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I SÉRIE — NÚMERO 88

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O debate de hoje é sobre a desigualdade, é sobre as possibilidades de um país responder aos seus serviços,

às suas crianças, aos seus jovens, é responder à educação, e isso significa, certamente, responder aos salários

dos professores. É por tudo isto que, amanhã, estaremos novamente a descer a Avenida da Liberdade.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Chegamos, assim, ao fim deste ponto do debate, pelo que vamos entrar no período de

votações.

Solicito aos serviços que ativem o mecanismo de registo.

Pausa.

Peço aos Srs. Deputados que se registem.

Pausa.

Pergunto se alguma Sr.ª Deputada ou algum Sr. Deputado não se conseguiu registar.

Pausa.

A Mesa tem a indicação de que os Srs. Deputados Bruno Aragão e Miguel Cabrita, do PS, não conseguiram

inscrever-se.

Todos os Srs. Deputados me ouviram perguntar se alguém ficou impedido de se registar… Muito bem!

Peço aos serviços que encerrem o mecanismo de verificação do quórum e publicitem o resultado.

Pausa.

Srs. Deputados, temos quórum e vamos, então, iniciar as votações.

A primeira deliberação é sobre o Projeto de Voto n.º 255/XV/1.ª (apresentado pelo BE) — De pesar pelo

falecimento de Jorge Constante Pereira. Para o ler, tem a palavra a Sr.ª Deputada Maria da Luz Rosinha.

A Sr.ª Secretária (Maria da Luz Rosinha): — Muito obrigada, Sr. Presidente. Passo a ler o projeto de voto,

que é do seguinte teor:

«Compositor, dramaturgo e pioneiro da terapia da psicomotricidade em Portugal, com um percurso associado

à cidade do Porto, faleceu em Matosinhos, no passado dia 31 de janeiro, Jorge Constante Pereira.

Terapeuta da Psicomotricidade, formado pelo Instituto das Ciências da Educação da Universidade de

Genebra, orientou as cadeiras de Psicologia da Educação e do Desenvolvimento, na Universidade Eduardo

Mondlane, em Moçambique, onde dirigiu o Centro de Estudos de Comunicação, do Instituto de Investigação

Científica.

Dedicou-se desde sempre ao ensino e foi fundador da cooperativa O Fio de Ariana. Foi ainda autor de uma

coletânea de recursos visuais e auditivos, Digo o que Faço — Faço o que Digo, para apoio ao desenvolvimento

da linguagem verbal e da comunicação na primeira infância (2.ª edição, em 2001, Areal Editores).

Dirigiu, no Porto, a delegação da Cooperativa Ludus, com Isabel Alves Costa e Ilse Losa, organismo de

divulgação e ação educativa, baseado nos princípios da pedagogia moderna, onde musicou textos de Maria

Alberta Menéres, que, cantados e tocados por alunos da cooperativa, deram forma ao disco Conversas Com

Versos, gravado nos Estúdios Rangel, como tantos outros.

É, no entanto, como compositor e dramaturgo que o público conhece as criações que nos bastidores animou

e “impregnou de música”. Um dos seus primeiros trabalhos como compositor musical foi o disco, de 1975,

Cantigas de Ida e Volta, onde musicou os poemas de Sidónio Muralha, Matilde Rosa Araújo e Maria Alberta

Menéres, interpretados por Fausto, Vitorino e Sérgio Godinho. Este foi um dos primeiros discos integralmente

dedicado ao universo infantil no pós-25 de Abril.

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