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II Série — Número 71
Quarta-feira, 4 de Junho de 1986
DIÁRIO
da Assembleia da República
IV LEGISLATURA
1.ª SESSÃO LEGISLATIVA (1985-1986)
SUMÁRIO
Proposta de te] n.° 23/IV (Lei das Finanças Locais):
Parecer da Comissão de Administração Interna e Poder Local sobre a proposta de lei e sobre os projectos de lei n.M ll/IV (PCP), 176/IV (PRD), 223/IV (CDS) e 225/IV (PS).
Projectos de lei:
N.° 11/IV (regime de finanças locais e delimitação e coordenação das actuações das administrações central e municipal relativamente aos respectivos investimentos):
V. Proposta de lei n.' 23/IV.
N.° 176/IV (finanças locais):
V. Proposta de lei n.° 23/IV. Propostas de alteração e de aditamento apresentadas pelo PRD.
N." 223/IV (finanças locais):
V. Proposta de lei n.° 23/IV.
N.° 225/IV — Finanças locais (apresentado pelo PS).
Petição n.' St/W:
Da Associação Portuguesa dos Técnicos de Farmácia solicitando a revogação e substituição da Lei n.° 2125, de 20 de Março de 1965 (promulga as bases para o exercício da actividade de farmácia).
Requerimentos:
N.° 1534/IV (!.•) —Do deputado Defensor de Moura (PRD) ao Ministério da Saúde sobre o planeamento da saúde, a rede hospitalar e o Hospital de Ponte de Lima.
N." 1535/IV (1.°) —Do deptuado Pinho da Silva (PRD) ao mesmo Ministério acerca da situação na Maternidade de Júlio Dinis, no Porto.
N." 1536/IV (1.°) — Do mesmo deputado ao Ministério da Educação e Cultura relativo a subsídios do Instituto de Acção Social Escolar para livros e suplemento alimentar no ensino primário.
N.° 1537/1V (l.*) — Do deputado António Sousa Pereira (PRD) ao Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares sobre violações da R1P ao Decreto-Lei n." 303/83, de 28 de lunho.
N.° 1538/IV (1.") — Do mesmo deputado ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações acerca do inquérito às causas do desabamento de um prédio em Matosinhos.
N.° 1539/IV (1.°) — Do mesmo deputado à Junta de Energia Nuclear relativo aos índices de radioactividade do rio Tejo.
N.° 1540/lV (1.°) — Do mesmo deputado à Câmara Municipal do Porto sobre a poluição produzida por autocarros.
N.° 1541/1V (1.°) — Do mesmo deputado ao Ministério da Administração Intema acerca do teste de alcoolemia a agentes da Polícia de Segurança Pública.
N." 1542/IV (1.°) — Do mesmo deputado à Camara Municipal do Porto relativo ao edifício da antiga Cadeia da Relação do Porto.
N.° 1543/1V (1") — Do mesmo deputado ao conselho de gerência da Electricidade de Portugal (EDP), E. P., solicitando cópia de um estudo que recomenda a construção de centrais nucleares em Portugal.
N." 1544/IV (!.') — Do mesmo deputado ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre propaganda de bebidas alcoólicas nas estradas portuguesas.
N." 1545/IV (1.') —Do mesmo deputado à Câmara Municipal do Porto relativo à segurança dos centros comerciais daquela cidade.
N.° 1546/1V (1°) — Do mesmo deputado ao Ministério da Administração Intema sobre fiscalização do ruído produzido por motos e velocípedes com motor.
N.° 1547/IV (1.*) —Do deputado António Feu (PRD) à Secretaria de Estado do Orçamento sobre a recente proibição de trânsito de mercadorias pela fronteira de Vila Verde de Ficalho.
N." 1548/IV (1") — Do mesmo deputado à Secretaria de Estado do Turismo relativo à atribuição do índice 0 ao concelho de Aljezur.
N.° 1549/IV (1.°) — Do deputado Barros Madeira (PRD) ao Centro de Segurança Social do distrito de Faro sobre qual o montante das dívidas à Segurança Social dos hotéis, aldeamentos turísticos e empresas do mesmo ramo.
N.° 1550/IV (1.") — Do mesmo deputado ao conselho de gerência da Electricidade de Portugal (EDP), E. P., sobre qual o montante da divida dos hotéis e aldeamentos turísticos do Algarve em consumo de electricidade.
N.° 1551/1V (1.') —Do deputado Francisco Fernandes (PRD) ao Ministério da Educação e Cultura acerca das instalações da Escola Secundária n.° 2 de Vila Franca de Xira.
N.° 1552/IV (!.•) — Da deputada Maria Santos (Indep.) & Delegação do Porto do Ministério da Indústria e Comércio sobre a situação actual da poluição provocada pela Fábrica Pachancho em Braga.
N." 1553/1V (!.*) — Da mesma deputada à Câmara Municipal de Braga relativo ao problema referido no requerimento n.° 80/1V (I.*).
N.° 1554/lV (1.") — Do deputado Raul Junqueiro (PS) ao Ministério da Educação e Cultura relativo ao plano de emergência no sector educativo para Lamego e Região Douro Sul.
N.° 1555/1V (1.*) — Do mesmo deputado ao Ministério da Saúde acerca das obras de remodelação do Hospital Distrital de Lamego.
N.° 1556/IV (1.*) — Do deputado Octávio Teixeira (PCP) ao Ministério das Finanças solicitando informações dos
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resultados obtidos da distribuição do crédito bancário por «graus de risco».
N." 1557/lV (l.0) —Dos deputados Zita Seabra e Carlos Carvalhas (PCP) ao Governo sobre a renovação do equipamento balnear e turístico das Termas de São Pedro do Sul e a construção da estrada Arouca-Sâo Pedro do Sul pela serra.
N." 1558/1V (1.°) — Do deputado José Apolinário (PS) ao Ministério da Educação e Cultura acerca da integração de alunos nas futuras ex-escolas normais de educadores de infância ou das escolas de magistério primário na correspondente escola superior de educação.
N.° 1559/IV (1.*) — Do mesmo deputado ao mesmo Ministério relativo a numerus clausus no ensino superior não público.
N.' 1560/IV (!.") — Do mesmo deputado ao Ministério do Plano e da Administração do Território pedindo o envio de algumas publicações.
N." 1561/IV (1.°) — Do mesmo deputado ao Ministério da Educação e Cultura sobre a eventual existência de estudos prévios tendentes à criação de um Instituto Superior de Estudos Marítimos.
N.° 1562/IV (!.*) — Do mesmo deputado ao Ministério das Finanças sobre qual a evolução numérica dos pedidos de apoio financeiro para aquisição de habitação própria por parte dos jovens entre Maio de 1985 e Ma/o de 1986.
N.' 1563/IV (1.°) — Da deputada Maria Santos (Indep.) ao Ministério do Plano e da Administração do Território acerca da construção de um pavilhão que se destina à implantação de uma indústria de exploração de águas de mesa.
N.° 1564/IV (1.°) — Da mesma deputada ò Câmara Municipal de Gouveia pedindo elementos relativos à construção dc uma fábrica na estrada nacional n.° 232.
N." 1565/IV (1.°) — Da mesma deputada à Direcção-Geral de Geologia e Minas sobre se existe algum processo de licenciamento de uma unidade de engarrafamento de águas de mesa propriedade do Sr. Manuel Jacinto Alves.
N." 1566/lV (1.°) —Da mesma deputada à Secretaria de Estado do Ambiente e Recursos Naturais sobre o mesmo assunto.
N.° 1567/ÍV (!.") — Dos deputados António Mota e Margarida Tengarrinha (PCP) ao Ministério da AgricuSlura, Pescas e Alimentação sobre a possível venda da ex--Cooperativa Os Pioneiros.
N.° 1568/IV (l.") — Do deputado Barbosa da Costa (PRD) à Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário sobre cursos de alfabetização de adultos.
Respostas a requerimentos:
Da Secretaria de Estado do Turismo ao requerimento n.° 67/1V
Do Ministério do Trabalho e Segurança Social ao requerimento n.° 187/IV (1.°), do deputado António Mota (PCP), sobre as medidas que este Ministério pensa tomar para que os postos de trabalho dos trabalhadores da Standard Eléctrica/ITT sejam garantidos na hipótese de venda desta empresa à AIcatel/Thomson.
Da Assembleia Distrital de Lisboa ao requerimento n.° 222/1V (!."), do deputado fosé Magalhães e outras (PCP), solicitando informações relativas à degradação das habitações do Bairro de São José, na Pontinha, concelho de Loures.
Dos Ministérios do Trabalho e Segurança Social! e da Agricultura, Pescas e Alimentação ao requerimento n.° 407/1V (t.°), da deputada Margarida Tengarrinha (PCP), acerca da situação dos trabalhadores conservei-ros da ALINCO.
Do Ministério da Justiça ao requerimento n.° 411/IV (1.*), da deputada Odete Santos (Indep.), acerca do não cumprimento do artigo 21.° da Lei n.° 21/85, de 30 de Julho, nos termos da qual os magistrados judiciais tênt direito à distribuição das publicações oficiais nele especificadas.
Do Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Justiça ao requerimento n." 474/1V do deputado Armando Fernandes (PRD), sobre as obras de reparação do edifício do Tribunal Judicial do Cartaxo.
Da Secretaria de Estado da Industria e Energia ao requerimento n." 489/1V (!.*>, do deputado João Abrantes
(PCP), sobre a situação da fábrica de papel Viúva Macieira e Filhos, em Serpins.
Do Ministério da Defesa Nacional ao requerimento n.° 567/IV (!.'), da deputada Maria Santos (Indep.), sobre objectores de consciência.
Da Secretaria de Estado do Orçamento ao requerimento n.° 673/IV (1.'), do deputado Armando Fernandes (PRD), sobre problemas existentes na Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere.
Da Câmara Municipal do Porto ao requerimento n.° 775/ IV (1.*), do deputado Sousa Pereira (PRD), sobre possíveis irregularidades na atribuição de casas do Bairro da Quinta da Mitra.
Da Secretaria de Estado da Segurança Social ao requerimento n.° 805/IV (1.*), dos deputados Odete Santos e Maia Nunes de Almeida (PCP), sobre a situação da empresa FRIN1L.
Do Ministério do Plano e da Administração do Território ao requerimento n.° 845/IV (1.*), do deputado Roleira Marinho (PSD), acerca da possibilidade de os gabinetes de apoio técnico (GATs) executarem projectos encomendados quer pelas autarquias locais, quer por particulares.
Do Ministério das Finanças ao requerimento n.° 895/IV (t.°), do deputado José Luís Ramos (PSD), acerca da contratação de técnicos em fotogrametría para o Instituto Geográfico e Cadastral.
Do Ministério do Plano e da Administração do Território ao requerimento n.° 926/IV (!.*), do deputado Magalhães Mota (PRD), sobre os direitos dos consumidores.
Da Câmara Municipal da Maia ao requerimento n.° 999/ IV (!.•), do deputado António Sousa Pereira (PRD), relativo à zona industrial da Maia.
Do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares ao requerimento n." 1004/IV (!."), do deputado Jorge Lemos (PCP), relativo ao não pagamento do subsídio de papei ao Jornal de Pataias.
Da Radiotelevisão Portuguesa, E. P., ao requerimento n.° 1062/IV (!.'), do deputado Raul Junqueiro (PS), pedindo explicações sobre a não cobertura informativa pela RTP das comemorações de 1." Centenário da Fundação dos Bombeiros Voluntários de Viseu.
Do Ministério do Trabalho e Segurança Social ao requerimento n.° 1066/IV (!."), do deputado Magalhães Mota (PRD), relativo a fundos estruturais da CEE a Portugal.
Do Ministéio da Administração Interna ao requerimento n.° 1081/1V (1.°), do deputado Sousa Pereira (PRD), sobre a entrada em território espanhol de forças da Guarda Nacional Republicana em Vilar Formoso durante a greve dos camionistas TIR.
Da Radiodifusão Portuguesa, E. P., ao requerimento n." 1I09/IV (t.°), do deputado Costa Carvalho e outros (PRD), sobre a falta de meios técnicos no Centro Regional da RDP Norte e do seu horário.
Do Ministério do Plano e da Administração do Território ao requerimento n.° 1170/IV (1.°), do deputado Dias de Carvalho (PRD), solicitando o envio dos Regulamentos FEOGA 355/CEE e 797/CEE. assim como dos regulamentos para aplicação do FEDER e do FSE.
Do Ministério dos Negócios Estrangeiros ao requerimento n.° 1207/IV (!.'), do deputado José Magalhães (PCP), requerendo o envio de documentação relativa à 42.° Sessão da Comissão da ONU para os Direitos do Homem.
Do Gabinete do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares ao requerimento n." 1304/1V (l.1), do deputado António Sousa Pereira (PRD), sobre uma notícia divulgada pela Direcção-Geral da Comunicação Social.
Carecer da Comissão de Administração Interna © Poder Local sobre os projectos de lei n." VJW (PCP). 176/IV fPRD), 223/IV fCDS) e 225/^7 (PS) e a proposta de lei n.° 23/IV, relativos às finanças locais.
A Subcomissão para Análise dos Diplomas sobre Finanças Locais [projectos de lei n.°* 11/IV (PCP), Í76/IV (PRD), 223/ÍV (CDS) e 225/IV (PS) e pro-
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posta de lei n.° 23/IV] reuniu no dia 2 de Junho, tendo emitido o seguinte parecer:
Os referidos projectos de lei e a proposta de lei estão em condições de subir a Plenário para discussão e votação, tendo os partidos reservado a sua posição
Palácio de São Bento, 2 de Junho de 1986.— A Relatora, Helena Torres Marques.
PROJECTO DE LEI N.° 176/IV FINANÇAS LOCAIS
Nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, os deputados do Grupo Parlamentar do Partido Renovador Democrático abaixo assinados apresentam as seguintes propostas de alteração ao projecto de lei n.° 176/IV:
Proposta de alteração do ertigo 3.°
1 — São eliminados os n.M 4) e 6) da alínea a) do n.° 1.
2 — é aditada uma alínea a)l, com a seguinte redacção:
a)\—20% da colecta do imposto sobre as sucessões e doações sobre a transmissão de bens imóveis, da sisa e do imposto sobre a indústria agrícola cobrados na respectiva área.
Proposta de alteração do artigo 9.*
1 — É apresentada a seguinte proposta de emenda ao n.° 2 do artigo 9.°:
2 — O esforço financeiro votado pelo município mede-se pela percentagem que as receitas referidas nas alíneas f) e h) a ri) do n.° 1 do artigo 3.° [...]
2 — Ê apresentada a seguinte proposta de substituição do n.° 3 do artigo 9.°:
3 — O índice ponderado de carências é válido para o período do Plano e é fixado tendo em conta o levantamento quantificado das carências nas áreas de competência dos municípios em matéria de investimentos, depois de ouvida a Associação Nacional dos Municípios Portugueses.
3 — Ê aditado um n.° 3-A ao artigo 9.°, com a seguinte redacção:
3-A — Quando não for possível proceder de acordo com o n." 3, manter-se-á em vigor o índice do período anterior.
Proposta de aditamento
é aditado ao projecto de lei n.° 176/IV um artigo I2.u-A, com a seguinte redacção:
Artigo 12.°-A
(Investimentos Intermunicipais)
1 — Será inscrita anualmente no Orçamento do Estado uma verba corrrespondente a 30 % da sisa e do imposto sobre as sucessões e doa-
ções, destinada ao financiamento dos programas de investimento intermunicipais a que se refere o Decreto-Lei n.° 118/82, de 19 de Abril.
2 — Enquanto não forem instituídas as regiões administrativas, aplica-se à preparação e execução dos referidos programas o disposto no citado decreto-lei e legislação subsequente.
Proposta de alteração do artigo 31.*
Ê eliminado o n.° 2 do artigo 31.° do projecto de lei n.° 176/IV.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— Os Deputados do PRD: Carlos Lilaia — Rodrigues Matias — Defensor de Moura — José Alberto Seabra.
PROJECTO DE LEI N.° 225/IV FINANÇAS LOCAIS
A aplicação do Decreto-Lei n.° 98/84, de 29 de Março, mostrou que alguns aperfeiçoamentos se tornavam necessários em virtude de alterações já entretanto aprovadas na Assembleia da República —casos da substituição do imposto de turismo e do regime financeiro das assembleias distritais— ou resultantes da nova adesão às Comunidades Económicas Europeias.
As principais alterações que o PS apresenta caracterizam-se pela criação de um novo Fundo de Desenvolvimento, cujo objectivo consiste em possibilitar aos municípios mais carenciados os meios financeiros necessários ao lançamento de grandes projectos financiáveis pelos fundos estruturais das Comunidades Europeias ou outros fundos especialmente vocacionados para a correcção das assimetrias regionais que o Governo venha a criar.
O Fundo de Equilíbrio Financeiro passa a ser calculado em função do valor previsto para o IVA, imposto indirecto e, consequentemente, corrigido da inflação que acompanha o desenvolvimento geral da economia.
Os critérios de distribuição agora apresentados pretendem simplificar o sistema existente, utilizando indicadores disponíveis e que permitam caracterizar as necessidades financeiras dos municípios, tendo em vista a atribuição dos meios financeiros necessários a um desenvolvimento harmonioso do País.
Projecto de lei das finanças locais
ARTIGO l."
Os artigos 2.°, 3.°, 4.°, 5.°, 6.°, 7.°, 10.°, 12.°. Í3.°, 18.°, 22.°, 24.°, 30.° e 31.° do Decreto-Lei n.° 98/84, de 29 de Março, passam a ter a seguinte redacção:
Artigo 2°
(Princípios orçamentais)
1 —.....................................................
2 —.....................................................
3 —.....................................................
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4 — O princípio da não consignação, previsto no n.° 1, não se aplica quando o Orçamento do Estado atribuir aos municípios receitas consignadas ao exercício de novas competências e às receitas correspondentes à participação dos fundos estruturais das Comunidades Europeias rtos investimentos municipais.
Artigo 3.° (Receitas municipais)
1 —.....................................................
a) ...................................................
d ............................................
2) ............................................
3) ............................................
4) 37,5 % do imposto sobre o valor acrescentado que incide sobre as actividades turísticas cujos serviços sejam prestados nas zonas de turismo e na área dos municípios integrados em regiões de turismo;
5) ............................................
6) 5 % da colecta das seguintes contribuições e impostos cobrados na área do município:
Contribuição industrial; Imposto sobre a indústria agrícola;
Imposto profissional; Imposto complementar; Imposto sobre aplicação de capitais;
7) A taxa municipal de transportes;
b) Uma participação:
1) No Fundo de Equilíbrio Financeiro;
2) No Fundo de Desenvolvimento;
3) Nas receitas atribuídas pelo Orçamento do Estado consignadas ao exercício de novas competências;
4) Nas receitas correspondentes à participação dos fundos estruturais das Comunidades Europeias nos investimentos do município;
c) ...................................................
d) ...................................................
e) ...................................................
/) ...................................................
g) ...................................................
h)...................................................
0 ...................................................
J)...................................................
0 O produto do lançamento das derramas nos termos do n.° 4 do artigo 22.° deste diploma;
m) ...................................................
«) ...................................................
o) ...................................................
P) ...................................................
2—.....................................................
3 — Sempre que existam órgãos regionais de turismo, 50 % das receitas a que se refere o
n.° 4 da alínea a) do n.° 1 deste artigo serão entregues directamente a esses órgãos pelos serviços competentes do Ministério das Finanças.
