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I SÉRIE — NÚMERO 5

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A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Por isso, o PCP condena todo o caminho de ingerência, violência e

confrontação: o golpe de Estado de 2014, promovido pelos Estados Unidos da América na Ucrânia,…

Protestos do CH.

… que instaurou um poder xenófobo e belicista, a recente intervenção militar da Rússia na Ucrânia e a

intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos da América, da NATO e da União Europeia.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — E da Coreia do Norte!?

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Continuaremos, hoje como ontem, a rejeitar o caminho da escalada militarista,

do envio de equipamento militar cada vez mais sofisticado, da imposição de sanções, porque esse é o caminho

de quem defende a guerra, de quem não quer parar o conflito, de quem, na verdade, é indiferente ao sofrimento

do povo ucraniano e do povo russo. Esse é o caminho de quem quer impor a via militar e a guerra económica,

independentemente da destruição e do desastre económico e social que daí possam resultar para aqueles dois

povos.

Protestos do Deputado do IL Rodrigo Saraiva.

A instigação da guerra na Ucrânia por meses, ou até anos, como perspetivam o Presidente dos Estados

Unidos da América ou o Secretário-Geral da NATO, certamente à custa da morte de ucranianos e russos, revela

que a paz não está no seu horizonte.

Contra esse caminho da guerra, o PCP continuará a defender o caminho da paz,…

Protestos do CH e do IL.

… a afirmar que é urgente inverter a escalada de confronto económico e belicista em curso…

O Sr. André Ventura (CH): — É uma vergonha!!

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — … e que é necessário intervir para alcançar um cessar-fogo e uma solução

negociada, que garanta uma resposta comum aos problemas de segurança e de desarmamento na Europa, o

cumprimento dos princípios da Carta da ONU, do direito internacional, da Ata Final da Conferência de

Helsínquia. É ainda indispensável intervir para travar o aproveitamento da guerra e das sanções como pretexto

para agravar as condições de vida dos trabalhadores e dos povos.

O PCP está solidário com as vítimas da guerra na Ucrânia, que já dura há oito anos, e condena todos os atos

criminosos contra as populações, nomeadamente em cenário de guerra, que tenham ocorrido ou ocorram na

Ucrânia, tal como condena os que ocorreram ou ocorram no Iraque, no Afeganistão, na Líbia ou em qualquer

outro país.

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Ah, pois!

O Sr. André Ventura (CH): — Na Coreia, na Venezuela, em Cuba…

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Por isso, o PCP considera que é necessária uma cabal e rigorosa investigação

das situações ocorridas na Ucrânia, feita por entidades efetivamente independentes, que contribua para o

apuramento da verdade e não para, a partir de falsas situações e operações de manipulação, fomentar linhas

de provocação para justificar, junto da opinião pública,…

Protestos de Deputados do PSD, do CH e do IL.

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