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I SÉRIE — NÚMERO 41

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de coligação, dizer que viabiliza um Governo do PS, caso o PS ganhe; e, por fim, desapareceu com o líder do PPM, não o convidando para a apresentação do Programa Eleitoral.

O povo já percebeu e no dia 10 de março vai votar no Chega. Nas sondagens já ultrapassámos os 20 %. Somos aqueles que conhecem o País real, somos a voz dos trabalhadores, dos jovens que querem um futuro no nosso País, somos os portugueses comuns.

Termino, Sr. Presidente, hoje que deve ser a minha última intervenção nesta Sessão Legislativa, dirigindo-me a si: lamento que o senhor não tenha sido um Presidente à altura da democracia que devia imperar nesta Casa. Não foi isento, não foi imparcial, como devia ter sido, cortou a palavra a vários Deputados do Chega, quando não o devia ter feito, e não utilizou o mesmo critério com outras bancadas. Nunca despiu a camisola socialista e vestiu a camisola de líder parlamentar do PS, isto para além de ter Deputados protegidos e que, sistematicamente, dobraram o seu tempo de intervenção.

Lamento, mas não podemos andar com cravos ao peito a falar de democracia e dos 50 anos de Abril, quando, depois, pensamos que a liberdade é apenas de alguns.

Lamento que, pela primeira vez na História, esta Casa não tenha permitido a eleição de um Vice-Presidente da Assembleia da República do terceiro partido mais votado pelos portugueses.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Por nós nunca! O Sr. Pedro Pinto (CH): — Foi uma falta de respeito não ao Chega, mas aos 400 000 portugueses que nos

confiaram o seu voto. As linhas vermelhas, meus amigos, não foram a nós, mas, sim, aos portugueses e são eles que, no

próximo dia 10 de março, darão essa resposta. Aplausos do CH. O Sr. Presidente: — Para proferir uma declaração política em nome da Iniciativa Liberal, tem a palavra a

Sr.ª Deputada Joana Cordeiro. A Sr.ª Joana Cordeiro (IL): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Por um Portugal com futuro, na

Iniciativa Liberal, queremos pôr Portugal a crescer, Portugal a funcionar e Portugal mais liberal. Queremos desbloquear o potencial do País com medidas que simplifiquem a vida das pessoas, que descentralizem o poder e que contribuam para desburocratizar a economia e o Estado. Ao mesmo tempo, queremos aumentar a liberdade de escolha para que a competitividade dê aos portugueses melhores serviços públicos, com maior qualidade e a menor custo.

O Sr. Rodrigo Saraiva (IL): — Muito bem! A Sr.ª Joana Cordeiro (IL): — Para Portugal crescer, o Estado tem de deixar o mercado funcionar e

cumprir com toda a competência o seu papel de regulador. Para Portugal funcionar, o Estado deve garantir serviços públicos a todos, sem ter de impedir o resto da sociedade de os prestar. Aliás, já várias vezes aqui o dissemos, mas repito: os serviços não deixam de ser públicos se forem prestados por privados.

Para um Portugal mais liberal, o Estado tem de prestar com qualidade e eficiência as funções de soberania, assegurar o regular funcionamento das instituições, com informação, transparência e escrutínio.

«Mas o que é que não funciona?», pergunta Pedro Nuno Santos. O descalabro está à vista. Os serviços públicos estão em colapso. E Pedro Nuno Santos pergunta: «O que é que não funciona?»

Na saúde, temos hoje mais de 1 milhão e 700 000 pessoas sem médico de família, temos hoje pessoas de madrugada à porta dos centros de saúde para conseguir uma senha para uma consulta, temos hoje grávidas que não sabem onde é que vão ter os seus filhos. E Pedro Nuno Santos pergunta: «O que é que não funciona?»

Na educação, temos escolas sem professores e sem condições, temos aprendizagens atrasadas, temos creches gratuitas, mas sem vagas. E Pedro Nuno Santos pergunta: «O que é que não funciona?»

Na habitação, constroem-se muito menos casas e falhou a promessa de todas as pessoas terem uma habitação digna em 2024. E Pedro Nuno Santos pergunta: «O que é que não funciona?»

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