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I SÉRIE — NÚMERO 56

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O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sr. Presidente, é sobre o artigo 32.º-A que vou fazer a intervenção, mas também

posso falar sobre isso também. Ao fim e ao cabo está tudo ligado.

A Sr.ª Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares falou em como este era o Orçamento do SNS, da

escola pública e da proteção social, mas este deveria ser, também, o Orçamento das forças de segurança.

Nós percebemos porque é que a Sr.ª Ministra não falou nisso, porque este Orçamento é uma fraude para as

forças de segurança.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Uma fraude total!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Já tivemos aqui, hoje, um Deputado do Partido Socialista a dizer que tudo está

bem e que há um grande investimento nas forças de segurança. Se calhar foi por isso que, no sábado passado,

a PSP (Polícia de Segurança Pública) e a GNR saíram à rua. Se calhar é por isso que, hoje mesmo, as chefias

do Corpo da Guarda Prisional estão também em greve. Como o contrato foi bem feito, como os acordos foram

bem feitos, é por isso que tudo está bem!

Portugal vive um aumento da criminalidade violenta. Essa é uma grande realidade: os gangues juvenis e a

violência nas escolas. Precisamos das forças de segurança com força, de forças de segurança fortes.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — O que é que este Orçamento tem? Pouco, muito pouco.

Como é que podemos combater a criminalidade com poucos meios, poucos homens e viaturas obsoletas?

Cada vez menos jovens querem integrar as forças de segurança.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — E porquê? Porque a carreira não é atrativa, ao contrário do que dizem os Srs.

Deputados do Partido Socialista. As tabelas remuneratórias são também pouco atrativas, ao contrário do que

disse o Sr. Ministro da Administração Interna, ali sentado, onde está agora a Sr.ª Ministra.

Este Orçamento são só falsas promessas. Vão dizer, como aqui já disseram hoje, que vão entrar muitos

elementos para as forças de segurança, PSP e GNR. E quantos é que vão sair? Isso é aquilo que não dizem!

Isso é aquilo que este Orçamento oculta e que os senhores ocultam.

Aplausos do CH.

As propostas do Chega são claras, quer para o continente quer para as regiões autónomas e visam melhorar

e dignificar a vida dos profissionais das forças de segurança. São elas: subsídio de transporte para profissionais

deslocados; forças de segurança consideradas uma profissão de desgaste rápido, com a respetiva antecipação

da reforma; e, porque é cada vez mais importante — só não vê quem não quer ver — e de elementar justiça, o

aumento do subsídio de risco. O Chega propõe um subsídio de risco de 450 €.

Esta profissão das forças de segurança é cada vez de maior risco. Diariamente, seis polícias são agredidos

em Portugal. Repito, seis polícias! São números que nos envergonham e que nos deveriam fazer refletir a todos,

nesta Casa.

O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): ⎯ Muito bem!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — O PS tem a oportunidade de ficar do lado certo da história ao apoiar estas

propostas, ou então de ficar colado à extrema-esquerda.

Ao contrário de outros, na escolha entre os bandidos e as forças de segurança, o Chega estará sempre ao

lado das forças de segurança.

Aplausos do CH.

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