Artigo 4.° (Liquidação e cobrança)
3 —Os impostos referidos nos n.m 1) a 5) da alínea a) do n.° 1 do artigo 3.° são liquidados peia repartição de finanças e cobrados pela tesouraria ¿a Fazenda Pública territorialmente competentes.
2 —.....................................................
3 —.....................................................
4 — Os municípios serão compensados pelo Governo através de verba a inscrever anualmente no Orçamento do Estado pela isenção ou redução dos impostos referidos na alínea a) do n.° 1 do artigo 3.° que venham a ser concedidas, para além das actualmente estabelecidas pela legislação em vigor.
Artigo 5.° (Fundo de Equilíbrio Financeiro)
1 — O Fundo de Equilíbrio Financeiro corresponde ao montante a transferir do Orçamento do Estado para os municípios com o objectivo de fazer face às necessidades correntes de financiamento dos municípios e de correcção das assimetrias existentes entre eles.
2 — O Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) será equivalente a 30 % do vaíor global do imposto sobre o valor acrescentado previsto no Orçamento do Estado do ano a que respeita.
3 — Sempre que a cobrança do imposto sobre o valor acrescentado for superior à prevista, 30 % do remanescente serão distribuídos no ano seguinte pelos municípios.
4 — Os montantes globais que cabem a cada município na participação referida do Fundo de Equilíbrio Financeiro figuram em mapas publicados em anexo ao Orçamento do Estado e são transferidos para as câmaras municipais por duodécimos até ao dia 15 do mês a que se referem.
Artigo 6.°
{Distribuição pelos municípios do Fundo de Equilíbrio Financeiro)
í — O Fundo de Equilíbrio Financeiro é repartido na proporção de !0 % igualmente por tcdos os municípios, atendendo cs restantes 90 % aos seguintes critérios:
a) 40 % ns razão directa do número de habitantes do concelho;
b) 20 % na razão directa da rede de estradas municipais;
c) 10 % na razão directa da capitação dos impostos directos;
d) 15 % na razão directa do número de fogos co concelho;
e) 5 % na razão directa do número de lugares.
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2 — O número de pessoas vivendo num concelho terá a seguinte expressão:
Número de hab'tantes = Número dc residentes +
. Número k'.c visitantes „ . , , ,.
+------X estada média
365
3 — A lei do Orçamento do Estado fixará em cada ano as percentagens do Fundo de Equlíbrio Financeiro para transferências correntes e de capital, não podendo a percentagem relativa às primeiras ser superior a 60 %.
4 — Para os efeitos do disposto na alínea c) do n.° 1, os impostos directos serão considerados na proporção dos rendimentos atribuíveis à actividade desenvolvida em cada um dos respectivos municípios.
5 — O Ministério do Plano e da Administração do Território, em colaboração com os organismos competentes, promoverá a actualização e o aperfeiçoamento dos elementos que caracterizam os indicadores referidos no n.° 1, dando publicidade aos resultados a que chegar.
Artigo 7.° (Fundo de Desenvolvimento)
1 — O Fundo de Desenvolvimento corresponde ao montante a transferir do Orçamento do Estado para os municípios com o objectivo de permitir concretizar acções especiais de desenvolvimento, ampliando a capacidade de acesso dos municipios mais carecidos a novas formas de financiamento, em especial as decorrentes da adesão de Portugal às Comunidades Europeias.
2 — O Fundo de Desenvolvimento será equivalente a 50 % do valor global previsto no Orçamento do Estado para co-financiamento de projectos municipais de desenvolvimento local ou regional.
3 — Ò Fundo de Desenvolvimento será repartido pelos municípios co-financiados nos termos do número anterior em valores variáveis entre 20 % e 80 % da parcela correspondente ao encargo do município e na razão inversa do seu nível de carências.
4 — O Governo regulamentará por decreto-lei, no prazo de 60 dias, a forma de utilização deste Fundo e a definição dos critérios de classificação dos municípios para este efeito.
Artigo 10° (Empréstimos)
1 —.....................................................
2 — Os empréstimos a curto prazo podem ser contraídos para ocorrer a dificuldades de tesouraria, não podendo o seu montante ultrapassar, em qualquer momento, 10 % do montante do Fundo de Equilíbrio Financeiro que cabe ao respectivo município.
3 —.....................................................
4 —.....................................................
5 — Os encargos anuais com amortização e juros de empréstimos a médio e longo prazos
não podem exceder o maior dos limites correspondentes a 20 % do montante dos Fundos de Equilíbrio Financeiro e de Desenvolvimento que cabem no respectivo ano ao município ou a 20 % das despesas realizadas para investimento pelo município no ano anterior.
6—.....................................................
7 —.....................................................
8—.....................................................
9 —.....................................................
10 —...................................................
Artigo 12.° (Derramas)
1 — Os municípios podem lançar derramas sobre a colecta da contribuição predial rústica e urbana, do imposto de mais-valias, da contribuição industrial e do imposto sobre a indústria agrícola, não podendo exceder 10 % da colecta liquidada.
2 —.....................................................
3 —.....................................................
4 — As derramas só podem ser lançadas pelos municípios que tiverem celebrado contratos de reequilíbrio financeiro para fazer face a situações de desequilíbrio financeiro estrutural ou de ruptura financeira.
5 —.....................................................
Artigo !3.°
(Contratos de reequilíbrio financeiro)
1 —.....................................................
2 — Os contratos referidos no número anterior só poderão ser celebrados após os Ministérios das Finanças e do Plano e da Administração do Território reconhecerem a impossibilidade de o município promover autonomamente o seu equilíbrio financeiro.
3 —.....................................................
4 — O Ministério do Plano e da Administração do Território fica autorizado a reter na fonte, nos termos do acordo, os montantes a transferir adequados à satisfação de compromissos do município.
5 —.....................................................
Artigo 18.° (Subsídio e comparticipação)
1 —.....................................................
2 —.....................................................
a) ...................................................
6) ...................................................
c) ...................................................
d)....................................................
e) Os projectos co-financiados pelos fundos estruturais das Comunidades Europeias.
Arrigo 22.°
(Apreciação e julgamento das contes)
1 —.....................................................
2 —.....................................................
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3 — O Tribunal de Contas julga as contas até 30 de Novembro de cada ano e remete o seu acórdão aos respectivos órgãos autárquicos, com cópia ao Ministério do Plano e da Administração do Território.
Artigo 24.° (Finanças distritais)
1 — Enquanto as regiões administrativas não estiverem instituídas, as assembleias distritais que deliberem manter serviços e actividades próprios são suportadas pelas receitas que produzirem, pelos rendimentos dos bens próprios e pelas verbas que os municípios deliberarem consignar-lhes, bem como pelas dotações atribuídas nos termos da legislação em vigor.
2 — As assembleias distritais podem cobrar taxas por:
o) Prestação de serviços;
b) Utilização de bens ou serviços por terceiros;
c) Prestação de quaisquer utilidades.
3 — Compete às assembleias distritais aprovar os orçamentos e apreciar as contas de gerência.
4 — As receitas arrecadadas pelos cofres privativos dos governos civis destinam-se a assegurar a cobertura financeira das respectivas despesas, nos termos do Código Administrativo e de acordo com os orçamentos aprovados.
Artigo 30.° (Regiões autónomas)
A presente lei é directamente aplicável às autarquias locais das regiões autónomas, sem prejuízo de regulamentação pelas assembleias regionais das matérias que apresentem especificidade regional.
Artigo 31.°
(Atraso na aprovação do orçamento)
Os municípios que não tenham aprovado o seu orçamento até 31 de Dezembro receberão, até à sua aprovação, a correspondente participação do Fundo de Equilíbrio Financeiro estabelecido no Orçamento do Estado do ano anterior.
ARTIGO 2.'
São revogados os n.M 2 do artigo 13.° e 6 do artigo 19.° e os artigos 26.° e 33.° do Decreto-Lei n.° 97/ 84, de 29 de Março.
ARTIGO 3°
O regime previsto no presente diploma é aplicável na elaboração e aprovação do Orçamento do Estado para 1987.
Assembleia da República, 28 de Maio de 1986.— Os Deputados do PS: Helena Torres Marques — José Frazão — Oliveira e Silva — Eduardo Pereira.
Petição n.° 51 /IV
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
A Lei n.° 2125, que data de 1965, regula ainda hoje a actividade das farmácias. Tem como princípio orientador a ideia corporativa de que as farmácia*, para bem servirem o interesse público, apenas podem ser propriedade de farmacêuticos. Se este princípio fazia algum sentido na Idade Média, ou até no anterior regime, é de todo em todo inaceitável nos dias de hoje. Não se estranha, por isso, que a referida lei admita algumas raras excepções no princípio ou que não consagre idêntico regime para os laboratórios farmacêuticos.
Os mais de vinte anos de vigência da Lei n.° 2125 têm conduzido a resultados nefastos. A excepção de alguns privilegiados, todos saem prejudicados. Em particular o público consumidor.
Por outro lado, a prática vem demonstrando que grande número de farmácias não são, à revelia da lei, propriedade de farmacêuticos. E ninguém se atreve a dizer que, por isso, tem surgido algum perigo para a saúde pública. Ao contrário, pode dizer-se que nestas os utentes encontram, de um modo geral, se não um melhor, pelo menos um igual atendimento.
A Lei n.° 2125 é, assim, fonte de insegurança e, acima de tudo, de injustiças intoleráveis. Por assim o entenderem, os abaixo assinados, membros da Associação Portuguesa dos Técnicos de Farmácia, vêm por este meio requerer à Assembleia da República que legisle, com toda a urgência, no sentido da imediata revogação da Lei n.° 2125 e da sua substituição por uma outra que a todos permita o acesso â propriedade das farmácias.
Maximiano Pinheiro da Silva (seguem-se as restantes assinaturas, num total de cerca de 6000).
Requerimento n.* 1534/1V
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
1 —O Decreto-Lei n.° 338/80, de 29 de Agosto, ao anunciar o propósito governamental de iniciar uma reestruturação da rede hospitalar, atribuiu à Direcção--Geral dos Hospitais a competência de orientar, coordenar, fomentar e avaliar a actividade dos hospitais concelhios, que, por necessidade e conveniência de adequada estruturação da rede hospitalar, deveriam ser integrados no conjunto de estabelecimentos hospitalares dela dependentes. A integração far-se-ia caso a caso, mediante portaria do Ministro dos Assuntos Sociais.
2 —As Portarias n.M 3/81, 65/81 e 66/81, de 3 e í6 de Janeiro, transferem 40 hospitais concelhios para o âmbito da competência da Direcção-Geral dos Hospitais, para os quais é instituído o regime de instalação.
3 — Por despacho do Secretário de Estado da Stúde de 17 de Fevereiro de 1983 é atribuída a categoria de hospital distrital a 21 dos hospitais concelhios referidos no n.° 2.
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4 — Por despacho da Ministra da Saúde de 9 de Maio de 1986 são classificados como hospitais de nível i 25 hospitais, entre os quais os 21 referidos no n.° 3.
5 — Tendo sido «premiado» nas três decisões governamentais, o Hospital de Ponte de Lima tem comissão instaladora empossada desde Abril de 1981 e o seu mapa de pessoal foi aprovado e publicado no Diário da República, de 28 de Abril de 1983.
6 — Apesar disso, a após cinco anos de regime de instalação, o Hospital de Ponte de Lima continua a prestar exactamente o mesmo tipo de cuidados de saúde à população do concelho, porque:
a) Não tem médicos próprios, continuando os serviços de urgência e internamento a ser assegurados pelos médicos clínicos gerais da ARS;
ò) Não recebeu qualquer equipamento técnico para prestação de cuidados mais diferenciados, nem foram tomadas medidas para impedir a degradação das instalações;
c) Não foram definidas novas formas de articulação com os outros níveis de cuidados diferenciados, nem com o sector de cuidados primários do concelho.
Tendo a imprensa divulgado, ultimamente, as reivindicações das comissões instaladoras de vários hospitais na mesma situação, o Hospital de Ponte de Lima é apenas mais um exemplo do fracasso da reestruturação da rede hospitalar anunciada pelo Decreto-Lei n.° 338/80.
A variação do número de hospitais a integrar, a evolução da própria designação desses hospitais e, principalmente, a total ausência de definição dos critérios usados na «promoção» são reveladoras das hesitações governamentais na indispensável reestruturação da rede hospitalar.
As propostas do Departamento de Estudos e Planeamento da Saúde publicadas nos «Cadernos GEPS» em Novembro de 1983, sob o título Contributos para a Regionalização dos Serviços de Saúde, que definem zonas, regiões e sub-regiões de saúde com base em critérios demográficos e geográficos não rígidos, com hierarquização dos estabelecimentos hospitalares em três níveis e respectivas valências, não previam minimamente estas «promoções».
O próprio director-geral dos Hospitais, em entrevista ao fornal de Notícias, de 23 de Maio de 1986, denuncia a ausência de um levantamento exaustivo da rede hospitalar existente, o que, aliado à falta de planeamento, impossibilita quaisquer medidas de reestruturação.
Neste contexto, o despacho n.° 10/86, de 31 de Março de 1986, da Ministra da Saúde, ao definir o hospital de nível i, sem caracterizar os outros níveis de cuidados hospitalares, nem as respectivas competências, áreas de influência e articulação, é prematuro e nada contribui para a clarificação da organização hierárquico-funcional dos serviços de saúde.
Também a nível local, o plano integrado de saúde do Alto Minho, a elaborar por proposta conjunta da Comissão de Coordenação da Região Norte e do Departamento de Estudos e Planeamento da Saúde, às estruturas distritais de saúde, cujos trabalhos tiveram início em Dezembro de 1984, está atrasado, ou mesmo
suspenso, por dificuldades burocráticas exteriores ao distrito.
Preocupado com a (des)organização da rede hospitalar existente e confrontado com decisões conjunturais controversas em desfavor do planeamento indispensável a uma eficaz reestruturação da rede hospitalar, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Governo, através do Ministério da Saúde, que me informe sobre:
a) Qual a posição relativa dos hospitais de nível i na rede hospitalar nacional e quantos níveis de estabelecimentos hospitalares estão previstos;
6) Quantos hospitais de nível i estão previstos em todo o País;
c) Quantos e quais hospitais estão previstos nos outros níveis;
d) Qual o número de habitantes e ou a área geográfica que são atribuídos a cada hospital de nível i;
e) Idem para os hospitais dos outros níveis previstos;
f) Quais os fundamentos da classificação como hospitais de nível i dos 25 hospitais referidos no n.° 4, se se atender à variabilidade das suas lotações, da densidade populacional dos respectivos concelhos e das distâncias quilométricas que os separam de outros hospitais de nível igual ou superior;
g) Qual a razão da não inclusão nesta lista de hospitais de nível i dos dezanove hospitais anteriormente transferidos para o âmbito da Direcção-Geral dos Hospitais pelas Portarias n.os 3/81, 65/81 e 66/81;
h) Quais as razões da estagnação do Hospital de Ponte de Lima, apesar de estar em regime de instalação há mais de cinco anos, e quando se prevê a entrega do equipamento requisitado;
i) Quando se prevê o preenchimento total das vagas do mapa do pessoal médico do Hospital de Ponte de Lima;
í) Qual o regime de trabalho previsto para o escasso número de médicos de cada especialidade e como se prevê que assegurem o serviço de urgência permanente;
/) Quando se prevê o alargamento do mapa de pessoal de enfermagem do Hospital de Ponte de Lima, uma vez que foi aprovado um número reduzido de profissionais (29) para a lotação existente (82);
m) Quando se prevêem promoções para hospitais de nível i nos núcleos de MeJgaço-Monção--Valença, Arcos de Valdevez-Ponte da Barca e Cammha-Vila Nova de Cerveira-Paredes de Coura, cada um com número de habitantes semelhante ao do concelho de Ponte de Lima e todos a maior distância quilométrica do actual Hospital Distrital de Viana do Castelo;
n) Quando se prevê a publicação da anunciada carta hospitalar e dos eventuais regulamentos que permitam racionalizar e rentabilizar a rede hospitalar existente.
Assembleia da República, 28 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, Defensor de Moura.
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Requerimento n.' 1535/IV (1.*)
Ex."10 Sr. Presidente da Assembleia da República:
As notícias têm-nos chegado, sobretudo através dos jornais do Norte, denunciando a morte de vários recém-nascidos que não encontram nos hospitais, nomeadamente no Hospital de Santo António no Porto, os ventiladores necessários aos cuidados de que necessitam.
Já por várias vezes alguns senhores deputados têm levantado o problema, contribuindo para a rápida resolução do mesmo.
' Considerando, embora, a gravidade das situações apontadas, estranho que apenas em relação a este hospital se coloque o problema, tanto mais que existe uma maternidade onde os partos se sucedem a um ritmo incomensuravelmente maior.
Assim, e porque me preocupa o silêncio relativamente à Maternidade de Júlio Dinis, solicito ao Ministério da Saúde, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as seguintes informações:
1) Qual o número de nasciturnos em 1985?
2) Os ventiladores que a Maternidade possui têm sido suficientes?
3) Os serviços do Ministério da Saúde têm conhecimento de mortes por falta deste equipamento?
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, José Fernando Pinho Silva.
Requerimento n.* 1536/IV (1.*)
Ex.1"0 Sr. Presidente da Assembleia da República:
Conforme é do domínio público, em meados do mês de Maio havia encarregados de educação que não tinham ainda recebido os subsídios a que têm direito pela aquisição dos manuais escolares efectuada em Outubro.
Do mesmo modo é denunciada a não distribuição, em alguns concelhos, do suplemento alimentar durante o mês de Junho, o que não deixa de ser preocupante, dada a elevação da temperatura ambiente e o facto de os alunos despenderem maior esforço neste final de ano lectivo.
Considerando a gravidade destas situações, solicito ao Ministério da Educação e Cultura, através do IASE, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, a seguinte informação:
1) A que se devem uma e outra anomalias?
2) Quais os custos, por distrito, de cada uma das situações?
Assembleia da República, 28 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, José Fernando Pinho Silva.
Requerimento n.° 1537/IV (!.•)
Ex.™0 Sr. Presidente da Assembleia da República:
A recente transmissão pela RTP da eleição da Miss Portugal constituiu mais uma violação ao Decreto-Lei
n.° 303/83, de 28 de Junho, que estabelece normas sobre o exercício da actividade publicitária. De facto, aquele programa foi pretexto para a transmissão não só de imagens publicitárias. A própria apresentadora, ao ler o texto que lhe foi confiado, mencionou expressamente firmas e produtos.
Para além disso, há que ter em conta que o decreto--lei acima mencionado, no n.° 2 do seu artigo 23.°, diz:
Não é lícita a publicidade que se sirva da imagem da mulher como mero objecto de promoção de bens ou serviços de que não seja a exclusiva consumidora.
Por outro lado, o n.° 2 do artigo 6." afirma:
Nenhum esquema publicitário poderá servir-se de artifícios que, usando imagens subliminares oj outros meios dissimuladores, explorem a possibilidade de transmitir publicidade oculta ou, de qualquer modo, influenciem os membros de um público sem que estes se apercebam da natureza publicitária da comunicação.
Foi justamente o que a RTP não respeitou ao trans mitír o citado programa.
Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Governo, através do Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares, os seguintes esclarecimentos:
1) Considera ou não o Governo que a RTP violou o Decreto-Lei n.° 303/83, de 28 de Junho?
