbito destes contratos.

Não queria ser exaustivo, mas diria ao Sr. Deputado que, por exemplo, no município de Loures há esta

situação,…

Protestos do PCP.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Na administração local da margem Sul!

O Sr. Secretário de Estado da Administração Pública: — … e noutros municípios, enfim, do mesmo

género verificamos esta utilização.

Portanto, não é apenas na administração central que esta figura se verifica. Naturalmente, também no

município de Évora isso se verifica, e noutros municípios. Há um grupo muito significativo de municípios que

podemos encontrar a utilização desta figura e a área da administração local é onde esta utilização tem maior

dimensão e tem verdadeiramente expressão. A administração central não é comparável ao que se passa na

administração local, é um aspeto que gostaria de sublinhar.

No que se refere à administração central, pelo contrário, a tendência tem sido no sentido da sua contenção

ou mesmo redução. Por isso, quando estamos a analisar este fenómeno temos de ver com alguma atenção os

números que são apresentados e a realidade real, não a realidade retórica.

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — A realidade real!

O Sr. Secretário de Estado da Administração Pública: — Gostaria de sublinhar alguns pontos que me

parecem importantes, porque não podemos olhar para esta dimensão isolada do esforço que tem sido feito no

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 92 2 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Srs. Jorna
Pág.Página 2
Página 0003:
29 DE MAIO DE 2015 3 contrário, a precariedade é uma escolha política com um objeti
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 92 4 A segunda característica do Portugal precário é
Pág.Página 4
Página 0005:
29 DE MAIO DE 2015 5 Acabe-se com os falsos recibos verdes e crie-se um regime just
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 92 6 Esses efeitos positivos surgem pela capacidade
Pág.Página 6
Página 0007:
29 DE MAIO DE 2015 7 Sr.as e Srs. Deputados: Temos, pois, como vos dizia, ma
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 92 8 Sr.as e Srs. Deputados: Continuo a dizer
Pág.Página 8
Página 0009:
29 DE MAIO DE 2015 9 Depois, mais recentemente, e utilizando a mesma fonte, o Sr. M
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 92 10 Portanto, era bom que começasse por esclarecer
Pág.Página 10
Página 0011:
29 DE MAIO DE 2015 11 os portugueses acreditem no vosso discurso de preocupação com
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 92 12 Estas medidas caracterizam-se por ter as segui
Pág.Página 12
Página 0013:
29 DE MAIO DE 2015 13 Quanto ao trabalho temporário, que só é flexível porque promo
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 92 14 Respondendo também ao Deputado José Luís Ferre
Pág.Página 14
Página 0015:
29 DE MAIO DE 2015 15 Sr. Deputado, gostava que fizesse um raciocínio comigo: ouvi,
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 92 16 Também sabemos que, do ponto de vista das polí
Pág.Página 16
Página 0017:
29 DE MAIO DE 2015 17 precisa que haja quem faça cumprir a lei. Por isso, pergunto-
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 92 18 pensam os portugueses, o que querem é dizer qu
Pág.Página 18
Página 0019:
29 DE MAIO DE 2015 19 A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Sr.ª Presidente, Sr. M
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 92 20 A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Sr.ª Presidente,
Pág.Página 20
Página 0021:
29 DE MAIO DE 2015 21 O Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social:
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 92 22 verdadeiramente, acontecia. Foi esta maioria,
Pág.Página 22
Página 0023:
29 DE MAIO DE 2015 23 Aplausos do PS. De alguma forma, a preca
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 92 24 Mas, acima de tudo, temos de olhar para
Pág.Página 24
Página 0025:
29 DE MAIO DE 2015 25 O Partido Socialista sempre esquece convenientemente este fac
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 92 26 A Sr.ª CecíliaMeireles (CDS-PP): — Mas porque
Pág.Página 26
Página 0027:
29 DE MAIO DE 2015 27 A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): -- Não é verdade! Is
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 92 28 O Sr. Pedro Roque (PSD): — Ex.ma
Pág.Página 28
Página 0029:
29 DE MAIO DE 2015 29 demonstra o último relatório da Organização Internacional do
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 92 30 O Sr. Pedro Roque (PSD): — De resto, na sequên
Pág.Página 30
Página 0031:
29 DE MAIO DE 2015 31 segurança e garantias ligadas à perspetiva de alguma estabili
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 92 32 Tem sido um caminho duro e árduo, com sacrifíc
Pág.Página 32
Página 0033:
29 DE MAIO DE 2015 33 O Sr. DavidCosta (PCP): — Bem lembrado!
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 92 34 Portanto, o Governo vai inscrever-se. Ainda nã
Pág.Página 34
Página 0035:
29 DE MAIO DE 2015 35 O Sr. João Oliveira (PCP): — Os trabalhadores precários vivem
Pág.Página 35
Página 0037:
29 DE MAIO DE 2015 37 âmbito da Administração Pública. Não vou fazer, naturalmente,
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 92 38 Faça favor, Sr. Deputado. O Sr.
Pág.Página 38
Página 0039:
29 DE MAIO DE 2015 39 A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Sr. Presidente, Sr. Secretário
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 92 40 O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presiden
Pág.Página 40
Página 0041:
29 DE MAIO DE 2015 41 Há uma rapper chamada Capicua que tem uma música intitulada O
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 92 42 O Sr. Secretário de Estado do Emprego: — Ora,
Pág.Página 42
Página 0043:
29 DE MAIO DE 2015 43 Mas não é só mais emprego. O desemprego está ainda num nível
Pág.Página 43