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27 DE OUTUBRO DE 2022

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Em debate democrático, contínuo, mas não caindo na armadilha que eleva a voz para disfarçar a fraqueza

da palavra, continuaremos neste grupo parlamentar a convocar todos os setores da sociedade, todas as famílias,

incluindo a família da Ana, as empresas e o Governo para que 2023 seja uma etapa firme e irreversível rumo a

2050, que, bem o sabemos, é já depois de amanhã.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, tem dois pedidos de esclarecimento. Para formular o primeiro pedido, tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Oliveira, do PSD.

O Sr. Hugo Patrício Oliveira (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, Sr. Deputado, numa visão real do nosso País, onde impera o verdadeiro empobrecimento imposto

por este Governo, digo, de uma forma muito rápida, que nas IPSS (instituições particulares de solidariedade

social) está em causa a sustentabilidade de milhares de instituições que lutam diariamente para continuar a

prestar apoio a milhares de utentes com falta de financiamento com o aumento da energia e custos de contexto.

Quanto à energia, os portugueses, com a chegada do inverno, já tremem de medo com aquilo que aí vem e

também vão tremer de frio porque não terão meios para fazer face ao aumento do custo da energia. Só falta

mesmo o Governo dizer «aproveitem os 125 € e comprem cobertores». A incompetência do Governo na gestão

dos recursos hídricos é brutal. Só falta o Governo vir dizer aos portugueses para se aquecerem ou, então,

tomarem banho apenas uma vez por semana.

Na saúde, veja-se o empobrecimento do SNS, onde milhares de utentes mendigam serviços mínimos. E são

milhões os portugueses que, no fim do mês, fazem contas à vida.

Podia continuar este rol de empobrecimento, mas, ao ouvir o Sr. Deputado falar claramente no Mecanismo

Ibérico, ainda gostava de perceber, se quiser explicar, exatamente quem é que vai pagar, em última linha, a

diferença. Quem é que vai pagar? São os portugueses! Como? Gostava de o ouvir. Não vou falar-lhe do acordo,

porque acho que temos falado muito sobre ele e é, de facto, muito prejudicial para o nosso País.

Vozes do PS: — Oh!

O Sr. Hugo Patrício Oliveira (PSD): — Já que Jorge Palma foi citado aqui hoje, ele também canta uma música muito conhecida, Deixa-me Rir, a qual se aplica claramente a este Governo. No entanto, neste caso,

apenas posso dizer «deixem-me chorar», porque é aquilo que sinto com este Governo.

Risos do PS.

Há outra música de Jorge Palma que o Sr. Primeiro-Ministro gosta tanto de citar e que se aplica claramente

ao Governo de Portugal, que é Frágil, «sinto-me frágil». É assim que o Governo se apresenta ao País.

Sr. Deputado, peço-lhe, mais uma vez, que explique exatamente o Mecanismo Ibérico e quem é que vai

pagar a grande diferença, se são os portugueses, e de que forma o vão fazer.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para um pedido de esclarecimento, tem a palavra a Sr.ª Deputada Alma Rivera, do PCP.

A Sr.ª Alma Rivera (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Tiago Brandão Rodrigues, de facto, ainda bem que falou nos custos da energia, porque os preços da eletricidade, combustíveis e gás de botija

são dos maiores problemas das pessoas, mas também porque esse é um tema em que as opções do PS e do

seu Orçamento são claras.

É que o tal Orçamento das contas certas tem um problema com a realidade: há o Orçamento do Governo,

do PS, e, depois, há o Orçamento das pessoas, das famílias, com o qual elas têm de sobreviver.

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