2) Que medidas vai tomar o Governo no sentido de ser posto cobro às constantes violações daquele decreto-lei, não só por parte da RTP, mas também por outros meios de comunicação social?
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Requerimento n.* 1538/3Í7 lí/J
Ex.™ Sr. Presidente da Assembleia da República:
Em 1 de Setembro de 1984 desabou um prédio em construção na Rua de Brito Capelo, em Matosinhos, sem que até ao momento tenham sido tornadas públicas as causas do acidente nem removidos os escombros.
Segundo o presidente da Câmara de Matosinhos foram feitas diligências junto dos organismos governamentais competentes no sentido de serem criadas condições jurídicas que possibilitem à comissão técnica do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações o prosseguimento dos seus trabalhos de inquérito ao sucedido.
Nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Governo, através do Ministério das Oiras Públicas, Transportes e Comunicações, o seguinte esclarecimento:
Que medidas e quando vão ser tomadas no sentido de serem criadas à comissão técnica do
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Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações as condições necessárias ao prosseguimento dos trabalhos?
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Governo, através da funta de Energia Nuclear, as seguintes informações:
1) Se a Junta de Energia Nuclear tem feito medições dos índices de radioactividade das águas do rio Tejo;
2) Em caso afirmativo, quais os resultados das últimas medições?
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Ex.m0 Sr. Presidente da Assembleia da República:
Os fumos produzidos pelos motores dos autocarros dos Serviços de Transportes Colectivos que circulam na cidade do Porto (STCP) constituem urr.a importante fonte pcíiiiccrs, qze requer atenção especial.
Assim, r:cs tenr.cs cor:sí:ri!CÍon£Ís e regimentais aplicáveis, requeiro ao Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porío, através dos STCP, o seguinte esclarecimento:
Se estão previstas medidas para pôr termo à poluição provcccãa pelos artccarros dos STCP.
Assembleia de República, 27 de Maio de 5986.— O Deputado do ?RD, António Sousa Pereira.
Zx.1"0 Sr. Presidente da Assembleia da República:
Nos íerrncs constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Ministério da Administração Interna as seguintes inforraeções:
3) Se há alguma determinação no sentido de ser feico o teste de alcoolemia aos agentes da PS?.
2) Em caso afirmativo, em que condições é feito e quantos casos positivos foram detectados durante o presente ano?
Requerimento a." Í542/EV íí.°I
Ex.100 Sr. Presidente da Assembleia d2 República:
Nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto a seguinte informação:
Qual o destino que está previsto para o edifício da antiga cadeia da Relação do Porío, siio na Praça da Cordoaria?
Assembleia da República, 26 de Maio ce 1986.— O Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Requerimento n.° tt.*J
Ex.1"" Sr. Presidente da Assembleia da República:
Nos termos constitucionais e regimenteis aplicáveis, requeiro ao conselho de gerência da EDP uma cópia de um estudo, produzido peia empresa, que recomenda a construção dê centrais nucleares em Portugal.
Assembleia da República, 26 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Requerimento jt.° 354€/W li.")
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Ê vulgar verem-se nas estradas portuguesas múltiplos anúncios de bebidas alcoólicas.
Sabendo-se que uma grande parte dos acidentes rodoviários são provocados pela ingestão excessiva de álcool por parte dos condutores e estando a decorrer o Ano da Prevenção Rodoviária, requeiro ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações o seguinte esclarecimento:
Vai o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações tomar alguma medida no sentido de serem proibidos lais anúncios?
Assembleia da República, 26 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Requerimento jt.° 15C5/W ÍÍ."J
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Já por várias vezes tem vindo a lume a questão da segurança dos centros comerciais da cidade do Porto. O recente incêndio registado no Centro DaUas reaviva o problema, suscitando apreensões de vária ordem, uma das quais tem a ver com e própria legalidade das construções em que os mesmos estão instalados.
Nos termos constitucionais e regimentais apjicáveis, requeiro ao Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto os seguintes esclarecimentos:
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
1) Em que condições foi autorizada a construção do prédio, situado na Avenida da Boavista,
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onde se encontra instalado o Centro Comercial Dallas?
2) Quais os pareceres da Inspecção de Incêndios da Zona Norte sobre a segurança nos Centros Comerciais Stop, Brasília, Dallas, Pedro Cem, Invictos, Cedofeita e Campo Alegre?
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986. — Q Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Requerimento n.° 1546/1V (1.*)
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Ministério da Administração Interna, através do Comando Distrital do Porto da Polícia de Segurança Pública, as seguintes informações:
1) Qual o número de fiscalizações ao ruído produzido por motos e velocípedes com motor efectuadas na área daquele Comando durante o presente ano?
2) Qual o número de infracções detectadas?
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— Q Deputado do PRD, António Sousa Pereira.
Requerimento n.' 1547/1V (1.')
Ex.mo Sr, Presidente da Assembleia da Repú Mica:
Segundo informações recebidas de empresários algarvios, as mercadorias com desuno ao Sul da Espanha deixaram recentemente de transitar pela fronteira de Vila Verde de Ficalho.
Assim, os produtos do Algarve com destino aos mercados espanhóis têm de transitar pela fronteira do Caia (dada a inexistência de condições satisfatórias de transporte na fronteira de Vila Real de Santo António), pois o porto aduaneiro de Ficalho foi considerado «não comunitário».
Por tail motivo, o novo trajecto, nomeadamente para a zona da província de Sevilha, significa um aumento de cerca de 600 km, o que vai agravar substancialmente os custos de transporte, retirando a competitividade aos produtos industriais portugueses numa zona de grande potencial de consumo. Isto acontece, por outro lado, numa altura em que foram abolidas as barreiras alfandegárias principais à exportação de produtos industriais portugueses para Espanha (desde 1 de Março).
Nestes termos, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais em vigor, requeiro ao Governo, através da Secretaria de Estado do Orçamento, me informe:
í.° Quais as razões que levaram ao encerramento do posto aduaneiro de Vila Verde de Ficalho para efeitos do trânsito de mercadorias com destino ao Sul da Espanha?
2° Em tal decisão foi tomado em consideração o significativo agravamento do trajecto a que passariam a estar sujeitas as viaturas que
transportam os produtos nacionais, nomeadamente as que provêm do Algarve? 3.° Face aos graves prejuízos causados pelo considerável aumento do trajecto, o que vai a/ec-tar o preço dos produtos nacionais e a sua competitividade, não será de rever a decisão tomada?
Assembleia da República, 19 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Feu.
Requerimento n.* 1546/IV (1.*)
Ex."" Sr. Presidente da Assembleia da República:
O concelho de Aljezur, não obstante as suas origens rurais e onde parte importante da sua população se dedica às actividades agrícolas, tem atingido, nos últimos anos, um significativo desenvolvimento turístico, absolutamente justificado se atendermos às suas potencialidades naturais.
No entanto, para efeitos de distribuição de verbas pelo Fundo de Equilíbrio Financeiro foi atribuído ao concelho de Aljezur o índice zero, o que se afigura uma injustiça, não só pelos motivos atrás apontados, mas, especialmente, por existir já neste concelho um conjunto de equipamentos turísticos que justificam um critério completamente diferente.
Atendendo ao facto de o concelho de Aljezur ter escassos recursos financeiros e considerar-se uma injustiça a atribuição do índice zero para efeitos de distribuição de verbas do Fundo de Equilíbrio Financeiro, requeiro ao Governo, através da Secretaria de Estado do Turismo e ao abrigo das disposições constitucionais c regimentais em vigor, que me seja informado o seguinte:
1.° Qual o critério adoptado para atribuição ao concelho de Aljezur de um índice turístico manifestamente baixo?
2.° Face ao número significativo de equipamentos turísticos já existentes no concelho de Aljezur não deverá ser revisto o índice zero inicialmente atribuído a este concelho?
Assembleia da República, 19 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, António Feu.
Requerimento n.* 1549/1V (t.'í
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia de República:
Ao Centro de Segurança Social do Distrito de Faro: Ao abrigo das disposições legais em vigor, solicito a V. Ex.° que me mande informar:
1) Qual o montante das dívidas à Segurança Social dos hotéis, aldeamentos turísticos e empresas do mesmo ramo do Algarve;
2) Solicita-se a informação detalhada, com nome da empresa e dívida respectiva.
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— O Deputado do PRD, Barros Madeira.
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Requerimento n.* 1550/1V (1.')
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Ao abrigo das disposições legais e regimentais aplicáveis, requeiro ao conselho de gerência da Electricidade de Portugal (EDP), E. P., as seguintes informações:
1) Qual o montante da dívida dos hotéis e aldeamentos turísticos do Algarve em consumo de electricidade;
2) Que motivo impede o corte do mesmo fornecimento, quando não há o mesmo comportamento em relação ao pequeno consumidor.
Assembleia da República, 27 de Maio de 1986.— Q Deputado do PRD, Barros Madeira.
Requerimento n.° 1551/IV (1.*)
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
A Escola Secundária n.° 2 de Vila Franca de Xira, com uma população escolar de 1100 alunos, não ministra a disciplina de Educação Física durante a maior parte do ano porque a instalação eléctrica não suporta o aquecimento da água para no fim da aula de Educação Física os alunos poderem tomar banho.
Para além do caricato da situação, refira-se, a propósito, estar a Escola confrontada com tal problema há longo tempo, sem o ver resolvido.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Governo, através do Ministério da Educação e Cultura, me informe:
a) Se tem conhecimento da situação descrita neste requerimento. Em caso afirmativo, por que se mantém?
b) Que medidas vão ser adoptadas para no próximo ano lectivo os alunos daquela Escola poderem usufruir da disciplina de Educação Física?
Assembleia da República, 22 de Maio de 1986. — O Deputado do PRD, Francisco Armando Fernandes.
Requerimento n.* 1552/IV (1.*)
Ex.m* Sr. Presidente da Assembleia da República:
Sobre a poluição provocada pela Fábrica Pachancho, em Braga, dirigimos à Câmara Municipal de Braga o requerimento n.° 80/IV (l.a), que agora anexamos, bem como a resposta obtida através da mesma Câmara.
Em face da resposta da Câmara Municipal de Braga, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito que & delegação do Porto do Ministério da Indústria e Comércio me informe sobre a situação actua] do problema.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— A Deputada Independente, Maria Santos.
Nota. — Os documentos referidos encontram-se publicados, respectivamente, no Diário da Assembleia da República, n.° 9, de 29 de Mai^o de 1985, e n.° 57, de 26 de Abril de 1986.
Requerimento n.' 1553/IV (1.*)
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Em resposta ao requerimento n.° 80/IV (l.a), recebemos da Câmara Municipal de Braga a resposta que anexamos.
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito que me informem da situação actual do problema aí referido e se têm sido informados, pelo Ministério da Indústria, da sua evolução.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— A Deputada Independente, Maria Santos.
Nota. — O documento referido encontre-se publicado no Diário da Assembleia da República, o." 57, de 26 de Março de 1986.
Requerimento n.' 1554/IV (1.*)
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Com uma população escolar de cerca de 5000 alunos, a nível dos ensinos preparatório e secundário, Lamego vê-se impossibilitada de dar continuidade nos estudos a mais de 70 % dos seus jovens.
Na verdade, ao nível do 12.° ano, possuindo a Escola Secundária de Almacave apenas os 1.°, 3." e 4.° cursos e a Escola Secundária da Sé apenas o 2.° curso, nem uma nem outra têm possibilidades de garantir aos estudantes a escolha das áreas para as quais poderão ter maior aptidão.
A inexistência local, por sua vez, de quaíquer estabelecimento de ensino médio e superior íimita as possibilidades daqueles (a maior parte) que não possuem recursos económicos para suportar despesas de estudo, deslocação e alojamento.
Tratando-se de uma região onde as famílias vivem maioritariamente dos rendimentos da terra ou do pequeno comércio, compreende-se com facilidade a debilidade da generalidade dos rendimentos e, em consequência, a falta de perspectivas que atinge os mais jovens.
Em ordem a ultrapassar a presente situação, pensamos que se justifica a adopção de um plano de emergência no sector educativo, destinado a accionar algumas importantes medidas na área geográfica da região do Douro-Sul, com particular incidência em Lamego.
Nestes termos, e ao abrigo das disposições regimentais, requeiro ao Governo, através do Ministro da Educação e Cultura, o esclarecimento dos seguintes seis pontos:
1) Está o Governo disposto a ampliar com urgência, em Lamego, os cursos do 12.° ano, em particular os de agricultura, enologia, educação física, electrotecnia e informática?
2) Está o Governo disposto a criar em Lamego cursos técnico-profissionais, em particular os de pecuária, comércio e construção civil?
3) Como pensa o Governo preencher o vazio, actualmente existente em Lamego, provocado pela extinção da Escola do Magistério Primário? Considera o Governo ser possível a ex-
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tensão a Lamego da Escola Superior de Educação de Viseu ou mesmo, em alternativa, da de Vila Real?
4) Entende o Governo dever promover as diligências necessárias em ordem a criar eai Lamego secções da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em particular faculdades viradas para a agricultura, a sociologia e a educação física?
5) Entende o Governo vir a criar em Lamego uma escola de enfermagem?
(3) Está o Governo disposto a incentivar a implantação em Lamego de um lar destinado a albergar os jovens estudantes mais carenciados, oriundos do meio rural e dos concelhos limítrofes?
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— O Deputado do PS, Raul Junqueiro.
Requerimento n.' 1555/IV (1.')
Ex."* Sr. Presidente da Assembleia da República:
! — O Hospital Distrital de Lamego (HDL) encontra-se instalado, desde 1892, num edifício pertença da Misericórdia de Lamego, entidade a quem paga a respectiva renda mensal e que autorizou as remodelações que viessem a tornar-se necessárias para um melhor cumprimento das suas funções assistenciais.
Está elaborado para o HDL, pelo Grupo de Programação dos Hospitais, datado de 19 de Julho, o respectivo programa.
2 — Ao longo dos anos tem a administração do HDL feito exposições várias sobre o assunto em epígrafe, sem que as mesmas tenham merecido a atenção necessária.
Em princípios de 1984 realizou-se uma reunião bastante representativa, que contou, para além da presença do conselho de gerência, com as do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Sr. Provedor da Misericórdia, director do Centro de Saúde de Lamego, médicos e ainda outras entidades locais ligadas à saúde.
Ficou então acordado, tendo todos aceite, a programação e o esquema de remodelação apresentados pelo Sr. Director-Geral das Instalações e Equipamentos de Saúde.
3 — O assunto não conheceu, apesar disto, qualquer evolução, até que este ano foram inscritas no PIDDAC (construções hospitalares), para obras de remodelação, as seguintes verbas:
Contos
1986 ........................................ 13&2Q
1987 ........................................ 90 100
1988 ....................................... 90 100
1989 ...........................,........... 50 380
Embora sendo de saudar o facto, a verdade é que tarda a decisão de autorizar a elaboração do projecto de remodelação para o qual parecem ser suficientes, em princípio, as verbas orçamentadas.
Teme-se, porém, que a mesma possa vir a não ser dada em tempo útil, a fim de no próximo ano se pôr a obra a concurso.
4 — Ora, a situação actual não tolera mais adiamentos.
O Hospital Distrital de Lamego é um hospital situado no interior, zona do País onde mais se fazem sentir as carências de cuidados médicos diferenciados. Está atribuída ao HDL a assistência nesses cuidados de concelhos da região Douro-Sul, no totai de nove:
Lamego;
Armamar;
Tarouca;
Moimenta da Beira;
Penedono;
Sernancelhe;
São ]oão da Pesqueira;
Tabuaço;
Resende.
A população abrangida é de 170 000 habitantes.
O edifício or.de funciona é constituído por velhas instalações que datam da sua fundação; um edifício adaptado a pavilhão cirúrgico, pois foi feifo para internamento no antigo IANT, e pavilhões pré-fabricados onde funcionam as consultas externas, laboratórios de análises e banco de sangue. Recuperado tem apenas um edifício, onde está instalada a maternidade e a pediatria.
Os edifícios velhos e ainda em funcionamento, dada a promessa de futuras obras, deixai am de ser conservados, pelo que não tardará a ser perigoso continuarem a funcionar.
â reconhecido ao HDL um alto nível de produtividade, conforme se pode ver no relatório de contas elaborado pelo Departamento de Gestão Financeira dos Serviços de Saúde, o que vem tornar mais urgente e remodelação do Hospital Distrital de Lamego.
5 — Nestes termos, requeiro ao Governo, através do Ministério da Saúde, o esclarecimento do seguinte:
a) O que está sendo feito pelo Governo s. fim
de permitir cumprir a programada remodelação do Hospital Distrital de Lamego?
b) Em que fase se encontra o projecto de remodelação do Hospital, já que estão inscritas no PiDDAC as verbas necessárias para o efeito?
c) Para quando prevê o Governo a abertura do indispensável concurso púbiico que vire possibilitar o início das obras de remodelação?
Assembleia da República, 3 de Junho de 3986.— O Deputado do PS, Raul Junqueiro.
Requerimento n.* 1556/IV (1.*)
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Ministério das Finanças, Etravés do Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro das Finanças, que rce se/a enviada informação sobre os resultados obtidos acerca da distribuição dc crédito bancário por «graus de risco», cujo levanta-
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mento por instituição bancária foi ordenado peia Secretaria de Estado do Tesouro, através do Banco de Portugal.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— O Deputado do PCP, Octávio Teixeira.
Requerimento n.° 1557/EV (t.*J
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Pela Resolução do Conselho de Ministros n.° 43/86, publicada no Diário da República, 1.° série, n.° 123, de 27 de Maio, criou o Governo mais uma «comissão», desta feita para «relançar o terraalismo».
Tendo em conta as «linhas de orientação para o relançamento do termalismo» e as competências da Comissão Nacional do Termalismo, agora criada, requeiro ao Governo as seguintes informações:
í) Como pensa o Governo concretizar a linha de orientação do Conselho de Ministros de 8 de Maio de 1986 —renovação do equipamento balnear e turístico— em relação às Termas de São Pedro do Suí, que continua com o novo balneário encerrado?
2) Como pensa levar à prática a alínea /) das ditas linhas de orientação «[...] aproveitamento dos financiamentos provenientes dos fundos comunitários», para se realizar a estrada São Pedro do Sul-Arouca, pela serra, tornando esta região muito mais acessível às populações do Porto e do Norte?
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— Os Deputados do PCP: Zita Seabra — Carlos Carvalhas.
Requerimento n.° ÍS38/EV íí."3
Ex.™0 Sr. Presidente da Assembleia da República:
O Governo, através do Decreto-Lei n.° 101/86, veio estabelecer o esquema programático de extinção das escolas normais de educadores de infância e do magistério primário, numa perspectiva de economia de recursos.
No sentido de dar resposta a algumas preocupações que algumas das soluções podem eventualmente levantar, requeiro ao Governo que, através do Ministério da Educação e Cultura e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, me esclareça:
 integração de alunos nas futuras ex-escolas normais de educadores de infância ou das escolas do magistério primário na correspondente Escola Superior de Educação ou centro integrado de formação de professores, prevista no n.° 1 dc artigo 2.° do Decreto-Lei n.° 101/86, faz-se no mesmo ano curricular? Terão os curricula previstos no n.° 2 do artigo 2.° em conta esta situação de transição?
Requerimento n.° í559/1V (1.*)
Ex.rao Sr. Presidente da Assembleia da República:
O ensino superior não público tem vivido diversas vicissitudes, que todos reconhecem oôt em causa b dignidade da universidade. Recentemente, aliás, o Governo veio procurar intervir mais directamente neste ensino, através de decreto-lei estabelecendo o regime de numerus clausus para estas instituições de ensino.
