O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 24

10

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado André Silva.

O Sr. André Silva (PAN): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados, o apoio à

agricultura biológica deve ser amplamente considerado na política orçamental, uma vez que é um meio para

atingir objetivos de saúde pública e ambientais. É com base neste pressuposto e com o objetivo de contribuir

com soluções para alguns dos principais problemas desta fileira, nas suas diversas áreas, que trazemos esta

proposta ao debate.

Esta é uma medida que pretende promover uma justa equidade comercial e concorrencial, visto que,

atualmente, um agricultor que produza em modo biológico, ou seja, de forma mais sustentável, com práticas

regenerativas e que contribui para uma alimentação mais saudável e livre de agrotóxicos, tem sido, económica

e concorrencialmente, prejudicado face ao agricultor convencional, cujo modo de produção tem enormes

impactos ambientais e que faz entrar agentes químicos na cadeia alimentar, sem uma despesa acrescida, que

se verifica para os produtores biológicos decorrente da necessária certificação.

Propomos, então, que os gastos suportados com a certificação biológica do produtor agrícola que não se

verificam na produção convencional ou integrada sejam majorados em valor correspondente a 140% do

respetivo montante, para efeitos da determinação do lucro tributável ou do rendimento coletável.

Isto significa que os agricultores que queiram produzir em modo biológico irão usufruir de um benefício fiscal

na certificação das suas produções, ou seja, esta majoração vem permitir inflacionar o valor da dedução para

que o agricultor biológico possa ter uma compensação na devolução do seu IRC ou IRS.

O Governo reconheceu esta medida como essencial para o desenvolvimento da fileira da agricultura biológica

e, como tal, irá acompanhá-la.

Em Portugal, e no mercado europeu, a evolução da procura é superior à da oferta, sendo que o País importa

excessiva e desnecessariamente produtos provenientes da agricultura biológica, contribuindo para o aumento

do défice da balança comercial, tendência que pode ser invertida com políticas ajustadas às necessidades do

mercado e à capacidade produtiva do País.

São conhecidos e estão amplamente documentados e estudados os benefícios da agricultura biológica nas

mais diversas áreas: na saúde, uma vez que está isenta de produtos químicos de síntese, como pesticidas e

herbicidas, para além de não usar antibióticos e outros produtos que aceleram o crescimento dos animais; e no

ambiente, porque, para além de o proteger, evita a contaminação dos solos, dos recursos hídricos e tem um

contributo muito menor para as emissões de gases com efeito de estufa.

O PAN continuará a defender formas de produção de alimentos mais saudáveis e sustentáveis em detrimento

das políticas agrícolas dominantes e obsoletas que ainda privilegiam a agricultura e a pecuária intensivas, pois

tem havido fortes apoios financeiros à suinicultura e ao negócio do leite, setores da esfera privada que são

sorvedouros do dinheiro público em muitos milhões de euros.

É com enorme expectativa que o PAN aguarda o anúncio público, por parte do Governo, da estratégia

nacional para a agricultura biológica — até agora inexistente em Portugal —, que contou com a colaboração do

PAN, que reuniu e entregou ao Governo um documento com 20 contributos.

O Governo dá, assim, sinais de que também procura acompanhar a alteração de hábitos alimentares a que

se assiste na sociedade portuguesa.

Acreditamos que a sensibilidade e a vontade política vão sendo cada vez mais consensuais sobre a

necessidade de cooperação em torno de políticas que fortaleçam um setor com forte potencial para proporcionar

uma elevada sustentabilidade económica, social e ambiental.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Carla Cruz.

A Sr.ª CarlaCruz (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, o Governo

PSD/CDS-PP aumentou brutalmente as taxas moderadoras e retirou a isenção a muitos que as tinham.

No Orçamento do Estado para 2016 iniciou-se um caminho de redução do valor das taxas moderadoras e de

isenção para doentes e outros.

