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I SÉRIE — NÚMERO 99

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O Sr. Nuno Sá (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O PSD e o CDS-PP não perdem uma

oportunidade para debater o passado. Tentam tudo para o fazer. E, hoje, tentaram novamente.

Sr.as

e Srs. Deputados do PSD e do CDS, tenho a dizer-lhes que o passado não vos favorece. E tenho

factos que apontam nesse sentido.

Protestos do CDS-PP.

Tenham calma! Vou dar-vos dois factos.

Primeiro trimestre de 2011: 9000 empregos destruídos. Último trimestre de 2011 — governação do PSD e

do CDS: 140 000 empregos destruídos.

Aplausos do PS.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Foi graças à vossa governação que fecharam empresas em 2011!

O Sr. Nuno Sá (PS): — Mas tenho mais factos: as Sr.as

e os Srs. Deputados do PSD e do CDS podem

andar por onde andarem que não encontram nenhum indicador em matéria de desigualdade e de pobreza que

refira que estamos melhor agora do que em 2011! Repito, nenhum indicador!

Aplausos do PS.

Portanto, não vão conseguir fugir ao debate dos vossos quatro anos de governação. Não vão conseguir

fugir!

Protestos do CDS-PP.

Então, vamos discutir o presente e o futuro, que é o que interessa aos portugueses. Os portugueses

reclamam compromissos de médio e longo prazo em questões fundamentais, com horizonte, com futuro, e um

deles é precisamente haver uma estratégia de erradicação da pobreza.

O plano do Governo, ao longo de quatro anos, não resultou: há mais desemprego, chegando aos 18%;

menos rendimentos; agravaram-se os problemas de coesão social. Qual foi a resposta do PSD e do CDS?

Cortes!

Aplausos do PS.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — E qual foi a resposta do PS?!

O Sr. Nuno Sá (PS): — O Estado social foi o bode expiatório, foi o principal pagador líquido da fatura da

austeridade que vocês quiseram implementar. Estamos perante um índice de pobreza nunca visto em

Portugal!

O projeto de deliberação que o Partido Socialista apresentou na semana passada para reforçar o papel do

Parlamento numa estratégia de erradicação da pobreza, em conjunto com os parceiros sociais, com a

sociedade, mobilizando todos os portugueses, é o caminho que temos de seguir e entendemos que a iniciativa

do Bloco de Esquerda representa um contributo para esse debate.

O Partido Socialista vai abster-se na votação deste diploma do Bloco de Esquerda. E vai abster-se

precisamente porque é um caminho que tem de ser aprofundado, Sr.ª Deputada Catarina Martins. E digo-lhe

porquê: os parceiros sociais têm de ser envolvidos em muitas das medidas que querem implementar. É

preciso consenso social, precisamos da força dos portugueses!

Aplausos do PS.

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