Assim, de acordo com as disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Governo que, através do Ministério da Educação e Cultura, me informe quais as instituições autorizadas ao abrigo do Decreto-Lei n.° 100-B/85 e quais as solicitações neste momento pendentes. Mais, requeiro ainda ao Governo que me informe quais os critérios que vai seguir na fixação do numerus clausus a que se refere o artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 121/86.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986. — O Deputado do PS, José Apolinário.
Requerimento n.* 1560/IV (l.'I
Ex.™ Sr. Presidente da Assembleia da República:
De acordo com as disposições regimentais aplicáveis, solicito ao Ministério do Plano e da Administração do Território que, através dos serviços competentes, mande proceder ao envio de um exemplai dos seguintes livros:
Livro Branco sobre Regionalização;
Livro do Seminário sobre Gestão dos Municípios;
Plano de Desenvolvimento Regional do Algarve.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— O Deputado do PS, José Apolinário.
Requerimento n.° 1561/IV (l.-J
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Governo que, através do Ministério da Educação e Cultora, me informe sobre a eventual existência de estudos prévios tendentes à criação de um instituto superior de estudos marítimos, ou com este conexamente relacionados.
Assembleia da República, 3 de Junho de 3986.— O Deputado do PS, José Apolinário.
Requerimento n.° 1562/1V (1.*)
Ex."" Sr. Presidente da Assembleia da República:
O Governo tem vindo a legislar em raatéria de incentivos à aquisição de habitação própria pare jovens. Regularmente, a comunicação socíai, especialmente a
Assembleia da República, 3 de funho de 1986.— O Deputado do PS, losé Apolinário.
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televisão, tem-nos dado conta desta preocupação do Governo, mais em termos publicitários do que informativos.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo que, através do Ministério das Finanças, me informe qual a evolução numérica dos pedidos de apoio financeiro para aquisição de habitação própria por parte dos jovens entre Maio de 1985 e Maio de 1986 e, igualmente, qual o valor do crédito efectivamente concedido no período em causa.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986. — O Deputado do PS, José Apolinário.
Requerimento n.' 1563/1V (1.*)
Ex.m<> Sr. Presidente da Assembleia da República:
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, pergunto ao Ministério do Plano e da Administração do Território:
2) Que medidas é que esse Ministério pensa tomar relativamente à «construção de um pavilhão que se destina à implantação de unia indústria , de exploração de águas de .mesa», que teve parecer negativo e processo judicial após auto de notícia por parte do Parque Natural da Serra da Estrela e que, apesar disso, foi deferido pela Câmara Municipal de Gouveia?
2) Dado que quer o poder local quer o Parque Natural da Serra da Estrela são dependentes da tutela do vosso Ministério, desejo saber como é que o mesmo coordena a informação recebida dos diferentes sectores.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— A Deputada Independente, Maria Santos.
Requerimento n.* 1564/1V (1.*)
Ex.re<> Sr. Presidente da Assembleia da República:
Ao nosso requerimento n.° 596/IV (v. suplemento ao Diário da Assembleia da República, 2." série, n.° 32, de 19 de Fevereiro de 1986) recebemos da Câmara Municipal de Gouveia a resposta que anexamos (v. Diário da Assembleia da República, 2." série, n." 67, de 23 de Maio de 1986). Como me parece que não responde ao referido requerimento, solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, que pela Câmara Municipal de Gouveia me sejam enviadas «as actas aprovadas das vossas sessões em que se mencione a construção de uma fábrica na propriedade do Sr. Manuel Jacinto Alves, situada na freguesia de Mangualde da Serra, ao quilómetro 38 da estrada nacional n.° 232».
Mais pergunto:
!) Por que não foi o projecto sujeito a parecer prévio do Parque Natural da Serra da Estrela?
2) Por que foi deferido o projecto em contravenção com o disposto no artigo 5.° do Decreto--Lei n.° 557/76, de 16 de Julho, e do n.° 2 do artigo 7.° da Portaria n.° 409/79, de 8 de Agosto?
3) Por que é que apenas após a entrega do auto de notícia no Tribunal Judicial da Comarca de Gouveia foi enviado ao Parque Natural da Serra da Estrela o referido projecto?
4) Por que é que, apesar do parecer negativo do Parque Natural da Serra da Estrela e do processo de transgressão pendente no Tribunal referido, foi deferido o citado projecto?
5) Foram pedidos pareceres à Direcção de Serviços de Aguas Minerais e de Mesa, da Dircc-ção-Geral de Geologia e Minas?
6) Dado que todas as unidades industriais produzem águas residuais, foi pedido parecer à Direcção-Geral de Saneamento Básico?
7) Dado que a construção começou antes de o projecto ter sido deferido e, portanto, foi uma construção ilegal, que medidas ¿ que essa Câmara Municipal tomou no sentido de cumprir a legislação referente a construções clandestinas?
8) Dado que a referida construção se situa numa linha de água, desejo saber se foi pedido parecer à Direcção-Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos?
9) Dado que o Parque Natural da Serra da Estrela está empenhado na utilização «de todos os meios legais disponíveis para que a fábrica seja demolida ou para que sejam feitas as rectificações necessárias», pergunto: ao abrigo de que legislação e com que critérios foi deferido o citado projecto?
Solicito o envio de uma cópia do projecto, bem como de todos os pareceres que sobre ele tenham sido lavrados.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— A Deputada Independente, Maria Santos.
Requerimento n.' 1565/1V (1.*)
Ex.m° Sr. Presidente da Assembleia da República:
Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, desejo que a Direcção-Geral de Geologia e Minas me informe:
1) Existe algum processo de licenciamento de uma unidade de engarrafamento de águes de mesa propriedade do Sr. Manuel Jacinto Alves, situada em Castro Verde, na freguesia de Mangualde da Serra, concelho de Gouveia?
2) Em que situação se encontra perante essa Direcção-Geral a já referida unidade?
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— A Deputada Independente, Maria Santos.
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Requerimento n.° 1566/IV (1.*)
Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:
Em face do historial descrito nos requerimentos n.05 595/IV, 596/IV, 597/IV e 1145/IV (1.°) e nas respectivas respostas, da unidade de engarrafamento de águas de mesa propriedade do Sr. Manuel Jacinto Alves, no concelho de Gouveia, e dado que nos parece ser também um problema de carácter ambiental e, portanto, da responsabilidade da Secretaria de Estado do Ambiente e Recursos Naturais, que julgamos atenta, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, desejo saber qual vai ser a posição dessa Secretaria de Estado relativamente a este assunto.
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986.— A Deputada Independente, Maria Santos.
Requerimento n.« 1567/1V (1.*)
Ex."10 Sr. Presidente da Assembleia da República:
Em 1975, com o apoio da população da aldeia dos Cortiços (concelho de Macedo de Cavaleiros), foi constituída uma cooperativa agrícola de produção com base em terras subaproveitadas ou incultas do Complexo do Cachão e da então ex-Junta de Colonização Interna, depois IRA.
Os membros da cooperativa, que passou a denominar-se Cooperativa Os Pioneiros, viviam todos da actividade agrícola, como agricultores e assalariados.
Como as terras, trabalhadas com entusiasmo pelos cooperantes, passassem a produzir bem, houve logo quem as cobiçasse, particularmente aqueles que nunca viram com bons olhos o cooperativismo. Na sequência de várias acções contra a Cooperativa Os Pioneiros, esta acabou por ser dissolvida e formada outra em seu lugar, com pessoas que os serviços nacionais de agricultura apresentavam como eficientes, mas que, de facto, nunca foram capazes de pôr a nova cooperativa a funcionar e produzir.
A prova disto é que há cerca de nove anos que as terras da nova cooperativa se encontram subaproveitadas e parte delas ao abandono.
Para maior indignação do povo dos Cortiços, a direcção regional de agricultura e os gestores do Cachão instauraram processos, requerendo indemnizações aos ex-cooperantes de Os Pioneiros, processos que já chegaram ao Supremo Tribunal Administrativo.
Como se não bastassem estes escândalos, actualmente apareceram à venda, com publicidade nalguns jornais, grande parte das terras —o bloco maior—, a área da Ogeira, que totalizava 80 ha. A venda é proposta pelo Cachão. Com esse objectivo já se apresentaram na aldeia dos Cortiços vários pretensos compradores, entre os quais alguns estrangeiros.
Perante esta situação e ao abrigo das disposições regimentais e constitucionais aplicáveis, perguntamos ao Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação o seguinte:
ê ou não verdade a intenção de o Complexo Agro-índustrial do Cachão vender a citada propriedade rústica e o que significa essa venda?
Que destino pensa o Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação vir a dar às restantes terras da ex-Cooperativa Os Pioneiros?
Quando pensa o Ministério da Agricultara, Pescas e Alimentação cumprir os compromissos tomados para com os cooperantes de Os Pioneiros relativamente ao pagamento dos frutos pendentes e infra-estruturas realizadas por estes?
Conhecendo nós a vontade do povo dos.Cortiços de trabalhar essas terras, não estará o Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação disposto a arrendar essas terras a agricultores locais ou mesmo a uma nova cooperativa?
Assembleia da República, 3 de Junho de 1986. — Os Deputados do PCP: António Mota — Margarida Tengarrinha.
Requerimento n.* 1568/1V (1.*)
Ex."10 Sr. Presidente da Assembleia da República:
Tem-se vindo a verificar a progressiva extinção de cursos de alfabetização a nível de todo o País.
Quando seria desejável que o processo fosse o inverso, face aos elevados índices de analfabetismo que ainda hoje existem no País, está o Governo a seguir uma política incorrecta.
Sabemos que há dificuldades económicas que obrigam a cortes orçamentais, mas há áreas onde tal prática só em último caso devia ser prosseguida.
Tem havido, por parte do poder local, um inequívoco apoio aos referidos cursos, numa clara demonstração de vontade de forma a eliminar progressivamente o analfabetismo, sendo, por isso, mais lamentável a posição governamental.
Este processo é tanto mais estranho quando há, só na zona do Porto, cerca de 40 professores do ensino primário com vínculo ao Ministério que não exercem qualquer função docente, acotovelando-se sem proveito nas secretarias das delegações e direcções escolares, ou, o que é mais grave, sem exercerem qualquer função definida.
Face ao exposto e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, requeiro ao Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário resposta para as questões seguintes:
. a) Quais os lugares extintos e criados nos últimos três anos, discriminados por distritos?
b) Quantos os professores bolseiros pagos pelo Estado e pagos pelas autarquias, com igual discriminação?
c) Como pensa a Secretaria de Estado fazer unt
correcto atestamento dos professores vinculados ao Ministério e que não exercem função compatível?
Assembleia da República, 3 de Junho de 3986.— O Deputado do PRD, Barbosa da Costa.
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II SÉRIE — NÚMERO 71
SECRETARIA DE ESTADO DO TURISMO
gabinete do secretário de estado
Ex.roo Sr. Chefe de Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 67/IV (1.a), da deputada Ilda Figueiredo (PCP), sobre a situação na empresa TORRALTA.
Tendo em vista responder ao requerimento ao Governo apresentado na Assembleia da República pelo Grupo Parlamentar do PCP e da responsabilidade da Sr." Deputada Ilda Figueiredo, encarrega-me S. Ex.° o Secretário de Estado do Turismo de prestar a propósito alguns esclarecimentos, na parte que respeita propriamente ao âmbito deste Gabinete, por caber a S. Ex.a o Ministro das Finanças acompanhar a evolução ou situação económico-financeira da TORRALTA, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.° 34/84.
Neste contexto, informa-se:
1 — Os despedimentos de trabalhadores estão a ser feitos com base na alínea a) do n.° 3.3 da Resolução do Conselho de Ministros n.° 34/84, publicada no Diário da República, 1.a série, n.° 130, suplemento, de 5 de Junho de 1984.
2 — O pagamento de salários nos termos contratuais em vigor deverá ser regularizado logo que adequados os quadros às efectivas necessidades da empresa, em consequência da aplicação do seu plano de recuperação, uma vez que, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros publicada no Diário da República, 2.a série, de 9 de Agosto de 1985, as disponibilidades financeiras postas às disposição da TORRALTA com o aval do Estado se destinaram exclusivamente à cobertura das medidas previstas no já citado n.° 3.3 da Resolução do Conselho de Ministros n.ü 34/84, e não ao pagamento de salários.
3 — As medidas a tomar são as constantes da Resolução do Conselho de Ministros n.° 34/84, da directiva do Conseiho de Ministros de 1 de Agosto de 1985 e da resolução do Conselho de Ministros publicada no Diário da República, 2." série, de 9 de Agosto de 1985.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Secretário de Estado do Turismo, 26 de Janeiro de 1986. — O Chefe do Gabinete, foão António Borges de Oliveira.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
gabinete do secretário de estado do emprego e formação profissional
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex." o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 187/lV (1.*), do deputado António Mota (PCP), sobre as medidas que este Ministério pensa tomar para que os
postos de trabaího des trabalhadores da Standard Eléctrica/ITT sejam garantidos, na hipótese de venda desta empresa à Aícatel/Thomson.
Referenciado o ofício n.° 514/85, de II de Dezembro de 1985, desse Gabinete, que acompanhava fotocópia do requerimento âo Sr. Deputado António Mota (PCP), cumpre-me levar ac conhecimento de V. Ex.a, por transcrição, o tsor da iníoraiaçao a propósito prestada pela Delegação da Irtspecção-Geraí do Trabalho de Lisboa:
Tendo em vista o cor.üdo no ofício em referência, foi visitada a firma etr. 22 do corrente, havendo sido contactados o administrador Fernando Costa, o director de pessoal, engenheiro Riçou, e o chefe de pessoal, Rebelo da Silva.
Conforme a troca de impressões havida, é possível informar o seguinte:
Como, de resto, se ad~5ie no ofício, a situação não está clarificada. As negociações que decorreram entre a ITT s a Àlcatel/Thomson foram suspensas, conforme determinação dc ministro da tutela do governo anterior. Não é possível fazer qualquer preyislo çuanCc ao future, por se ignorar a posição que virá a ser assumida pelo actual Ministro (Obras Públicas, Transportes e Comunicações)'.
Relativamente à situação dos trabalhadores também não é possíys! una informação exacta, BE medida erc que, por razões que se prendem cora o que anteriormente se diz, tudo virá a depender da forma como for determinado o programa dc transição de electromecânica para digital. Se for brusca e Tápida, agediza-se o problema dos trabalhadores; ss for lenta e gradual, c risco será muito reduzido.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Secretário ás Estado do Emprego e Formação Profissional, 15 ds Maio d
ASSEMBLEIA DISTRITAL DE ÜSBOA
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 222/IV (t.a), dc deputado José Magalhães e outros (PCP), solicitando informações relativas à degradação das habitações do Bairro de São José, na pontinha, concelho de Loures.
1 — Penso que há um manifesto equívoco ca parte cos Srs. Deputados que subscrevem o presente requerimento.
«As casas, construídas em madeira», cheias ds buracos, com soalhos a abater, sem água canalizada nem instalações sanitárias, que referem no preâmbulo do questionário não se integram no «Bairro de São José», como referem.
As casas do Bairro âs São José são, ao coníTÚúQ, de alvenaria e, enconírande-ss, evidentemente, velhas, porque construídas há quase anos, não assumem nada
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do estado de degradação que referem. E poderíamos ficar por aqui em termos de resposta.
Porém, como o que nos importa é contribuir da melhor forma para a informação e esclarecimento dos Srs. Deputados, acrescentamos o seguinte:
Há, efectivamente, casas (ou barracas) de madeira na área habitacional da propriedade da Assembleia Distrital de Lisboa.
São hoje ainda em número de 120 e distribuem-se pelos seguintes espaços: «São Pedro» e desmontáveis (perto das casas do Menino Deus). As de São José são de alvenaria, como dissemos.
Essas 120 casas de madeira, realmente muito degradadas, agrupam-se, com muitas outras habitações de alvenaria também pertencentes à Assembleia Distrital de Lisboa, em dois grandes bairros: o Bairro do Dr. Mário Madeira, à Pontinha, Paia, e o Bairro de Santa Maria, à Urmeira, Paiã.
Estes dois grandes Bairros da Assembleia Distrital de Lisboa totalizam, no seu conjunto, cerca de 1200 habitações, a cargo da Assembleia Distrital de Lisboa.
A génese dos Bairros data não da década de 60 mas de muito antes, do ano de 1947 (há quase 40 anos), em que o então governador civil do Distrito de Lisboa, Dr. Mário Madeira, com dinheiros dos cofres de assistência do Governo Civil e donativos de particulares, deu início, com a melhor das intenções, à implantação das primeiras casas no sítio da Urmeira.
Logo em 1948 vieram pôr aí algumas casas de madeira, provindas da Colónia de Férias de Lousa e destinadas a famílias que viviam nas furnas (!) da serra de Monsanto. Outras se seguiram, de alvenaria, depois as desmontáveis (há dezassete anos) e foram-se formando os dois referidos Bairros.
Estes começaram por ser propriedade da extinta União de Freguesias do Concelho de Lisboa, passando mais tarde para a actual Assembleia Distrital de Lisboa.
A partir, sobretudo, de 1976, as rendas recebidas pelas casas deixaram de ter significado, não chegando actualmente para pagar a oitava parte da despesa que os Bairros dão, traduzida em pessoal de obras administrativo, de jardins, de limpeza, de serviço social e necessário para assegurar o fornecimento do jardim infantil ali existente (e também da Assembleia Distrital de Lisboa).
Vivendo a Assembleia Distrital de Lisboa de contribuições financeiras do Estado (sempre largamente insuficientes) e não dispondo de receitas próprias, não lhe foi possível, sobretudo a partir da publicação da Lei n.° 1/79, dispor das elevadas verbas necessárias para a conservação das 1200 habitações, que cada vez se foram degradando mais.
2 — Múltiplos foram os esforços tentados pelos sucessivos governadores civis que antecederam o actual para fazer face a este estado de coisas.
O actual governador civil, quando, no seu primeiro tempo de exercício, assumiu as funções, no Verão de 1983, imediatamente solicitou ao vice-governador que instalasse o seu gabinete na sede da Assembleia Distrital de Lisboa, para daí melhor acompanhar o delicado problema dos Bairros, virando para ele, privilegiadamente, a sua atenção.
Muitas foram as diligências com vista a uma sclução junto de membros do anterior governo, alguns dos quais, a solicitação do governador e do vice-gOYerna-
dor, se chegaram a deslocar à área dos Bairros, como aconteceu com o Secretário de Estado da Habitação, não se passando, porém, de promessas de medidas, que infelizmente não se chegaram a concretizar, com desespero dos responsáveis da Assembleia Distrital de Lisboa, que não dispunham sequer de verbas para as conservações mais urgentes e inadiáveis.
Um critério, porém, se adoptou imediatamente, por iniciativa do actual governador civil, logo que em 1983 assumiu funções, o qual passou a ser desde aí rigorosamente cumprido: à medida que fossem vagando quaisquer casas de alvenaria, a sua ocupação iria sendo feita, com critério rigorosamente objectivo, por moradores em barracas de madeira, sendo estas donde provinham imediatamente destruídas.
