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I SÉRIE — NÚMERO 30

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extraordinárias, deixando muitas vezes as suas famílias para trás, de modo a manter os serviços de saúde a

funcionar?

Sr.ª Ministra, resiliência é os profissionais continuarem a trabalhar pelos doentes e a lutar pelo SNS, apesar

da vossa governação.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Ah, ah, ah…!

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Os profissionais de saúde exercem as suas funções para servir os doentes. Para isso, precisam dos mínimos de dignidade, de respeito e de reconhecimento; precisam de

acesso a condições de trabalho, desde as carreiras ao acesso às tecnologias que permitam o exercício clínico

de acordo com o estado da arte; e, essencialmente, precisam dos meios necessários para melhor servir as

populações, meios esses que, hoje, não existem.

No fundo, o País precisa de uma visão para o futuro da saúde, uma visão que, em seis anos de Governo,

os socialistas foram incapazes de oferecer.

Por isso, chegou a hora de mudar. No próximo dia 30 de janeiro, o PSD assume-se como a única

alternativa reformista capaz de recuperar o Serviço Nacional de Saúde com rigor e sem facilitismos.

Se merecermos a confiança dos portugueses, assumiremos como prioritária a proteção de quem está em

situação de maior vulnerabilidade, colocando as pessoas novamente em primeiro lugar.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, tem um pedido de esclarecimento da Sr.ª Deputada Maria Antónia Almeida Santos, do Grupo Parlamentar do PS.

O Sr. João Oliveira (PCP): — O PSD não tem tempo para responder ao pedido de esclarecimento!

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, Srs. Membros do Governo, percebemos agora que o PSD quis transformar o Hemiciclo num palco em ambiente de campanha pré-

eleitoral, mas de propostas concretas para a resolução de problemas pouco conhecemos, além do tradicional

livro de cheques que o PSD usa, quando se quer demitir das suas responsabilidades, ao encaminhar os

doentes para o setor privado,…

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Bem lembrado!

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — … transformando, assim, o Serviço Nacional de Saúde num serviço mínimo para os mais desfavorecidos.

Mas, Sr. Deputado, a nossa visão é outra: é a de um Estado social forte e universal que atenue as

desigualdades através de prestações próximas, humanizadas e que não discrimine ninguém em função de

apólices ou, mesmo, da situação económica.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — É esta diferença de visão sobre as mais elementares funções sociais do Estado que acaba por servir de pretexto para o PSD apoucar os feitos do Serviço Nacional

de Saúde,…

Aplausos do PS.

… esse sim, assente em quase 140 000 profissionais de saúde, que diariamente dão o melhor de si para a

prestação dos cuidados de saúde, desde os centros de saúde às mais sofisticadas intervenções cirúrgicas nos

hospitais.

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