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I SÉRIE — NÚMERO 3

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dos Deputados, como os do seu Governo, como os carros do seu Governo e de todos os que andam a viver do

Estado português.

Aplausos do CH.

É isso que custa muito em Portugal! É que os portugueses sentem que pagam, com um sacrifício enorme,

impostos para sustentar clientelas que não acabam e aqueles que não querem fazer nada.

Por isso, um Primeiro-Ministro que diz que terminámos a austeridade só pode ser uma de duas coisas: um

ministro da propaganda ou um ministro que não vive no País em que todos nós temos de viver.

Mas hoje António Costa foi mais longe e disse que o Governo socialista nos trouxe o famoso crescimento e

não o diabo. É curioso que um Primeiro-Ministro fale de crescimento quando fomos ultrapassados por países

que ainda há pouco tempo tinham uma cortina a cair-lhes em cima e o peso do comunismo a cair-lhes em cima.

Aplausos do CH.

É este o País que querem para Portugal, um País que se deixa ultrapassar por países de Leste?! Se eu fosse

a si, Sr. Primeiro-Ministro, quando chegasse a este Parlamento, dizia: «Desculpem! Desculpem a incompetência

brutal do Governo que nos trouxe até aqui.»

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

O Sr. André Ventura (CH) — Se fosse a si, chegava à Europa e dizia: «Desculpem! Desculpem a

incompetência brutal que nos deixou na cauda da Europa.»

É muito, muito prazeroso ouvir socialistas e comunistas sobre esta matéria.

Daqui a pouco teremos as celebrações do 25 de Abril, as tais que o ministro diligentemente organizou por

5000 € por mês.

Risos do Deputado do CH Pedro Pinto.

E sobre essas celebrações do 25 de Abril, que serão em breve, os portugueses têm de saber isto: no índice

de desenvolvimento humano, em 1975, Portugal estava na 23.ª posição; em 2019, está na 38.ª posição. Essa é

a realidade que dói e que muitos não querem ver. É a realidade de um País que não avançou, um País que

regrediu e um País que, com décadas de socialismo, continua a ficar para trás e a empobrecer. Expliquem-nos

lá como é que estamos mais atrás do que em 1975!

Aplausos do CH.

E o Sr. Primeiro-Ministro pode dizer que não com a cabeça, mas é verdade.

Veio aqui hoje saudar a eleição de uma Deputada luso-descendente e é bonito de ver. O que não é bonito

de ver é a história que está por detrás da eleição dessa Deputada. A vergonha e a humilhação dos nossos

compatriotas lá fora, que mais uma vez não receberam boletins, que mais uma vez não conseguiram votar nos

consulados, que mais uma vez tiveram trapalhada atrás de trapalhada, porque há dois partidos que há 47 anos

não conseguem organizar umas eleições decentes para um País que tem milhões, milhões e milhões a viver lá

fora, que são os nossos emigrantes. Isso é que era de dizer aqui, hoje, em vez de saudar uma Deputada!

Aplausos do CH.

Por isso, Sr. Primeiro-Ministro, neste debate sobre o Programa do Governo vou-lhe deixar algumas perguntas

a que gostava mesmo que respondesse, porque isto é um Parlamento e não o Big Brother.

Vozes do PS: — Ai é, é!

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