O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 93

18

Finalmente, Sr. Ministro, eu gostava de lhe perguntar sobre a saúde e sobre os centros temporários para

imigrantes. Soubemos hoje que vamos ter um corte — e eu peço atenção para isto — no financiamento do

alojamento para polícias, e 60 vão deixar de existir, para financiar centros temporários para imigrantes. Eu acho

que estamos a perder a cabeça de vez.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

O Sr. André Ventura (CH): — Então, nós vamos cortar nos polícias, no alojamento de quem já vive terrivelmente, para estar a construir mais centros de acolhimento de imigrantes?

Quer dizer, se querem receber quem não deve vir, já é um problema vosso, mas não vão é cortar nos polícias

e nas forças de segurança para estar a pagar a imigrantes!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Muito bem!

O Sr. André Ventura (CH): — Isso é que me parece ser completamente descabido. Portanto, eu gostava que nos dissesse se esta notícia é verdadeira ou não é verdadeira.

Finalmente, Sr. Ministro, sobre a saúde, nós temos tido um verdadeiro caos em vários hospitais do País. Era

ir este fim de semana a um hospital em particular, neste caso, o hospital de Faro, e ver camas espalhadas

pelos…

Por ter excedido o tempo de intervenção, o microfone do orador foi automaticamente desligado.

Aplausos do CH.

O Sr. Presidente: — Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. Sr. Ministro, tem 3 minutos para responder. Faça favor.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Sr. Presidente, agradeço todas as questões. Sr. Deputado Alfredo Maia, junto-me à sua intervenção no que diz respeito ao desapontamento, e até quase

alguma revolta, com os baixos salários que ainda temos no nosso País. Isso parece-me evidente. Nós sentimos

isso em todas as classes sociais, particularmente na faixa etária mais jovem, e isso está a trazer uma

consequência muito nefasta para o nosso País.

Mas, em nome da justiça, vale a pena dizer que, com este Governo, finalmente, depois de oito anos em que

a esquerda governou e em que houve uma deterioração evidente dos salários no nosso País, a página virou.

De facto, a tendência agora é outra. Nós estamos, manifestamente, a conseguir aumentar salários, e estamos

a fazê-lo com a valorização no salário mínimo nacional, mas não só, também no salário médio, onde já tivemos

um crescimento bastante significativo, longe daquilo que pretendemos, naturalmente, e longe daquilo que será

justo do ponto de vista social, mas estamos no bom caminho finalmente.

O Sr. Alfredo Maia (PCP): — Não estamos, não!

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — E, respondendo à sua questão, isso deve-se muito a um acordo tripartido que conseguimos com os diferentes parceiros sociais e à dinâmica económica que estamos a

incentivar. É por isso que o emprego está a bater recordes, que o desemprego está estabilizado, felizmente. É

por isso que as pensões também estão a crescer, é por isso que a pobreza está a ser combatida e é por isso

que estamos a começar, ao fim de apenas 10 meses, a mostrar resultados.

No que diz respeito aos estágios profissionais, nós estamos a monitorizar, a acompanhar e a rever a

realidade, e estamos principalmente a monitorizar e a avaliar permanentemente aquilo que é a empregabilidade

desses mesmos estágios, para podermos corrigir algo que consideremos que não esteja a ir no melhor sentido.

Sr. Deputado Jorge Pinto, não me parece particularmente feliz, num debate em que falamos da degradação

de serviços públicos, trazer a RTP, porque, para nós, a RTP tem de ser valorizada.

Páginas Relacionadas
Página 0019:
27 DE FEVEREIRO DE 2025 19 O Sr. Jorge Pinto (L): — Para nós também! O Sr.
Pág.Página 19