16 DE MARÇO DE 2019
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Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação
Relativas ao Voto n.º 764/XIII/4.ª:
Não tendo sido aceites pelo proponente do voto a proposta formulada no sentido de assegurar, em sede de
Comissão de Negócios Estrangeiros, uma discussão com vista à consensualização de uma tomada de posição
abrangente em torno do tema, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista não pode acompanhar com voto
favorável a posição apresentada, lamentando a indisponibilidade para o diálogo e concertação de uma solução
que pudesse ser aceite de forma abrangente.
O Grupo Parlamentar do Partido Socialista.
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O Voto n.º 764/XIII/4ª (PAN) mereceu a minha abstenção, não acompanhando o sentido de voto do Grupo
Parlamentar do Partido Socialista – contra.
Face ao histórico do meu posicionamento sobre este tema entendo esclarecer:
1 – Só não votei favoravelmente esta iniciativa dada a irredutível indisponibilidade do Deputado do PAN em
encontrar um texto de consenso capaz de ser votado pelo Grupo Parlamentar do PS.
2- Como é público e notório, qualquer iniciativa de solidariedade com as vítimas e com o povo tibetano
merecerá sempre o meu voto favorável; tal só não aconteceu desta vez devido ao anteriormente mencionado e
porque a direção do Grupo Parlamentar do PS se comprometeu a apresentar uma iniciativa de idêntico sentido
à qual me associarei.
Lisboa e Assembleia da República, 18 de março de 2019.
A Deputada do Grupo Parlamentar do PS, Isabel Santos.
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Abstive-me no presente voto por considerar que tal sentido de voto corresponde à vontade maioritária do
Grupo Parlamentar do qual sou Presidente. Nessa qualidade, entendo que devo fazer prevalecer a orientação
geral dos Deputados que dirijo, em detrimento da minha posição pessoal. No entanto, e por isso mesmo, em
sede de declaração de voto, não posso deixar de referir que, lamentando profundamente todas as mortes
ocorridas no Tibete nos últimos 60 anos, entendo que à luz das regras do Direito Internacional público vigente,
das decisões das organizações internacionais a que Portugal pertence e das decisões de inúmeros governos,
entre os quais os que apoiei, nunca Portugal defendeu o reconhecimento unilateral de direito à autodeterminação
do Tibete, razão pela qual teria votado contra o presente voto.
19 de março de 2019.
O Deputado do Grupo Parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães.
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A cultura e tradições do povo do Tibete devem ser respeitadas e promovidas. Também o povo do Tibete,
como qualquer povo do mundo, merece e tem direito em viver em liberdade.
O Deputado do Grupo Parlamentar do PSD, Paulo Neves.
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