A este facto se deve, aliás, a substancial redução do número de barracas existentes e a «moralização» no preenchimento das vagas, que passou a ter lugar desde então sem qualquer atendimento a factores subjectivos ou de natureza política. Mandou ainda o actual governador civil, logo em fins de 1983 (trabalho que se prolongou por 1984), duas assistentes sociais, com o curso de Sociologia, proceder ao levantamento da situação dos Bairros e a uma sondagem junto dos seus habitantes, no sentido de uma evolução da situação para um esquema de habitação própria, a que se chegaria através de uma venda simbólica das habitações. Verificou-se uma apreciável receptividade de muitos deles, mas o processo não pôde sequer ir mais adiante, porque era condição, para esse efeito, uma prévia reparação das casas a transferir, o que não foi possível até agora por falta completa de verba.
3 — O actual executivo distrital, empossado em 16 de Dezembro, tem vindo a dedicar grande parte do seu tempo ao estado da situação e à procura da criação de condições materiais que viabilizem uma solução, que só é possível com disponibilidades financeiras suficientes.
Desenvolveram-se, assim, várias acções de imediato:
o) Tendo-se constatado que os ocupantes dos fogos pagam uma taxa social da ordem dos 150$ a 350$ mensais e que muitos deles tem rendimentos substancialmente superiores ao salário mínimo nacional, mandou-se efectuar um estudo visando o aumento justo e equilibrado dessas taxas, de forma progressiva, tendo por base o ordenado mínimo nacional, o número de pessoas por agregado familiar e o tipo de habitação, estudo esse que deve estar pronto por todo o mês de Junho próximo;
6) Verificando-se que existem 56 casos de ocupação ilegal de habitações, resultante quer do facto de os respectivos beneficiários já não morarem nos Bairros e ai manterem a casa fechada, quer de disporem de nível de rendimentos muito superior ao limite máximo previsto nos regulamentos da Assembleia Distrital de Lisboa, foram as pessoas nestas situações avisadas de que deveriam, com a maior urgência, desocupar as habitações, entregando a respectiva chave;
c) Todos esses fogos que vagarem em consequência da medida que acaba de referir-se serão ocupados, de acordo com o critério inflexível
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estabelecido pelo actual Governo Civil, pelos moradores das 116 barracas ainda existentes, que serão de imediato demolidas; d) No que se refere aos terrenos envolventes dos referidos Bairros — os da chamada Quinta da Paia —, está uma equipa de técnicos a estudar as várias possibilidades de urbanizar uma parte dos terrenos.
Qs empresários que, posteriormente, aí queiram vir a construir terão de entregar à Assembleia Distrital de Lisboa blocos disponíveis para habitação social, que se destinarão ao alojamento dos habitantes das casas mais degradadas. Pensamos que, por esta via, será possível resolver problemas de habitação social dos concelhos de Loures, Amadora, Lis-b. a e outros sem utilização de dinheiros do Orçamento do Estado e sem descurar as dimensões sociais, educativas e desportivas dos problemas.
Não existem ainda projectos definitivamente elaborados, pois estão em fase de estudo, a fim de poderem ser apresentados brevemente ao plenário da Assembleia Distrital de Lisboa.
Cremos, no entanto, poder afirmar que, por esta via, grande parte dos enormes problemas que hoje se colocam, se arrastam e se agravam há décadas poderá estar resolvida num horizonte de três anos, a bem das populações nelas envolvidas.
Assembleia Distrital de Lisboa, 7 de Maio de 1986. — Afonso de Moura Guedes.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado para os Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 407/IV (l.°), da deputada Margarida Tengarrinha (PCP), acerca da situação dos trabalhadores conserveiros da ALINCO.
Relativamente ao assunto em epígrafe, cumpre-me informar V. Ex.0 de que a ALINCO — Aliança Industrial de Conservas, S. A. R. L., terá deixado de laborar em 1 de Março de 1985, data a partir da qual também deixou de pagar os salários aos trabalhadores então vinculados à empresa.
Estes terão requerido a equiparação a desemprego involuntário, nos termos dos Despachos Normativos n.05 35/84, de 13 de Fevereiro, e 8-A/85, de 31 de Janeiro, a qual foi concedida a 64 requerentes e apenas indeferida relativamente a um, que entretanto se havia reformado.
Dos 64 trabalhadores equiparados terão efectivamente requerido subsídio social de desemprego 58, que o estarão a receber normalmente, pois todos os pedidos foram deferidos.
Não terão requerido subsídio social de desemprego seis dos 64 equiparados, designadamente um por se encontrar na situação de baixa por doença, dois por se terem desvinculado da empresa, um por se encontrar de licença sem vencimento e dois administradores.
Independentemente deste esquema de protecção social de que os trabalhadores da ALINCO vêm beneficiando, com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.° 7-A/86, de 14 de Janeiro, poderão aqueles candidatar-se às várias medidas que o mesmo diploma consagra.
Porém, o diploma em questão não retira às entidades empregadoras a responsabilidade pelos salários em atraso.
Assim, será à empresa, em causa que compete pagar os salários em dívida aos respectivos trabalhadores, sem prejuízo das medidas de protecção social enunciadas.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro do Trabalho e Segurança Social, 17 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, José Manuel Saldanha Bento.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PESCAS E ALIMENTAÇÃO
gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado para os Assuntos Parlamentares:
Em referência ao vosso ofício n.° 851, de 10 de Março de 1986, junto se remete a V. Ex.a fotocópia de uma informação que responde ao solicitado no requerimento mencionado em epígrafe.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro da. Agricultura, Pescas e Alimentação, 13 de Março de 1986. — O Chefe do Gabinete, Rodrigo Ferreira.
SECRETARIA DE ESTADO DAS PESCAS gabinete do secretario de estado
As questões suscitadas no requerimento não se integram inteiramente na área de competência da Secretaria de Estado das Pescas.
No que a este departamento governamental diz respeito, cabe informar o seguinte:
í — A ALINCO — Aliança Industrial de Conservas, S. A. R. L., é uma sociedade anónima de responsabilidade limitada, de capitais totalmente privados, que se constituiu pela concentração de várias outras pequenas empresas conserveiras, que foram as seguintes: António Aleixo e Filhos, L.da, Conservas S. Pedro, L.**, e Sociedade Peninsular de Importação e Exportação, L.**
2— Como empresa privada que é (a mesma não está nem nunca esteve directa ou indirectamente tute-
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lada por esta Secretaria de Estado), não pode o Governo intervir no respectivo processo de administração, nem proceder directamente contra a administração da empresa, salvo se se verificarem factos que, pela sua natureza, o determinem (v. g. ilícitos penais ou outros).
3 — De resto, nem mesmo o contrato-programa celebrado com esta empresa em 21 de Dezembro de 1976 previa essa intervenção, apenas se tendo aí consignado que o efectivo direito da empresa aos benefícios constantes do contrato ficaria dependente da verificação de várias condições, avultando, entre elas, o cumprimento por parte dessa empresa da obrigação de permitir que o Estado acompanhasse a execução dos programas, projectos e medidas objecto do contrato.
4 — Não se consignou o direito de o Estado intervir na administração da, empresa. Estabeleceram-se apenas condições, cuja verificação constituía um ónus para a empresa, determinante do direito desta a usufruir certos benefícios.
A única consequência que adviria, pois, para a empresa da não verificação das condições contratuais seria, só e apenas, não poder a mesma usufruir dos benefícios constantes do contrato e constituir tal circunstancia, quando imputável à empresa, motivo bastante para rescisão unilateral do contrato por parte do Estado.
5 — Apesar disso, e na medida do possível, a execução do contrato-programa foi acompanhada, pelo Instituto Português de Conservas de Peixe, até que a empresa, atingida pelo agravamento da crise que já na data da celebração do contrato-programa afectava o sector conserveiro, nomeadamente no que toca às dificuldades de competição nos mercados internacionais com industriais conserveiros de outros países, deixou de laborar.
6 — A paralisação da empresa impediu a total concretização dos objectivos prosseguidos pelo contrato--programa, e as respectivas cláusulas contratuais mostram-se hoje praticamente inexequíveis, dada a a/teração da situação de facto e o desfasamento temporal entretanto ocorridos.
7 — Quanto aos direitos dos trabalhadores com salários em atraso, é questão que extravasa a área de actuação desta Secretaria de Estado, devendo ser enquadrada nos preceitos que a lei prevê para tais situações.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado para os Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 411/IV (Ia), da deputada Odete Santos (PCP), acerca do não cumprimento do artigo 21.° da Lei n.° 21/85, de 30 de Julho, nos termos da qual òs magistrados judiciais têm direito à distribuição das publicações, oficiais nele especificadas.
Em referência ao ofício de V. Ex.° acima indicado, junto tenho a honra de enviar a V. Ex.a fotocópia do
ofício n.° 16 578, de 5 do corrente mês, do Gabinete de Gestão Financeira.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro da Justiça, 13 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, José Manuel Branquinho de Oliveira Lobo.
GABINETE DE GESTÃO FINANCEIRA
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Ministro da Justiça:
Assunto: Distribuição gratuita de publicações oficiais a magistrados (Lei n.° 21/85, de 30 de Julho).
Em referência ao ofício em epígrafe, tenho a honra de informar V. Ex.a de que o GGF apenas depende a distribuição do Boletim do Ministério da Justiça.
Está nesta altura a ser distribuído, dentro da normalidade habitual, o número relativo a Outubro de
1985, que acaba de ser impresso.
Sem pôr em causa o direito dos magistrados à distribuição gratuita, importará reafirmar que os encargos correspondentes são de conta do Estado, nos termos do artigo 184.° da Lei n.° 21/85, o que foi confirmado por acórdão do CSMP em sua sessão de 17 de Dezembro de 1985, homologado por despacho de 9 de Janeiro de 1986 de S. Ex.a o Ministro.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete de Gestão Financeira, 5 de Maio de
1986. — O Director-Geral, (Assinatura ilegível.)
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
gabinete de gestão financeira
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Ministro da Justiça:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 474/1V (l.a), do deputado Armando Fernandes (PRD), sobre as obras de reparação do edifício do Tribunal Judicial do Cartaxo.
Em referência ao ofício em epígrafe, tenho a honra de informar V. Ex.° do seguinte:
1 — As obras, adjudicadas por concurso limitado, pararam em Setembro de 1985 por abandono do adjudicatário. Vinham decorrendo, nos meses anteriores, a ritmo muito lento.
Fizeram-se várias diligências no sentido da reactivação ou do recomeço dos trabalhos, porém sem resultado.
E por despacho ministerial de 27 de Dezembro de 1985 fez-se nova adjudicação dos restantes trabalhos a outra firma.
As obras deverão estar concluídas até ao fim do corrente mês.
2 — Face à atitude assumida pelo primeiro-adjudi-catário, está a preparar-se o necessário expediente a enviar ao Sr. Delegado do Ministério Público na
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comarca, que virá a desencadear os mecanismos necessários à defesa dos interesses do Estado.
3 — Quanto a adjudicações anteriores, a situação encontra-se perfeitamente regularizada.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete de Gestão Financeira, 2 de Abril de 1986. — O Director-Geral, (Assinatura ilegível.)
SECRETARIA DE ESTADO DA INDÚSTRIA E ENERGIA
gabinete do secretario de estado
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 489/IV (l.a), do deputado João Abrantes (PCP), sobre a situação da fábrica de papel Viúva Macieira & Filhos, em Serpins.
Em resposta ao vosso ofício n.° 644/86, de Fevereiro de 1986, sobre o assunto mencionado em epígrafe, encarrega-me S. Ex.a o Secretário de Estado da Indústria e Energia, por seu despacho de 13 de Maio de 1986, de junto enviar a V. Ex." a informação de II de Abril de 1986 prestada pelo IAPMEI — Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Secretário de Estado da Indústria e Energia, 16 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, L. F. Sequeira Martins.
INSTITUTO DE APOIO AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INDUSTRIAIS
A) Identificação
Denominação — Viúva Macieira & Filhos. Localização:
Sede — Rua da Madalena, 18, 1.°, 1100 Lisboa; Instalações fabris — Porto do Boque, Serpins,
3200 Lousã (distrito de Coimbra); Armazém e papelaria — Rua da Madalena, 10
a 22, 1100 Lisboa.
Sector de actividade e principais produtos fabricados:
Fabricação de papel —CAE 3411.2.0; Papéis duplicador, fotocopiador, manteigueiro e costaneira e capas a cores.
Actividade além da industriai — armazém de papéis e papeleria.
Data de constituição—30 de Dezembro de 1980.
Capital social actual — 900 contos, repartido igualmente por três sócios.
Dimensão:
Pessoal — 79 pessoas (em Maio de 1985); Vendas (em 1984):
Contos
Actividade industrial ............... 61 659
Actividades comerciais ............ 10 277
Total ..................... 71 936
Credencial PME —n.° 313/85-L, de 27 de Agostc de 1985.
B) Situação da empresa
1 — O primeiro contacto com a empresa data d( meados de 1985 (emissão pela primeira vez da credencial PME), ocasião em que um dos sócios gerentes foi esclarecido das possíveis formas de apoio por parte do IAPMEI, dos condicionalismos de cada uma e das respectivas diligências e tramitações.
2 — Dos elementos constantes do processo da empresa e dos esclarecimentos obtidos dos seus responsáveis, com os quais houve novo contacto no 1.° trimestre do corrente ano, é possível extrair os dados económico-íinanceiros adiante analisados e constatar o seguinte:
a) A empresa, bem dimensionada e apetrechada na década de 60, iniciou posteriormente a remodelação do seu equipamento, que, contudo, não foi depois prosseguida, devido a diversas dificuldades entretanto surgidas. O equipamento, embora provavelmente ainda operacional graças a um esforço constante de reparações e conservações, estará talvez desactualizado, o que se reflecte negativamente em toda a actividade da empresa por causa da perda crescente da sua competitividade;
6) Tem-se verificado, nos últimos anos, recessão do consumo nacional (pelo menos de alguns) dos tipos de papéis fabricados pela empresa, agravada por dificuldades de tesouraria dos seus principais clientes (armazenistas de papel), que, em geral, não podem pagar a pronto, mesmo quando se trata de comprar a bom preço. Da conjugação destes dois factores resulta:
Crescimento acentuado do valor das existências de produtos acabados, o qual, já de si alto no fim de 1984, teve (a preços de venda) um acréscimo de 13 000 contos até 31 de Julho de 1985;
Armazenamento de stocks gradualmente crescentes de produtos acabados (o que poderá ser comprovado através do inventário físico permanente), apesar de a empresa, tentando realizar dinheiro para solver os compromissos mais prementes, não ter actualizado a sua tabela de preços e estar, portanto, a oferecer os seus produtos a preço inferior ao de custo;
c) Por falta de disponibilidades financeiras, a empresa não concretizou em Agosto próximo passado a sua intenção de equacionar a situação então existente e perspectivar as medidas possíveis, entre as quais a de ura investimento
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de substituição/expansão que, previsivelmente, por simples analogia com outras empresas papeleiras, teria grande probabilidade de vir a ser relativamente elevado; d) A empresa requereu, em Dezembro de 1985, o despedimento colectivo do seu pessoal, visando o seu encerramento e ulterior liquidação, e apresentou à SEEFP um estudo econó-mico-financeiro, após o que suspendeu a sua laboração fabril, desde 1 de Janeiro de 1986, suspensão que foi motivada por falta de matéria-prima devida ao corte de crédito, e consequentemente de fornecimento, por parte das fábricas de celulose e dos fornecedores de aparas. Em Março próximo passado o processo aberto com o requerimento acima referido ainda não tinha sido concluído.
informação, pelo que se dispensa de fazer qualquer referência. Sublinha-se apenas, para além de outros factores, o corte de crédito por parte dos fornecedores quer de celulose quer de aparas, levando à paragem da laboração desde Janeiro do corrente ano.
C) Outros esclarecimentos
Finalmente esclarece-se que o IAPMEI não dispõe de qualquer estudo sobre a empresa, pois nunca recebeu nenhum nem da gerência da empresa nem dos organismos do MTSS, os quais até à data também não solicitaram a este Instituto qualquer parecer relativo à mesma empresa.
IAPMEI. 11 de Abril de 1986.
3 — Do ponto de vista da situação económico-finan-ceira, através da observação dos quadros em anexo, complementados com informações verbais da empresa, constata-se:
a) Uma evolução crescente das vendas a preços correntes entre 14 % e 18 % no triénio 1982-1984, correspondendo em termos reais a eventual redução das quantidades vendidas, consequência, sobretudo, da quebra tendencial da procura pelos tipos de papel fabricado;
b) Um aumento substancial no mesmo período dos stocks de produtos acabados e em curso, os quais representavam, em 1984, cerca de 7 meses de vendas;
c) Um peso relevante dos encargos com o pessoal nos custos de exploração (dado tratar-se de um custo fixo e face ao insuficiente crescimento das vendas a preços correntes);
d) A sucessiva contabilização das amortizações e reintegrações do imobilizado abaixo dos máximos legais, visando, sobretudo, o não agravamento dos resultados (por esta via e ainda através dos referidos aumentos de stocks, foram conseguidos lucros contabilísticos em 1984);
é) Quanto à situação financeira, o excessivo peso dos stocks na estrutura do balanço, consequência da recessão da procura, o que, aliado à insuficiente contabilização de amortizações e reintegrações já citada, conduziu a um empolamento dos valores patrimoniais activos, em particular do fundo de maneio; ao mesmo tempo, traduz a existência de problemas ao nível da tesouraria (agravados pelas próprias dificuldades dos clientes), pela insuficiente liquidez e incapacidade de gerar fundos para fazer face ao passivo de curto prazo;
f) Entre o passivo de curto prazo destacam-se a rubrica «Fornecedores» (cerca de 11 700 contos em 1984), bem como a existência de empréstimos de sócios e seus familiares («Empréstimos de sócios» e «Outros empréstimos obtidos», num total de cerca de 15 500 contos em 1984).
6 — Não se dispõe de quaisquer elementos contabilísticos de 1985. Relativamente a esse ano, já foi descrita a situação geral da empresa noutro local desta
Anexo à Informação n.° 65/86-SATE Viúva Macieira & Filhos
Balanços comparados
(Em contos)
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Demonstração de resultados comparados
(Em contos)
"VER DIÁRIO ORIGINAL"
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 567/IV (1.°), da deputada Maria Santos (Indep.), sobre objectores de consciência.
Sobre o assunto versado na referência encarrega-me S. Ex.a o Ministro da Defesa Nacional de informar V. Ex.° do seguinte:
1) Número de objectores de consciência que tenham comprovado a entrega da petição dentro do prazo— 18 407;
2) Número de objectores de consciência que o tenham feito fora do prazo — não existem dados;
3) Número de objectores que não tenham feito essa entrega — 7577;
4) Número de objectores que, face à nova lei, se declararam como tal — 86 (dados referentes a 31 de Dezembro de 1985.)
5) Percentagem de mancebos que requereram a objecção face ao contingente total:
1977 — 0,1 %;
1978 — 0,2 %;
1979 —0.4 %;
1980 — 0,7 %; 1981—2,5 %; 1982 — 3 %;
1983—13,2 %;
1984 — 4,3 %;
1985 — 1,1 %.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro da Defesa Nacional, 15 de Maio de 1986. — Pelo Chefe do Gabinete, Alberto Porfírio, brigadeiro.
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
gabinete do secretario de estado do orçamento
Ex.rao Sr. Chefe do Gabinete do Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 673/IV (l.a), do deputado Armando Fernandes (PRD), sobre problemas existentes na Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere.
