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6 DE OUTUBRO DE 2023

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delas, precisamente, o EUSOUDIGITAL@Escolas, uma parceria entre o programa EUSOUDIGITAL e a

Modernização Administrativa, a 26 de outubro em qualquer escola perto de si, um autêntico filme, portanto —,

vem agora o PS desta Assembleia pedir ao PS no Governo a elaboração de um estudo alargado sobre os riscos

e desafios das tecnologias em contexto escolar, já depois de introduzir o Magalhães, em 2008, nas escolas.

O PS Governo, a propósito do mês das competências, diz que é da maior importância o desenvolvimento de

um pensamento crítico e multifacetado, para que as competências digitais promovam a inclusão, a autonomia,

o bem-estar e a justiça social. E, depois, vêm os Deputados do PS, no seu projeto de resolução, afirmar que as

tecnologias da galáxia digital continuam a provocar e a fomentar fenómenos sociais, incluindo o acentuar das

desigualdades sociais.

Caros Deputados, mas, afinal, a tecnologia promove a inclusão ou promove as desigualdades?

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Depende! Ainda não percebeu essa parte?!

A Sr.ª Sónia Ramos (PSD): — Mas, afinal, qual é o projeto do PS para a educação? O problema é que os

senhores não sabem! É a escola digital ou é a escola manual?! Em que é que ficamos?

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Depende! Ainda nem essa parte percebeu!

A Sr.ª Sónia Ramos (PSD): — Há quatro boas razões para esta «cambalhota» de todos, sobretudo deste

PS do Parlamento.

O Sr. Tiago Estevão Martins (PS): — Cambalhota?!

A Sr.ª Sónia Ramos (PSD): — Querem mascarar o fracasso da escola digital com milhares de computadores

que continuam encaixados nas escolas? Querem mascarar outro tipo de problemas ou fenómenos sociais e, de

facto, o vosso projeto de resolução responde a outras questões? Querem controlar a escola, os professores e

os alunos retirando-lhes a autonomia e a liberdade de escolha das ferramentas adequadas às aprendizagens?

Ou será que querem tudo isto de uma só cajadada?

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Até parece que as pessoas vão deixar de saber ler e escrever em papel!

A Sr.ª Sónia Ramos (PSD): — O problema disto tudo é que o PS não sabe o que é que quer. O Bloco de

Esquerda quer proibir, como sempre; o PAN quer um plano para a boa convivência na comunidade educativa;

e o PCP quer tudo em 15 medidas e mais um par de botas.

O Sr. Alfredo Maia (PCP): — O PSD o que é que quer?

O Sr. João Dias (PCP): — Quer dar a escola aos privados!

A Sr.ª Sónia Ramos (PSD): — O PSD entende que cada escola, no âmbito da sua autonomia, é responsável

perante o seu projeto educativo e as características de cada turma e de cada aluno, podendo deliberar no seu

regulamento interno — aprovado pelo Conselho Geral, onde está representada toda a comunidade educativa —

a forma de funcionamento e o seu contexto escolar. Aliás, é isto que já acontece.

Ao professor cabe decidir quais são as ferramentas mais adequadas às aprendizagens, a forma como quer

ensinar e como os seus alunos devem aprender. Entendemos que não é o PSD que se vai imiscuir na prática

pedagógica de cada professor.

O Sr. João Dias (PCP): — O PSD não sabe o que quer!

A Sr.ª Sónia Ramos (PSD): — A escola é, de facto, um ateliê de alta-costura; não é um pronto a vestir. Não

pode ser igual para todos, é de acordo com a circunstância de cada um — e essa decisão é da escola e do

professor.

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