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18 DE MARÇO DE 2023

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O Sr. Bruno Nunes (CH): — Andam em ziguezague!

O Sr. Presidente (Adão Silva): — O Sr. Deputado Francisco César esgotou o seu tempo, mas tem um

pedido de esclarecimento por parte do Sr. Deputado Pedro Pinto, a quem pergunto se mantém esse pedido.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sim, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sendo assim, dou-lhe de imediato a palavra, Sr. Deputado Pedro Pinto.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Francisco César, vi que esgotou o seu tempo

propositadamente, para não responder, mas isso é um hábito que o Partido Socialista já tem.

O Sr. Francisco César (PS): — Dê-me tempo!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Ó Sr. Deputado, não precisamos de palavras bonitas! Os ucranianos não

precisam de palavras bonitas.

Quando se trata de condenar a Rússia como um Estado terrorista, os senhores o que é que fazem? No

Parlamento Europeu fizeram uma coisa, votaram de uma maneira, mas agora, em Portugal, vão votar de outra

maneira.

Aplausos do CH.

Os portugueses precisam de saber isso! Os portugueses precisam de saber que no próximo ano haverá

eleições europeias e que existem dois partidos socialistas. Existe o Partido Socialista que se apresenta às

eleições em Portugal e existe um outro, que fala a outra voz, noutro tom — aliás, como costuma fazer António

Costa, que, aqui em Portugal, não condena a imigração, mas, depois, vai para o Parlamento Europeu e a

política de imigração que defende é completamente diferente.

Existem dois partidos socialistas, existem duas vozes do Partido Socialista, uma aqui e outra no

Parlamento Europeu, e isso é lamentável!

Aplausos do CH.

Protestos do Deputado do PS Francisco César e contraprotestos do Deputado do CH Pedro Pinto.

O Sr. Presidente (Adão Silva): — Sendo assim, vamos passar à intervenção do Sr. Deputado Rui Tavares,

do Livre.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Rui Tavares (L): — Sr. Presidente, na Rússia é crime, com pena até 14 anos de prisão, designar

sequer a guerra como guerra, o que dá razão àquele velho adágio que diz que a primeira vítima da guerra é a

verdade.

Putin quer esconder que a sua guerra é uma guerra e, com isso, abre precisamente a porta a que seja

designado como «Estado terrorista», porque, se não é uma guerra, então, o que é que faz a Federação Russa

na Ucrânia, empregando grupos que são claramente terroristas e que devemos designar como tal, como o

Grupo Wagner, a milícia «kadirovita» e mesmo as milícias da DNR (República Popular de Donestsk) e da LNR

(República Popular de Lugansk)?

O que temos de fazer é ter um quadro legal europeu, como pediu o Parlamento Europeu, e a resolução que

vai a votos aqui hoje não tem nada a ver com a resolução que foi votada no Parlamento Europeu. Mas já lá

iremos, porque há uma surpresa no fim, que vai ser interessante para o proponente.

Protestos do CH.

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