10 DE JULHO DE 2021
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Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
O Sr. Secretário vai ainda anunciar algumas iniciativas legislativas que deram entrada na Mesa.
O Sr. Secretário (Diogo Leão): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, deram entrada na Mesa, e foram admitidos pelo Sr. Presidente, os Projetos de Resolução n.os 1399/XIV/2.ª (CH), que baixa à 2.ª Comissão,
1400/XIV/2.ª (PCP), que baixa à 9.ª Comissão, 1401/XIV/2.ª (PAR), 1402/XIV/2.ª (PS), que baixa à 11.ª
Comissão, e 1403/XIV/2.ª (BE), que baixa à 7.ª Comissão, em conexão com a 11.ª
Se me der licença, Sr. Presidente, anuncio também que estiveram presentes na sessão de hoje, por
videoconferência, os Srs. Deputados Paulo Porto e Pedro Cegonho, do PS, João Cotrim de Figueiredo, do IL,
Emília Cerqueira, do PSD, e Diana Ferreira, do PCP.
É tudo, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Srs. Deputados, a próxima reunião plenária será no dia 20 de julho, às 15 horas, e da ordem do dia consta como primeiro ponto uma fixação requerida pelo IL, em que serão
discutidos, em conjunto, os Projetos de Lei n.os 890/XIV/2.ª (IL) — Protege a liberdade de expressão online,
884/XIV/2.ª (PS) — Desenvolve o regime do artigo 6.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital,
assegurando o apoio às entidades privadas que exerçam atividades de verificação de factos e de atribuição de
selos de qualidade, 888/XIV/2.ª (CDS-PP) — Elimina da Lei n.º 27/2021, de 17 de maio (Carta Portuguesa de
Direitos Humanos na era digital), a criação do conceito de desinformação e a previsão de apoios e incentivos
estatais à atribuição de selos de qualidade a órgãos de comunicação social e 914/XIV/2.ª (PAN) — Procede à
alteração da Lei n.º 27/2021, de 17 de maio, que aprova a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital.
No fim, haverá votações.
Desejo a todos uma boa sexta-feira e um bom fim de semana.
Está encerrada a sessão.
Eram 13 horas e 7 minutos.
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Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação
Relativa ao Projeto de Voto n.º 633/XIV/2.ª:
Votei a favor do voto de preocupação pelo Sahara Ocidental, que foi rejeitado na sessão plenária de 9 de
julho de 2021.
O projeto de voto de preocupação pelo impasse no regresso às negociações para resolver o estatuto do
Sahara Ocidental foi apresentado por mim na reunião de 7 de julho de 2021 da Comissão de Negócios
Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, tendo sido debatido e aprovado como voto da Comissão, com o voto
favorável do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.
O teor do voto, tal como tive oportunidade de salientar nesse debate, procurou refletir o consenso verificado
entre todos os grupos parlamentares aquando da audição da Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental
realizada a 13 de abril de 2021. Nesse sentido, fiz circular por todos os membros da Comissão uma primeira
versão de anteprojeto do voto, solicitando os contributos e sugestões que entendessem convenientes. Apenas
os Grupos Parlamentares do PS e do BE remeteram contribuições, que foram contempladas e integradas no
texto apresentado à reunião de 7 de julho.
No debate, o PSD e o CDS levantaram objeções à comparação com o caso de Timor-Leste e a que fosse
mencionado no texto «o exercício do direito à autodeterminação do povo do Sahara Ocidental». Sustentei que
o paralelismo com Timor-Leste é público e notório, que a solidariedade com o povo do Sahara Ocidental é, em
Timor-Leste, uma questão de Estado e que a omissão pretendida é inaceitável porque é justamente o não
cumprimento do «exercício do direito à autodeterminação» e a correspondente violação do Direito Internacional,
a causa do conflito e a justificação da missão das Nações Unidas.