Em referência ao ofício n.° 2026, de 2 de Abrii de 1986, sobre o assunto indicado em epígrafe, encarrega-me o Sr. Secretário de Estado do Orçamento de comunicar a V. Ex." o seguinte:
a) A Inspecção-Geral de Finanças está a proceder a uma inspecção ordinária no Município de Ferreira do Zêzere;
b) Durante a inspecção foram detectadas irregularidades relacionadas com a emissão de declarações de reconhecimento de dívida em circunstâncias que indiciam crime.
Foi também detectada outra situação irregular relacionada com a retenção de dinheiros públicos em circunstâncias que indiciam crime;
c) No dia 21 de Abril de 1986 o inspector visitador participou os factos ao delegado do Procurador da República junto do Tribunal da Comarca de Ferreira do Zêzere.
Com ós melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro das Finanças, 13 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, José Hermínio P. R. Rainha.
CÂMARA MUNICIPAL do PORTO
Ex.ra0 Sr. Chefe do Gabinete do Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 775/IV (1.°), do deputado António Sousa Pereira (PRD), sobre possíveis irregularidades na atribuição de casas do bairro da Quinta da Mitra.
Junto envio a informação ao requerimento n.° 775/ IV, apresentado pelo Sr. Deputado do PRD António Sousa Pereira.
Com os melhores cumprimentos.
Paços do Concelho do Porto, 5 de Maio de 1986. — o Vereador do Pelouro da Habitação e Fomento Cooperativo, Justino da Cruz dos Santos.
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Informação n.' 20/8&-DIR
Quanto ao Bairro da Mitra, cumpre-me informar: 1." Na Quinta da Mitra, propriedade rústica que integra o património do Município Portuense, foram instalados 120 pré-fabricados destinados a realojamentos transitórios de famílias residentes em prédios que necessitem de obras de conservação e ou ameacem ruína eminente.
2.° Os abrigos foram atribuídos, conforme foi tornado público, através dos órgãos de comunicação social, com base nos seguintes critérios:
1) Famílias da Sé e Miragaia que se encontravam desalojadas das suas casas pelos temporais de Dezembro de 1981, num total de 40 agregados, que representavam para a CMP um encargo mensal elevado no seu alojamento em pensões;
2) Famílias que se encontram alojadas em casas camarárias do centro histórico da cidade, impedindo assim o Comissariado para a Renovação Urbana da Área Ribeira-Barredo (CRUARB) de intervir na sua recuperação;
3) Famílias que vivam em prédios particulares da mesma zona histórica, cujos proprietários pretendam recuperar os edifícios de acordo com o programa de reabilitação urbana definido pelos despachos n.°* 4 e 7, respectivamente de 22 de Janeiro e 4 de Fevereiro, ambos da Secretaria de Estado da Habitação e Urbanismo.
3.° Tralando-se, pois, de construções precárias montadas em terreno rústico, legalmente é impossível a sua venda.
Paços do Concelho do Porto, 5 de Maio de 1986. — O Vereador do Pelouro da Habitação e Fomento Cooperativo, Justino da Cruz dos Santos.
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA SOCIAL
gabinete do secretario de estado
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 806/1V (Ia), dos deputados Odete Santos e Maia Nunes de Almeida (PCP), sobre a situação da empresa FRINIL.
Em referência ao ofício n.° 1527/86, de 11 de Março de 1986, respeitante ao assunto mencionado em epígrafe, encarrega-me S. Ex." o Secretário de Estado da Segurança Social de transcrever a informação prestada pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, a quem foi solicitado parecer e que a seguir se transcreve:
a) Em Maio de 1985 foi considerado por despacho da Sr.° Secretária de Estado da Segurança Social não haver impedimentos que obstassem à regularização da dívida da FRINIL à Segurança Social, através da assunção daquela pela LISNAVE.
Porém, o alcance daquela autorização não podia ir além dos efeitos da ratificação prevista na alínea a) do n.° 1 do artigo 595.° do Código Civil, considerando-se assim não haver declaração liberatória do devedor, mas sim solidariedade entre este e a LISNAVE.
b) Entretanto, não foi tomada qualquer iniciativa no sentido da suspensão dos processos executivos pela Segurança Social, tendo-se esclarecido o devedor de que essas diligências deviam caber ao executado, tanto mais que a FRÍNIL não havia retomado o pagamento das suas contribuições, não obstante os seus processos de intenção, nem se havia ainda operado a transmissão da referida dívida e consequente acordo de regularização;
c) É, pois, neste contexto que é proferido o despacho de 24 de Março de 1986 do Sr. Secretário de Estado da Segurança Social, que determina que, «apesar das orientações de princípio, não aceita que a LISNAVE se substitua à FRINIL nos débitos desta à Segurança Social».
Este despacho foi comunicado quer à empresa devedora, quer à Caixa de Previdência credora, e esclarecida a empresa de que poderia regularizar a sua situação ao abrigo das disposições legais contidas no Decreto-Lei n.° 20-D/86, de 13 de Fevereiro;
d) Mais informo V. Ex.° de que em 22 do corrente deu entrada neste Instituto requerimento da FRINIL em que aquela empresa manifesta o seu interesse em beneficiar das facilidades previstas no citado decreto-lei e no âmbito da qual apresenta proposta de acordo de pagamento.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Secretário de Estado da Segurança Social, 13 de Maio de 1986. — Pelo Chefe do Gabinete, A. Donário.
MINISTÉRIO DO PLANO E DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO
gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do- Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 845/íV (l.a), do deputado Roleira Marinho (PSD), acerca da possibilidade de os gabinetes de apoio técnico (GATs) executarem projectos encomendados, quer pelas autarquias locais, quer por particulares.
Em referência ao ofício de V. Ex.a n.° 1600, de 12 de Março de 1986, cumpre-nos informar:
Em obediência ao imperativo da Constituição da República expresso no n.° 5 do artigo 269.° e artigo 24.° do Decreto-Lei n.° 58/79, de 29 de Março, o pessoal ao serviço dos GATs não pode exercer qualquer actividade profissional (pública ou privada) que, de algum modo, corresponda às que são exercidas no âmbito das atribuições dos gabinetes (GATs).
Tem sido entendido pela Secretaria de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território que mesmo um contrato celebrado ao abrigo do ar-
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tígo 1154.° do Código Civil (tarefa ou avenca) não pode ser celebrado por funcionários dos GATs, dada a forma como se encontra redigido o artigo 24.° do Decreto-Lei n.° 58/79, de 29 de Março.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro do Plano e da Administração do Território, 19 de Maio de 1986. — Pelo Chefe do Gabinete, F. Almiro do Vale.
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete do Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 895/IV (l.a), do deputado José Luís Ramos (PSD), acerca da contratação de técnicos em fotogrametria para o Instituto Geográfico e Cadastral.
Em referência ao ofício n.° 1778/86, junto remeto a V. Ex." fotocópia do ofício n.° 1904, de 8 de Maio de 1986, do Instituto Geográfico e Cadastral, bem como do ofício n.° 2543, de 14 de Maio de 1986, do Gabinete do Sr. Secretário de Estado para os Assuntos Fiscais.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro das Finanças, 16 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, (Assinatura ilegível.)
GABINETE DO SECRETARIO DE ESTADO PARA OS ASSUNTOS FISCAIS
Ex."10 Sr. Chefe do Gabinete do Sr. Ministro das Finanças:
Em referência ao ofício n.° 1778, de 19 de Março de 1986, do Gabinete do Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, com o número de entrada desse Gabinete 3835, encarrega-me o Sr. Secretário de Estado para os Assuntos Fiscais de remeter a V. Ex.4 fotocópia do ofício n.° 1904, de 8 de Maio de 1986, do Instituto Geográfico e Cadastral.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Secretário de Estado para os Assuntos Fiscais, 14 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, /. Coutinho Pais.
INSTITUTO GEOGRÁFICO E CADASTRAL
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado para os Assuntos Fiscais:
I — Relativamente ao assunto a que se reporta o requerimento n.° 895/IV, cumpre-me informar V. Ex.a do seguinte:
1 — Desde 1982 tem vindo o Instituto a procurar integrar no seu quadro o pessoal formado na sua Escola de Formação e Aperfeiçoamento (EFA).
2 — Esta integração é feita através de concurso nos termos legais e de acordo com a conveniência do serviço, sendo de salientar que o pessoal a formar pela EFA não se destina exclusivamente ao Instituto mas também a outros organismos públicos ou entidades privadas que deles necessitem.
3 — O Instituto tem vindo ao longo dos dois últimos anos a insistir junto do Govemo, fazendo sentir a indispensabilidade de serem descongeladas as admissões do pessoal técnico-profissional formado pela EFA.
4 — Na realidade, o Instituto solicitou atempadamente que o despacho normativo de descongelamento de admissões para o ano de 1985 contemplasse 32 lugares do grupo de pessoal técnico-profissional do quadro do Instituto.
5 — Apesar deste pedido, o Despacho Normativo n.° 32-A/85, publicado em suplemento ao Diário da República, l.3 série, n.° 99, de 30 de Abril de 1985, não estabeleceu qualquer quota de descongelamento no âmbito do Ministério das Finanças e do Plano paia aquele grupo de pessoal.
6 — Nestas condições, solicitou-se através da informação I/ll/DG/85, de 21 de Maio, que fosse revista a situação criada por forma a satisfazer as necessidades do Instituto no âmbito daquele grupo profissional, as quais, atentas já as dificuldades orçamentais existentes, se reduziam aos seguintes lugares:
Operador de fotogrametria de 2.a classe 4
Topógrafo de 2.a classe ..................... 6
Desenhador cartógrafo de 2.a classe ...... 2
Reconhecedor cartógrafo de 2.a classe ... 12
Técnico oficinal de cartografia de 2.a classe 8
7 — Aquela informação recebeu no próprio dia 21 de Maio despacho de S. Ex.a o Sr. Secretário de Estado do Orçamento a remetê-la à Direcção-Geral da Contabilidade Pública para análise e parecer. Nesse mesmo dia, o Gabinete de S. Ex." remeteu aquela informação à DGCP através do seu ofício n.° 2594.
8 — A ausência de resposta por parte daquela Direcção-Geral e a publicação do Decreto-Lei n.° 280/ 85, de 22 de Julho, levaram a solicitar, através da proposta P/78/DG/85, de 2 de Agosto, autorização para celebrar contratos de trabalho a prazo certo até ao limite das unidades constantes da informação I/ll/DG/85, de 21 de Maio, e acima referidas.
9 — Aquela proposta mereceu a concordância de S. Ex.a o Secretário de Estado do Orçamento, em 12 de Agosto de 1985, e veio a receber, em 13 de Se tembro de 1985, o despacho de S. Ex.a o Secretário de Estado da Administração Pública, que se transcreve:
Visto. Transmita-se o presente parecer. De facto, o que está em causa é um descongelamento e não contratos de trabalho a prazo. Assim, poderia analisar-se a questão na perspectiva do descongelamento, evitando-se, que mais não seja, subverter a nova lei dos contratos a prazo.
10 — Naquelas circunstâncias, solicitou-se em 3 de Outubro de 1985 que fosse submetido à apreciação do Conselho de Ministros um projecto de resolução pelo qual se visava descongelar a admissão para os já referidos lugares, circunscrevendo-se o seu preen-
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chimento a indivíduos não vinculados que possuíssem os adequados cursos de formação da EFA ou equiparados.
11 —' Só em 7 de Abril último tomámos conhecimento de que o assunto tinha merecido de S. Ex." o Sr. Secretário de Estado do Orçamento despacho de concordância, datado de 23 de Março de 1986, com a informação prestada pela Direcção-Geral da Contabilidade Pública que concluía que a pretensão deste Instituto «deveria ser contemplada no despacho global de descongelamento para 1986, não devendo, portanto, prosseguir o projecto de diploma em apreço».
12 — O Instituto espera agora que lhe seja permitido finalmente admitir o pessoal técnico-profissional — operadores de fotogrametria, topógrafos, desenhadores cartógrafos, reconhecedores cartógrafos e técnicos oficinais de cartografia — de que tanto carece e tão insistentemente vem pedindo.
II — Relativamente ao requerimento n.° 894/1V cumpre-me informar que o assunto não é da competência deste Instituto, mas sim, ao que se julga, da competência da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos.
Com os melhores cumprimentos.
Instituto Geográfico e Cadastral, 8 de Maio de 1986. — O Director-Geral, Rui Henriques Galiano Barata Pinto.
MINISTÉRIO DO PLANO b DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO
gabinete do ministro
Ex.1"0 Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.° o Secretário de Estado para os Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 926/IV (l.a), do deputado Magalhães Mota (PRD) sobre os direitos dos consumidores.
Relativamente ao assunto mencionado em epígrafe, encarrega-me S. Ex." o Ministro do Plano e da Administração do Território de informar V. Ex.a do seguinte:
1—A Lei n.° 29/81, de 22 de Agosto, distingue as associações de consumidores consoante têm ou não representatividade genérica.
Segundo o critério legal, terão representatividade genérica as associações de consumidores que, cumulativamente, tenham os seguintes requisitos:
Pelo menos 7500 associados-, órgãos directivos livre e democraticamente eleitos;
A defesa dos consumidores em geral como objectivo estatutário.
2 — As associações de consumidores que visem a defesa dos consumidores em geral mas a que falte algum dos requisitos indicados são equiparadas às associações de consumidores sem representatividade genérica.
Ás associações de consumidores sem representatividade, desde que tenham mais de 1000 sócios, gozam
dos direitos enumerados no artigo 14.° da Lei n.° 29/81.
Às associações de defesa do consumidor, com re presentatividade genérica, é atribuído um acervo de direitos que consubstanciam o disposto no artigo 110.° da Constituição da República Portuguesa. Têm essas associações, nos termos da alínea a) do artigo 13.° da Lei n.° 29/81, direito ao estatuto de parceiro social.
3 — Entre as medidas previstas, no âmbito do Programa do X Governo Constitucional, no que respeita à área da defesa do consumidor, destacam-se a regulamentação da Lei de Defesa do Consumidor (Lei n.° 29/81) e o apoio às associações do sector.
4 — Em cumprimento do Programa do Governo e no exercício das atribuições que lhe foram cometidas no n.° 3 do artigo 15.° da citada Lei n.° 29/81, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INDC) elaborou um anteprojecto de decreto-lei regulamentador das disposições da Lei n.° 29/81 que respeitam às associações de defesa do consumidor, sobre o qual, por duas vezes, foram ouvidas essas associações e as cooperativas de consumo.
5 — Esse anteprojecto contempla, expressamemte, a concessão do estatuto de parceiro social às associações de defesa do consumidor com representatividade genérica, de modo a assegurar, efectivamente, o exercício, por essas associações, do direito, que lhe é atribuído na Lei n.° 29/81, ao estatuto de parceiro social (e com o conteúdo que aí lhe é dado).
Uma versão final desse anteprojecto foi já apreciada na reunião de 10 de Abril do conselho geral do INDC, órgão em que estão representados os consumidores, através das suas associações, a Assembleia da República, as cooperativas de consumo e o Governo. Con-cluir-se-á essa apreciação na reunião de 24 de Abril do referido conselho geral.
6 — Considera-se, pois, que, de acordo com o Plano de Actividades do INDC para 1986 —que mereceu a concordância do conselho geral desse Instituto e a aprovação do Secretário de Estado do Ambiente e dos Recurso Naturais—, estão criadas as condições para, a curto prazo, através de diplomai legal adequado, ser garantido, efectivamente, o estatuto de parceiro social às associações de defesa do consumidor de representatividade genérica.
7 — No que respeita ao acesso à rádio e à televisão pelas associações de defesa do consumidor, ele poder--se-ia fazer por duas vias:
Por inclusão na programação normal dessas emissoras; e ou Pelo exercício do direito de antena.
A programação da RTP e da RDP é, por imposição legal, independente, competindo exclusivamente à empresa pública concessionária definir a programação que, dentro dos limites da lei, tenha por adequada à realização dos seus objectivos estatutários (veja-se artigos 5.° e 6.° da Lei n.Q 75/79, de 29 de Novembro, e o Decreto-Lei n.° 167/84, de 22 de Maio).
É certo que o artigo 8.° da Lei n.° 29/81 estipula que os programas escolares da RTP e da RDP devem incluir matérias relacionadas com a defesa do consumidor, mas ainda aqui é à programação da RTP e da RDP que compete dar cumprimento a este comando legal, e a obrigação de incluir as referidas matérias
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não significa, obviamente, o acesso das associações àqueles meios de comunicação social. O exercício do direito de antena está constitucionalmente garantido aos partidos políticos e às organizações sindicais e profissionais de acordo com a sua representatividade e segundo critérios definidos por lei, conforme estipula o artigo 40* da Constituição da República Portuguesa.
Ora, a Lei n.° 75/79, de 29 de Novembro, que regula o exercício do direito de antena na RTP, e o Despacho Normativo n.° 144/81, de 20 de Maio, que manda aplicar a mesma disciplina legal à RDP, estabelecem os critérios legais para o exercício daquele direito, reafirmando como titulares do mesmo os partidos políticos, as organizações sindicais, profissionais e patronais.
8 — Não estando, pois, consignado, no actual quadro jurídico-constitucional, o acesso das associações de defesa do consumidor à rádio e à televisão, nada impede, porém, que seja alargada a titularidade do direito de antena a essas associações, desde que tal se faça sem prejuízo do direito dos titulares constitucionais (cf. Gomes Canotilho e Vital Moreira, Constituição da República, Anotada, 2." ed., Coimbra 1984). Trata-se, porém, de matéria complexa, que não é da exclusiva competência do Governo e que não resulta, directamente, da atribuição do estatuto de parceiro social.
9—A Lei n.° 29/81, de 22 de Agosto, incumbe o Estado e as autarquias locais de proteger o consumidor, ao mesmo tempo que reconhece ao consumidor um conjunto de direitos. Previa-se aí um* prazo de 120 dias para a regulamentação da lei, o que se revelou demasiado apertado desde logo porque a implementação e regulamentação da lei é um processo continuado que dificilmente se pode dar por concluído.
10 — A Lei n.° 29/81 previa um prazo de seis meses para a estruturação do INDC, mas tal prazo não foi cumprido. Com efeito, apenas em 5 de Fevereiro é publicado o Decreto Regulamentar n.° 8/83, que regulamenta e organiza o Instituto.
Por sua vez, o Decreto-Lei n.° 210/85, de 27 de Junho, extinguiu o Gabinete de Defesa do Consumidor, passando as respectivas atribuições e competência para o INDC.
Como resultado, dessa fusão foi reformulada a lei orgânica do INDC, a qual, em breve, será aprovada e publicada.