O PCP, por considerar que no ano de 2017 devíamos prosseguir com esse caminho iniciado em 2016,

apresenta uma proposta que recupera o regime de isenção para doentes crónicos, que existia antes das

Páginas Relacionadas
Página 0003:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 3 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, Srs. Membros d
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 24 4 O PSD queixa-se que o apoio para o hospital é i
Pág.Página 4
Página 0005:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 5 Hoje, existem vários fatores internacionais que ajudariam
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 24 6 Protestos de Deputados do PSD.
Pág.Página 6
Página 0007:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 7 Aplausos do PS. O Sr. Presidente: — Tem a pal
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 24 8 O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Vou ter
Pág.Página 8
Página 0009:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 9 O PSD não tem feito outra coisa a não ser usar a Caixa com
Pág.Página 9
Página 0011:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 11 alterações produzidas pelo anterior Governo PSD/CDS-PP. O
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 24 12 A Sr.ª SandraCunha (BE): — Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 12
Página 0013:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 13 O Sr. CarlosAbreuAmorim (PSD): — Vá comigo para a Comissã
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 24 14 O Sr. António Leitão Amaro (PSD): — Muito bem!
Pág.Página 14
Página 0015:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 15 Na oposição, os senhores defendem a descida dos impostos,
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 24 16 Submetida à votação, foi aprovada por unanimid
Pág.Página 16
Página 0017:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 17 O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, então, a proposta 58-
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 24 18 Peço aos Srs. Deputados que estão de pé, em pl
Pág.Página 18
Página 0019:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 19 Vamos votar a proposta 143-C, apresentada pelo BE, de eli
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 24 20 Vamos votar o n.º 3 do artigo 16.º da Lei n.º
Pág.Página 20
Página 0021:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 21 Vamos, agora, votar a proposta 91-C, apresentada p
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 24 22 Submetida à votação, foi aprovada, com votos a
Pág.Página 22
Página 0023:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 23 O Sr. Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 24 24 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos
Pág.Página 24
Página 0025:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 25 Em nome do PAN, tem a palavra o Sr. Deputado André Silva.
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 24 26 reduzida quando exercessem a sua atividade no
Pág.Página 26
Página 0027:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 27 Aplausos de Os Verdes e do PCP. O Sr. Presi
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 24 28 Aplausos do PCP e de Deputados do PS. <
Pág.Página 28
Página 0029:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 29 O conjunto dos trabalhadores é beneficiado pelo aumento d
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 24 30 Vivíamos um momento essencial: depois de anos
Pág.Página 30
Página 0031:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 31 os Deputados, ou quase todos, que ouvimos falam, falam, f
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 24 32 Aplausos do CDS-PP. Percebo que
Pág.Página 32
Página 0033:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 33 enganar os portugueses, e, sobretudo, lembra-nos um «film
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 24 34 que há um compromisso dos eleitos, dos que têm
Pág.Página 34
Página 0035:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 35 O saldo primário do nosso País, 5000 milhões de euros, va
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 24 36 Aplausos do BE. O Sr. Presidente:
Pág.Página 36
Página 0037:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 37 É por essas e por outras que a oposição perde créditos to
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 24 38 institucionalizar o Conselho de Concertação Te
Pág.Página 38
Página 0039:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 39 O Sr. Presidente: — Em nome do Grupo Parlamentar do PSD,
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 24 40 O Sr. José de Matos Correia (PSD): — Onde estã
Pág.Página 40
Página 0041:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 41 Neste particular, a comparação entre Portugal e Espanha a
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 24 42 aumento já a partir de janeiro e fazê-lo sem d
Pág.Página 42
Página 0043:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 43 Tal atitude permitiu, ainda assim, uma importante clarifi
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 24 44 projetos, dos mais simples aos mais ambiciosos
Pág.Página 44
Página 0045:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 45 O Orçamento do Estado para 2017 releva os problemas das e
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 24 46 A Sr.ª Teresa Morais (PSD): — Ah, pois
Pág.Página 46
Página 0047:
30 DE NOVEMBRO DE 2016 47 Estamos, agora, em condições de pensar politicamente a ma
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 24 48 Um futuro onde as Forças Armadas e de seguranç
Pág.Página 48