11 — Segundo a classificação do Dr. Ferreira de Almeida, que distingue, por um lado, os direitos substanciais, e aí considera o direito à protecção física (saúde e segurança) e o direito à protecção dos interesses económicos e, por outro lado, os direitos instrumentais, quais sejam o direito à informação e formação, o direito à resolução de conflitos e o direito de representação e consulta, verifica-se que tem sido ampla a produção legislativa que, directa ou indirectamente, vem dar conteúdo prático àqueles direitos. Trata-se de legislação dispersa e muitas vezes sobre matérias restritas. A seguir se indica a mais importante e recente:
11.1 — Legislação relativa aos direitos substanciais:
A prevenção do tabagismo é regulamentada pelo Decreto-Lei n.° 226/83, de 27 de Maio;
Os limites máximos por cigarro de nicotina e condensado ou alcatrão são fixados na Portaria n.° 747/83, de 2 de Julho;
Alteração do regime anteriormente em vigor em matéria de consumo e tráfico de drogas, tipifi-cando novos ilícitos penais c contravencionais e definindo novas penas: Decreto-Lei n.° 430/ 83, de 13 de Dezembro;
A utilização de substâncias químicas, drogas ou medicamentos susceptíveis de deixar resíduos nos tecidos e órgãos dos animais e, por consequência, nos géneros alimentícios por eles produzidos e destinados ao consumo humano é regulada no Decreto-Lei n.° 210/84, de 26 de Junho;
A comercialização e utilização de aditivos nos alimentos para animais tem regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.° 50/84, de 8 de Fevereiro, cujos anexos foram substituídos pela Portaria n.° 748/85, de 1 de Outubro-,
A aprovação de diversos regulamentos sobre as condições higiénicas e de sanidade do pessoal do sector das carnes e que devem ser observadas na preparação, embalagem, transporte e venda das carnes é feita pelo Decreto-Lei n.° 261/84, de 31 de Julho;
A preparação e comercialização da carne picada fresca destinada ao consumo humano obedecem ao Decreto-Lei n.° 402/84, de 31 de Dezembro;
As características a que devem obedecer as farinhas destinadas à panificação e a outros fins, as sêmolas utilizadas no fabrico de massas alimentícias e para usos culinários e a sua comercialização estão disciplinadas pelo Decreto--Lei n.° 288/84, de 24 de Agosto;
A comercialização e as características a que devem obedecer os diferentes tipos de pão e os produtos afins são reguladas pelo Decreto-Lei n.ü 289/84, de 24 de Agosto;
A produção e o consumo de doces, geleias, compotas e outros produtos derivados de frutos são regulados pelo Decreto-Lei n.° 97/84, de 28 de Março;
O Regulamento da Indústria de Transformação e Congelação de Pescado é aprovado pelo Decreto-Lei n.° 311/85, de 30 de Julho;
A prevenção da melanose (enegrecimento enzimático dos crustáceos) é regulada pelo Decreto--Lei n.° 25/85, de 18 de Janeiro;
O fabrico e a comercialização do vinagre são regulados pelo Decreto-Lei n.° 58/85, de 11 de Março, e pela Portaria n.° 185/85, de 4 de Abril;
O fabrico e a comercialização de margarina são regulados pelo Decreto-Lei n.° 59/85, de 11 de- Março;
A gestão do mercado de cereais, visando assegurar o seu adequado funcionamento, bem como disciplinar o comportamento dos agentes económicos que nele intervêm, em ordem a permitir o aproveitamento racional e harmonioso dos recursos existentes, tem disciplina do Decreto-Lei n.° 67/84, de 24 de Fevereiro;
A actualização dos critérios de qualidade do iogurte é feita pelo Decreto-Lei n.ü 83/83, de 9 de Dezembro;
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As infracções contra a economia e a saúde pública estão tipificadas e são penalizadas através do Decreto-Lei n.° 28/84, de 20 de Janeiro;
As cláusulas contratuais gerais elaboradas de antemão têm disciplina inovadora no Decreto--Lei n.° 446/85, de 25 de Outubro;
A defesa da concorrência no mercado nacional, a fira de salvaguardar os interesses dos consumidores, garantir a liberdade de acesso ao mercado e assegurar a transparência do mercado, é o objectivo do Decreto-Lei n.° 422/83, de 3 de Dezembro.
11.2 — Legislação relativa aos direitos instrumentais:
A rotulagem dos géneros alimentícios, sejam ou não pré-embalados, a sua apresentação e publicidade são disciplinadas pelo Decreto-Lei n.° 89/84, de 23 de Março, e pelo Decreto--Lei n.° 440/85, de 24 de Outubro;
A afixação de preços nos serviços de cafetaria é obrigatória, tal como a entrega do documento comprovativo de despesa feita — Portaria n.° 1028/83, de 9 de Dezembro, e Portaria n.° 80/84, de 3 de Fevereiro;
A etiquetagem e marcação de composição dos produtos têxteis tem diploma regulador aprovado em Conselho de Ministros de 13 de Março de 1986;
Os cosméticos têm também diploma aprovado em Conselho de Ministros de 13 de Março de 1986;
Os programas escolares do ensino básico e secundário, bem como as acções de educação de adultos, devem passar a contemplar a dimensão da educação do consumidor, determina o despacho conjunto da Secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais e Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário, publicado no Diário da República, 2.° série, n.° 85, p. 3448, de 12 de Abril de 1986.
12 — Como se refere no n.° 9, considera-se que a regulamentação da Lei n.° 29/81 é um processo continuado. Existem, porém, condições para que, até final do corrente ano, seja publicada a legislação fundamental que contempla a regulamentação dá lei. Destaca-se o que se refere a:
Rotulagem e embalagem dos produtos de conservação e limpeza e de uso doméstico (anteprojecto de decreto-lei concluído);
Regulamentação respeitante às associações de defesa dos consumidores (anteprojecto de decreto--Iei submetido ao conselho geral do INDC);
Responsabilidade pelos produtos defeituosos (adaptação da directiva n.° 85/374/CEE, de 25 de Julho de 1985 — prevê-se conclusão dos trabalhos em Julho de 1986);
Regulamentação da venda e utilização de «bombas de carnaval»;
Reformulação da legislação sobre publicidade (anteprojecto concluído);
Regulamentação sobre venda fora dos estabelecimentos comerciais (adaptação de directiva da CEE);
Regulamentação sobre objectos e materiais destinados a ser postos em contacto com produtos alimentares (adaptação de directiva da CEE);
Regulamentação do fabrico, importação, comercialização e utilização de medicamentos para uso veterinário (adaptação de directiva da CEE, em fase de conclusão);
Implantação em Portugal do sistema comunitário de informação sobre acidentes com produtos de consumo (em curso, simultaneamente, com a implantação noutros países da CEE).
13 — Para que os direitos dos consumidores consagrados tenham aplicação prática, contribui, ainda, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, através da execução do seu plano de actividades, de que se junta uma cópia.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro do Plano e da Administração do Território, Maio de 1986. — Pelo Chefe do Gabinete, (Assinatura ilegível.)
CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA
serviço municipal de habitação
Ex.rao Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.° o Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 999/1V (l.a), do deputado António Sousa Pereira, relativo à Zona Industrial da Maia.
Em resposta ao ofício com a referência 002 411 de 17 de Abril, tenho a honra de prestar a V. Ex." os esclarecimentos solicitados pelo Sr. Deputado António Sousa Pereira, conforme requerimento apresentado na Assembleia da República em 3 de Abril do corrente ano.
1 — Foram, através do ofício n.° 3683, de 7 de Outubro de 1977, indicadas a esta Câmara Municipal pela Circunscrição de Urbanização do Norte (CUN) duas vastas áreas de terreno integradas no Plano da Região do Porto e consideradas de aptidão industriaJ.
2 — Tal escolha foi justificada por aquela entidade face à sua localização estratégica em relação às infra--estruturas existentes ou em projecto e às zonas de influência demográfica, bem como à não ocupação de solos de aptidão agrícola e de áreas de valor cultural ou ecológico, conforme é referido no ofício anteriormente citado, de que se junta fotocópia.
3 — Das duas áreas apontadas fazia parte a que se desenvolve nas freguesias de Moreira, Gemunde, Barca e Maia, actualmente designada por Zona Industriai da Maia I, cuja localização mereceu por parte do Município a melhor aceitação, quer por coincidir com um pólo industrial já existente e em franca expansão, quer pela inegável importância que a sua implementação representaria para o desenvolvimento do concelho.
4 — Pelo facto e face ao apoio sempre manifestado pela Direcção-Geral de Planeamento Urbanístico, encetou esta Câmara Municipal o correspondente pro-
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cesso, tendente à elaboração do respectivo estudo de pormenor, o qual veio a ficar concluído no ano de 1980, tendo merecido a necessária aprovação por parte daquela Direcção-Geral.
5 — Na elaboração do estudo de pormenor teve-se naturalmente em conta a defesa da qualidade de vida das populações vizinhas, pelo que se reservou uma área arborizada de protecção que representa aproximadamente 61 % da área total de intervenção do Plano, área esta que é mantida nas suas condições iniciais, quer no que respeita à sua topografia, quer no que respeita às espécies arbóreas existentes.
6 — Igualmente foram elaborados todos os projectos de infra-estruturas, nomeadamente os da rede de drenagem de esgotos, processando-se ao seu desembara-çamento para a estação de tratamento da ponte de Moreira, cujo projecto se prevê seja elaborado no corrente ano.
7 — Tem também esta Câmara Municipal tomado medidas cautelares no que respeita ao tipo de indústrias a instalar, quer evitando a instalação daquelas que, pelas suas características, possam originar o lançamento para o exterior de elementos poluentes, quer obrigando formalmente à adopção dos meios técnicos necessários à sua anulação ou redução para valores admissíveis, por forma a não resultar prejuízo para a saúde pública e para o bem-estar das populações em geral.
8 — E, embora a observância de tais pressupostos não seja propriamente da competência da Câmara Municipal, tem esta acompanhado de forma criteriosa as condições de laboração das indústrias instaladas, actuando de imediato sempre que as mesmas não obedeçam às obrigações expressas no respectivo licenciamento.
Tenho por diversas vezes afirmado pretender fazer da Maia um concelho onde valha a pena viver. Tal não se trata de uma mera frase publicitária. Representa, sim, a firme vontade de que o crescimento do concelho se processe de uma forma ordenada e sempre numa perspectiva de defesa e implementação da qualidade de vida das suas populações.
Julgando ter prestado os esclarecimentos solicitados, aproveito a oportunidade para apresentar a V. Ex.a os meus respeitosos cumprimentos e os protestos da minha mais elevada consideração.
Paços do Concelho da Maia, 8 de Maio de 1986. — O Presidente, da Câmara, José Vieira de Carvalho.
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
gabinete do secretario de estado adjunto do ministro adjunto e para os assuntos parlamentares
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex." o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 1004/IV (!."), do deputado Jorge de Lemos (PCP), relativo ao não pagamento do subsídio de papel ao Jomal de Pataias.
Em resposta ao requerimento supra-referenciado, cumpre-me informar o seguinte:
1 —O subsídio de papel referente aos 3.v e 4.° trimestres de 1985 não foi pago ao Jornal de Pataias
por terem sido indeferidos os requerimentos em que se solicitava a atribuição, com base no não cumprimento do estabelecido no n.° 12 do despacho conjunto ds Í9 de Abril de 1985.
2 — As medidas correctivas previstas são as estabelecidas no n.° 19 do mesmo despacho conjunto e es consagradas na lei geral.
3 — Os montantes atribuídos às publicações de expansão regional a título de subsídio de papel no ano de 1985 são os constantes da lista em anexo.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares, 15 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, Luís Marques Guedes.
ANEXO Subsídios atribuídos Distrito de Angra do Heroísmo
Diário Insular:
1.° trimestre........................ 340 129S00
2.° trimestre ........................ 455 714$00
3." trimestre........................ -$-
4.° trimestre........................ 172 933$00
A União:
í.° trimestre........................ 170 600$00
2 ° tr mestre ........................
3.° trimestre ........................ Í77 646$00
4.° Jrimestre........................ 89 281 $00
Distrito de Aveiro
Correio de Azeméis:
l." trimestre ........................ 493 727&00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ -$-
4.° trimestre ........................ -$-
Correio do Vouga:
i.° trimestre ........................ -$-
2." trimestre........................ 19 692300
3.° trimestre ........................ 59 668800
4.° trimestre........................ 23 258?00
Defesa de Espinho:
1° trimestre ........................ 73 505800
2.° trimestre ....................... 102 631S00
3.° trimestre......'.................. 71 815$00
4.° trimestre ........................ 38 970$00
Eco de Vagos:
I.° trimestre ........................ 9 848$00
2.° trimestre ........................ -$-
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 5 052$0U
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Ecos de Cacia:
1.° trimestre ........................ 14 367J00
2." trimestre ........................
3.° trimestre........................ 22 877|00
4.° trimestre ........................
Espinho Vareiro:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ ~*~
3.° trimestre ........................ 37 940$00
4.° trimestre ........................ 20 262$00
João Semana:
1.° trimestre ........................ "f-
2.° trimestre ........................ « 803$00
3.° trimestre ........................
4." trimestre ....................... 17 825$00
Jornal de Arouca:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 36 217$00
3." trimestre ........................ 26 512$00
4.° trimestre ........................ 13 823$00
Jornal de Aveiro:
1° trimestre ........................
2o trimestre ........................ 332 175$00
3.° trimestre........................ 262 028$00
4.° trimestre........................ 131 614$00
Jornal da Bairrada:
1.° trimestre........................ 64 974J00
2." trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 60 280|55
4.° trimestre ........................ 31 123*00
Litoral:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ....................... 55 652$00
3.° trimestre ........................
4.' trimestre........................ 49 668$00
O Ilhavense:
1.° trimestre........................ 25 785$00
2» trimestre........................ 37 809$00
3.° trimestre ........................ 27 966$00
4.° trimestre........................ 13 742$00
Soberania do Povo:
l.° trimestre........................ 165 474$00
2.° trimestre ........................
3." trimestre........................ -|~
4.° trimestre ........................ ■**""
Terras de Paiva:
1.° trimestre ........................ ~|~
2.° trimestre ........................ ~y~
3.° trimestre ........................ 10 864$00
4.° trimestre ........................ 4 :i74$00
União:
1.° trimestre ........................ -3-
2." trimestre ........................ 44 470S00
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................
Voz de Águeda:
Í.° trimestre........................ 22 212S00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ 23 466S00
4.° trimestre ........................ 11 763$00
Distrito de Beja
Jornal de Beja:
1 • trimestre ........................ M5 543$00
2.° trimestre ........................ 208 772S00
3.° trimestre ........................ 165 566800
4.° trimestre ........................ 84 925$00
Jornal do Sul:
1.° trimestre ........................
2." trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 33 163$00
Notícias de Beja:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 73 ''4&00
3.° trimestre........................ ~f~
4.° trimestre ........................ 48 837800
Distrito de Braga
A Voz do Minho:
1° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 159 636100
3." trimestre ........................ 58 791$00
4.° trimestre ........................ 36 565$00
Barcelos Popular:
1." trimestre ........................
2." trimestre........................
3." trimestre........................ 19 597$00
4.° trimestre ........................
Correio do Minho:
\* trimestre........................ 427 538$00
2." trimestre ........................ 597 752*00
3.° trimestre ........................ 477 275$00
4.» trimestre ........................ 233 036*00
Diário do Minho:
l.o trimestre ........................ 381 210800
2." trimestre........................ 528 487$00
3.° trimestre ........................ 429 602S00
4.« trimestre........................ 209 602$00
/ornai de Barcelos:
1- trimestre....................... 30
2.« trimestre........................ 40°™s™
3.° trimestre ........................ 21 686|00
4.° trimestre ........................ ~*~
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jornal de Esposende:
1° trimestre ........................
2° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 15 805$00
4.° trimestre '........................ 7 836$00
Justiça de Fafe:
í.° trimestre ........................ 11 818$00
2." trimestre ....................... -3-
3.° trimestre ........................ 12 414$00
4° trimestre ........................ 6 179$00
Maria da Fonte:
\.° trimestre ........................
2.« trimestre ........................ 99 104800
3.° trimestre ........................ 49 581 $00
4.° trimestre........................ 73 030800
Notícias de Famalicão:
l.° trimestre ....................... 43 530S00
2." trimestre ........................ 62 442$00
3.° trimestre ........................ 38 678$0ü
4.° trimestre........................ 21 347$00
Notícias de Guimarães:
1.° trimestre ........................ 102 372$00
2° trimestre ........................
3." trimestre ........................ 106 726$00
4.° trimestre........................ 51 683500
O Basto:
1.° trimestre ........................
2." trimestre ........................
3.° trimestre ........................
4.° trimestre........................ 15 012$00
O Barcelense:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 63 443SC0
3.° trimestre ......................... 27 828800
4." trimestre ......................... 20 451 SOO
O Cavado:
1.° trimestre........................ 60 408$00
2° trimestre ............. ........... -4-
3.° trimestre ........................ 39 371 $00
4." trimestre ........................ 30 301800
O Comércio de Guimarães:
1.° trimestre ........ ................ -$-
2° trimestre .............:......... -8-
3.° trimestre ........................
4." trimestre ........................ 29 481&00
O Correio de FaJe:
1° trimestre ............. ...........
2.c trimestre ............. ........... -4-
3.° trimestre ........................ 17 Q27$0Q
4." trimestre ............ ............ -4-
O Desforço:
1.° trimestre ........................
2° trimestre ........................ 46234$00
3.° trimestre ........................
4.° trimestre ........................ 14 035$00
O jornal de Vieira:
l.o trimestre......................•• 31 875$00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ -|-
4.° trimestre ........................
O Povo de Basto:
3.° trimestre........................ 11 340800
2 ° trimestre ........................
3.° trimestre........................ 9 924$00
4.° trimestre ........................ 11 359800
O Povo de Guimarães:
l.o trimestre........................ 98 717800
2 ° tr mestre ........................
3.° trimestre ........................ ?1 863800
4.° trimestre ........................ 102 065800
Póvoa do Lanhoso:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 40 109$00
3.° trimestre ........................ -5-
4.° trimestre ........................ 15 278300
Terras de Basto:
í.a trimestre .................:...... 38 182800
2.° trimestre ........................ -8-
3.° (trimestre ........................ 42739800
4.° irimestre ........................ 22 947800
Vila Nova:
1.° trimestre ..............
2 o trimestre ............. ...........
3.° irimestre......................... 71 048800
4.° trimestre ........................ 44 199800
Distrito de Castelo Branco
A Comarca da Sertã:
1.° trimestre ............. ............
2." trimestre ........................ 115634800
3.° trimestre........................
4.° irimestre ........................ 40 462800
Notícias da Covilhã:
í.° trimestre ........................ -|-
2.° trimestre ........................
3." trimestre........................
4.° trimestre ........................ 68 396800
O Concelho de Vila Velha de Ródão:
1.» trimestre........................ 6257^00
2 0 trimestre ........................
3.° trimestre ........................ -4-
4.° trimestre....................... 3 259800
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4 DE JUNHO DE 1986
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Jornal do Fundão:
1.° trimestre ........................ 593 875$00
2.° trimestre ........................ -$-
3.° trimestre ........................ 454 39O$O0
4.° trimestre ........................ 467 380$00
Reconquista:
l.° trimestre ........................ 109 500$00
2° trimestre ........................ -$-
3° trimestre ........................
4.° trimestre ........................ 113 837$00
Distrito de Bragança
Mensageiro de Bragança:
1.° trimestre ........................ 138 595$00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 128 967$00
4.° trimestre ........................ 138 846$00
Distrito de Coimbra
A Comarca de Arganil:
l.° trimestre ........................ 457 224$00
2° trimestre ........................ -S-
3.° trimestre ........................ -$~
4.° trimestre ........................ 708 005$00
A Voz da Figueira:
1.° trimestre ........................ 162 267$00
2." trimestre ........................ -$-
3.° trimestre........................ -$-
4.° trimestre ........................ 258 491 $00
Boa Nova:
1.° trimestre ........................ 58 062$00
2." trimestre ........................ 141 513$00
3.° trimestre ........................ -$-
4.° trimestre ........................ 89 910$00
Correio de Coimbra:
1.° trimestre ........................ 50 114$00
2° trimestre........................ -$-
3.° trimestre........................ 53 302$00
4.° trimestre ........................ 53 148$00
Diário de Coimbra:
1° trimestre ........................ 981 432S00
2.° trimestre ........................ -$-
3.° trimestre ........................ 1 034 594$00
4.° trimestre ........................ 1 032 957$00
Domingo — O Jornal do Dia:
1.° trimestre ........................ 134 415S00
2.° trimestre ........................ -$—
3.° trimestre ........................ 139 6605500
4.° trimestre ........................ 131 268$00
Jornal de Arganil:
í.° trimestre........................ 39 394Ç00
2° trimestre ........................
3.° trimestre........................ 45 388$00
4." trimestre........................ 49 237S00
Mirante:
1° trimestre ........................ 10 865S0O
2.° trimestre ........................ 15 725$00
3.° trimestre ........................
4.° trimestre ........................ 5 780Ç00
O Despertar:
1.° trimestre ........................ -$-
2.° trimestre ........................ -$-
3.° trimestre........................ 57 518S00
4.° trimestre ........................ 202 435$00
O Dever:
1.° trimestre ........................
2." trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 134 992300
4.° trimestre........................ 34 646^00
Trevim:
\.° trimestre ........................
2° trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 13 979$00
Voz de Mira:
1.° trimestre ........................ 35 383S00
2.° trimestre ........................ 51211S00
3.° trimestre........................ 38 918S00
4.° trimestre ........................ 19 086S00
Distrito de Évora
A Defesa:
1.° trimestre ..............
2.° trimestre ........................ 195 824S00
3.° trimestre........................ 120 757$00
4.° trimestre ........................ 73 238$00
Brados do Alentejo:
1.° trimestre ........................
2° trimestre ........................
3.° trimestre ........................
4.° trimestre........................ 37 288S00
Diário do Sul:
í." trimestre ........................ 333 181 $00
2.° trimestre........................ 462 569$00
3.° trimestre ........................ 432 188S00
4.° trimestre........................ 63 086$00
Notícias de Évora:
i.° trimestre ........................ -$-
2.° trimestre ........................ 877 465$00
3.° trimestre ........................ 353 850$00
4.° trimestre........................ 225 557$0O
Notícias de Vendas Novas:
1.° trimestre ........................ 10 059$OO
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ ^ 260$00
4." trimestre ........................ 4 913S0O
Página 2882
2882
II SÉRIE — NÚMERO 71
O Montemorense:
l.° trimestre ........................ 12 083$00
2° trimestre ........................ Qn«lfcn
3.° trimestre........................ 9 065$OO
4." trimestre ........................ 6 048$00
Distrito de Faro
A Voz de Loulé:
!» trimestre........................ 68 024$00
2° trimestre ........................ 100 174$00
3.° trimestre........................
4." trimestre ........................ 38 628$00
Folha de Domingo:
1° trimestre ........................ ~J-
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ _*~
4.° trimestre ........................ 24 077$00
jornal do Algarve:
1." trimestre ........................ 95 898$00
2." trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 55 148$00
O Algarve:
1." trimestre ........................ 94 042$00
2° trimestre ........................ 150 152S00
3.° trimestre ........................ II2 596$00
4.° trimestre ........................ 60 291 $00
O Sporting Olhanense:
1.° trimestre ........................ ~|~
2." trimestre ........................
3.° trimestre ........................
4.° trimestre ........................ 10 136$00
Distrito do Funchal
Diário de Notícias:
1.° trimestre ........................ 1063 407$00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 1 253 621 $00
4° trimestre ........................ 1249 511$00
jornal da Madeira:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 2 836 560S00
3.° trimestre ........................ ~$>~
4.° trimestre ........................ 509 017$00
Distrito da Guarda
A Guarda:
1." trimestre ........................ 90 566$00
2." trimestre ........................
3." trimestre........................ -5-
4." trimestre ........................ —$-
Nordeste:
1." trimestre ..............
2.° trimestre ........................ ó 156$00
3.° trimestre........................ -$-
4.° trimestre ........................ 1 414$00
Notícias de Gouveia:
1° trimestre....................... 59 290$00
2.° trimestre ........................ 80 807$00
3." trimestre ........................ 43 021*00
4.o trimestre ........................ 25 998$00
Notícias da Guarda:
1.» trimestre ........................ 112ÍWJ00
2° trimestre ........................ ~*_
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 13 208$00
Notícias de Manteigas:
1° trimestre ........................ _|~
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ ~§ "
4.° trimestre ........................ 3 505500
Distrito de Leiria
A Voz de Alcobaça:
1." trimestre ........................ 16 897S00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ _|~
4.° trimestre ........................ 8 883$00
A Voz de Domingo:
I.° trimestre ........................ -$_
2." trimestre ........................ 618332500
3.° trimestre ........................ 226 325S00
4.» trimestre ........................ 109 254J00
A Voz do Mar:
1° trimestre ........................
2° trimestre ........................ -3-
3.° trimestre ........................ 24 548S0C
4.° trimestre ........................ 15 458$00
Gazeta das Caldas:
1.» trimestre ........................ 98 286$00
2 u trimestre ........................
3.° trimestre ........................ -3-
4.° trimestre ........................ 96 725$00
Horizonte:
1.° trimestre ........................ 10 855$00
2° trimestre ........................ -S-
3." trimestre ........................ - $~
4." trimestre ........................
jornal da Marinha Grande:
1° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 8* 249S00
3.° trimestre ........................ 71 242S00
4.° trimestre ........................ 55 873S00
jornal de Pataias:
1.» trimestre ........................ 11 498$00
2." trimestre ........................ í6 867$00
3.° trimestre ........................
4.° trimestre ........................
Página 2883
4 DE JUNHO DE 1986
2883
O Alcoa:
1.° trimestre ........................ 77 819S00
2° trimestre ........................ 98647$00
3.° trimestre........................ 73 988S0G
4.° trimestre ........................ 37 543?00
O Mensageiro:
1° trimestre ........................ 116 094$00
2.° trimestre ........................ 166 531 SOO
3.° trimestre ........................
4.° trimestre ........................ 124 913$00
O Portomosense:
1.° trimestre ........................ -$-
2.° trimestre :....................... 32 507$00
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................
Voz da Graça:
\.° trimestre ........................
2." trimestre........................
3.° trimestre ....................... 12 661S00
4.° trimestre ........................
Voz da Nazaré:
1.° trimestre ........................ -$-
2." trimestre ........................ 14 338800
3.° trimestre ........................ 9 909$00
4.° trimestre ........................ -$-
Distrito de Lisboa
Badaladas:
1.° trimestre ........................ 208 618S00
2.° trimestre ........................ -$-
3.° trimestre........................ -$-
4.° trimestre ........................ -$-
Combatente:
1.° trimestre ........................ 72 156$00
2.° trimestre ........................ 101 889$00
3.° trimestre ........................ 49 466S00
4.° trimestre ........................ 34 706$ou
Encontro das Comunidades Portuguesas:
l.° trimestre.............. ........... -S-
2.° trimestre ........................ -S-
3.° trimestre........................ --$-
4." trimestre ........................ 17 476S00
Jornal de Alenquer:
1.° trimestre ........................ 22 283$Ü0
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 11 727&0Ü
Jornal da Amadora:
1.° trimestre .'.......................
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 58 945S00
4.° trimestre........................ 73 676300
Jornal de Carnaxide e Seus Lugares:
í.° trimestre ........................ 11619S00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre........................ 6 '395500
Jornal da Costa do Sol:
1." trimestre........................ 43 464$00
2.° trimestre ........................ ~?~
3.» trimestre ........................ 47 513300
4." trimestre ........................ . 21 98S$00
Jornal de Sintra:
l.o trimestre ........................ 11685t?°°
2.° trimestre ........................ 90 804$00
3.° trimestre ........................ 40 997S00
4.° trimestre ........................ 34 458&00
Ribamar:
1- trimestre ........................ 17 554300
2." trimestre ........................ 25 497$0C
3.° trimestre ........................ ~f~
4« trimestre ........................ 9 272$00
Notícias da Amadora:
1.» trimestre ........................ 56 306S00
2.° trimestre ........................ 65 07ÜS00
3.° trimestre ........................
4.° trimestre ........................ ~*~
O Carrilhão:
1.«trimestre ........................ 27 894S00
2.» trimestre........................ 43 466SC0
3." trimestre.......................
4 "trimestre........................ 15 968300
O Emigrante:
1.» trimestre ........................ 293 869$00
2° trimestre ........................
3.° trimestre ....................... 506 707S00
4.° trimestre ........................ 395 248S00
O Notícias de Loures:
l.° trimestre ........................ 17 765500
2.° trimestre ........................ 25 474&00
3." trimestre ........................ !2 40fr$00
4 • trimestre ........................ 8 «0*00
Vento Novo:
1° trimestre ........................
2." trimestre ........................ 79 628J00
3.° trimestre ........................ 59 770SC0
4.° trimestre........................ 30 Ib5$00
Vida Ribatejana:
í." trimestre ........................ 72 499|00
2 " trmestre ........................ ~* „
3.° trimestre ........................ 84 425$00
4.° trimestre ........................ 81 85Q55QO
Página 2884
2884
II SÉRIE — NÚMERO 71
Distrito de Ponta Delgada
Açores:
1.° trimestre........................ 56^*56*00
2.» trimestre........................ 80 952*00
3.° trimestre........................ 66 036*00
4.° trimestre........................ 30 589*00
Açoriano Orientai:
l.o trimestre........................ 667 000*00
2.° trimestre........................ 842 918*00
3» trimestre ........................ 78b 202*00
4.° trimestre........................ 376 188*00
Correio dos Açores:
1° trimestre ........................ 498 253*00
2." trimestre........................ 694 555*00
3.° trimestre........................ 55j 183*00
4." trimestre ........................ 268 668*00
Diário dos Açores:
1° trimestre ........................
2.° trimestre ........................
3." trimestre........................ 442 914*00
4.° trimestre ........................ 220 623*00
Distrito de Portalegre
A Rabeca:
I.° trimestre ........................ 45 263$00
2.° trimestre ........................ 34 593*00
3.° trimestre........................
4.° trimestre........................ 29 525*00
Ecos de Sor:
l.° trimestre ........................ 22 769*00
2." trimestre ........................
3.° trimestre........................ 20 472*00
4.° trimestre........................ 77 949*00
Linhas de Elvas:
1.° trimestre........................
2.° trimestre ........................ 235 280*00
3.° trimestre ........................ 77 949800
4.° trimestre........................ 50 916*00
Notícias de Elvas:
1.° trimestre........................ 82 222*0©
2.° trimestre ........................ 117 272*00
3.° trimestre........................ -8-
4.° trimestre........................ 83 818*00
O Distrito de Portalegre:
L° trimestre........................ 47 352*00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ -$-
4." trimestre........................ 27 872*00
Distrito do Porto
A Ordem:
I.° trimestre ........................ -*-
2.° trimestre........................ -*~
3.° trimestre ........................ 443 065*00
4.° trimestre........................ 728 507*00
A Voz da Póvoa:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ -*-
4.° trimestre........................ 13 027*00
Correio do Douro:
1.° trimestre........................ 14 962*00
2° trimestre ............. ........... -*-
3.° trimestre............:...........
4.° trimestre ............. ...........
Correio da Junqueira:
1." trimestre ........................ 12 988S00
2.° trimestre ........................ -S-
3.° trimestre........................ ••$-
4.° trimestre........................ 10 808S00
Flor do Tâmega:
1.° trimestre ........................ -*-
2.° trimestre ........................ -$-
3.° trimestre........................ -*-
4.° trimestre ........................ 54 060*00
Gazeta de Felgueiras:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre........................ 87 665S00
3." trimestre........................ 34 493*00
4.° trimestre........................ 20 650*00
Gazeta de Paços de Ferreira:
1.° trimestre ............. ........... -$-
2.° trimestre ........................ -*-
3.° trimestre........................ 29 840S00
4.° trimestre ............. ........... -8-
Informação Vila Condense:
1.° trimestre........................ 23 875*00
2.° trimestre ........................ 33 556300
3.° trimestre........................
4." trimestre ........................ 23 462*00
Jornal de Gaia:
1.° trimestre........................ 214 709S00
2.° trimestre........................ 351 5t>4*00
3.° trimestre........................ 237 279*00
4.» trimestre ........................ 131 485*00
lornal da Lixa:
t." trimestre........................
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................
4." trimestre........................ I3 723*00
Jornal da Maia:
1.° trimestre........................ 102 350*00
2.° trimestre ........................
3.» trimestre........................ 109 770*00
4.° trimestre........................ 112 117*00
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4 DE JUNHO DE 1986
2885
Jornal de Santo Tirso:
1° trimestre ........................
2.° trimestre ........................
3." trimestre........................
4.° trimestre ........................ 41 761800
Jornal da Trofa:
l.o trimestre ....................... 33 206800
2.° trimestre ........................ 33 172800
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 11 976$00
Notícias de Felgueiras:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre........................
3.° trimestre ........................ 45 516800
4." trimestre........................ 79 954S00
Noticias da Maia:
1.° trimestre ........................ 69 695800
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre........................ 109 123Í00
Notícias de Penafiel:
1.° trimestre ........................ -S-
2." trimestre ........................ -J-
3.° trimestre........................
4.» trimestre ........................ 73 547800
O Comércio de Gaia:
1° trimestre ........................
2." trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 88 896800
4.» trimestre ........................ 68 995J00
O Comércio de Gondomar:
1." trimestre ........................ ~|-
2° trimestre ........................ ~5~
3." trimestre ........................ 45 963S00
4.° trimestre ........................ 35 534$00
O Comércio de Leixões:
\.° trimestre ........................ 32 886$00
2° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 35 308800
4.» trimestre........................ 34 450S00
O Comércio de Matosinhos:
1.• trimestre ........................ 72 520J00
2° trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre........................ 105 079800
O Futuro:
l.° trimestre ........................
2° trimestre ........................
3.° trimestre........................ 7 070S00
4.° trimestre........................ 3 518$00
O Gaiato:
1.» trimestre........................ 761 576S00
2.° trimestre........................ 941 933SOO
3." trimestre........................ 830 811 $00
4.° trimestre........................ 368 948$C0
O Jornal de Amarante:
!• trimestre........................ 79 751S00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ 82 031 $00
4.° trimestre........................ 85 543S00
O Jornal de Felgueiras:
!.• trimestre ........................ 14 307S00
2." trimestre........................ 27 777S00
3.» trimestre........................ 20 781800
4.° trimestre ........................ 8 699800
O Notícias da Póvoa de Varzim:
1° trimestre ........................ 30 689800
2.« trimestre ........................ 47 889*00
5.» trimestre........................ 32 232800
4.» trimestre........................ 16 915$00
O Poveiro:
1.° trimestre........................
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre........................ 44 202S00
O Progresso de Paredes:
1.« trimestre ........................ 15 0l3$OO
2.o trimestre ........................ 18 459800
3.° trimestre........................ 4 830S00
4.° trimestre........................ 6 085S00
O Tripeiro:
1 ° trimestre ........................
2.° trimestre........................
3.° trimestre........................ "f-
4.» trimestre........................ 10 895800
Pêndulo:
1.«trimestre........................ 31 252800
2.° trimestre........................
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ -v"
Repórter do Marão:
1.» trimestre ........................ 161 206800
2.° trimestre........................ -y-
3." trimestre ........................ 179 466800
4.» trimestre ........................ 86 359800
Terras do Vale de Sousa:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre........................ -f~
3.» trimestre........................ 35 099SOO
4.» trimestre...........-............ I2Ü07MM
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2886
II SÉRIE - NÚMERO 71
Vida Econômica:
1.- trimestre........................ J[JJgOO
2.° trimestre........................ 143 5C5800
3." trimestre........................ 7»-
4 • trimestre........................ «Oj 750*00
Voz de Alfena:
1.° trimestre ........................ "~|~
2.° trimestre ........................
3» trimestre........................ 10 655*00
4.° trimestre........................
Voz do Ave:
trimestre........................ JljtogOO
2." trimestre ........................ fJSíSíí
3.« trimestre........................ « 8, 1*00
4.o trimestre........................ 23 936*00
Voz da Trofa:
1.° trimestre........................ 2° trimestre.........,.............. 15 674*00 3.° trimestre........................ ""|~ 4." trimestre ........................ ~*~ Voz Portucalense: 1." trimestre..................... JSÍíSX 2.o trimestre ........................ 257 11rfOO 3.o trimestre........................ W JggJ 4.o trimestre ....................... 9:> 099*00 Distrito de Saatarésa Cidade de Tomar. l.o trimestre ........................ 108 731 $00 2.° trimestre........................ 3.o trimestre........................ "|~ 4.o trimestre ........................ Despertar do Zêzere: 1.o trimestre ........................ 38 339*00 2.o trimestre ........................ 3.o trimestre............. ........... 4.° trimestre........................ 20 302*00 jornal de Abrantes: 1° trimestre ........................ 76 838*00 2.° trimestre........................ 3.o trimestre ........................ 49 723*00 4.o trimestre........................ 74 598800 Notícias de Abrantes: l.o trimestre ........................ 47 204g00 2.o trimestre .......................• 3.° trimestre ........................ -3- 4.° trimestre.............. Notícias de Ourém: l.o trimestre ............. ........... 2.° trimestre........................ 50 087*00 3.° trimestre........................ 4.° trimestre ........................ Nova Aliança: l.° trimestre ........................ 2.° trimestre ........................ 50 857*00 3.° trimestre ........................ ~|~ 4." trimestre ........................ O Almonda: l.o trimestre ........................ 91 008*00 2.o trimestre ........................ -J- 3.° trimestre ........................ 94 997*00 4.° trimestre ........................ 93 296*00 O Alviela: l.o trimestre ........................ 2.° trimestre ........................ 8 844*00 3.o trimestre ........................ 6 696*00 4.o trimestre ........................ 3 293*00 O Sonaia: 1 o trimestre ........................ 26 607*00 2.° trimestre ........................ 3.o trimestre ........................ 23 197*00 4.o trimestre ........................ 27 118*00 O Povc dc Cartaxo: l.o trimestre ........................ 34 559*00 2.o trimestre ........................ 3.o trimestre ........................ 36 290*00 4.° trimestre ........................ 36 116*00 O Riachense: í.° trimestre ........................ 7 461*00 2.o trimestre ........................ 1-8 879*00 3.° trimestre........................ 4.° trimestre ........................ 3 803*00 O Zé: l.o trimestre ........................ 382 844*00 2.° trimestre ........................ -8- 3.o trimestre ........................ 401 978*00 4.° trimestre ........................ 393 387800 Ourém e o seu Concelho: ].o trimestre ........................ 25 SSS|00 2.° trimestre ........................ 3.° trimestre........................ 4.o trimestre ........................ 6 082*00 Distrito de Setúbal jornal do Barreiro: í.° trimestre ........................ 2.° trimestre ........................ 46 742$qo 3.o trimestre ........................ ~§T. 4.° trimestre ........................ 30 523*00 Unha dc Sul: í.° trimestre ........................ 2.° trimestre ........................ 3.° trimestre ........................ 4.° trimestre ........................ 5 926*00
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4 DE JUNHO DE 1986
2887
O Sesimbrense:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 12 37280G
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 8 944S00
O Setubalense:
■ 1.» trimestre ........................ 41G991|0Q
2.° trimestre ........................
3." trimestre ........................ 391 081S0G
4." trimestre ........................ 190 539800
Distrito de Viana do Castelo
A Aurora do Lima:
l.o trimestre ........................ 159 343800
2.° trimestre ........................
3.« trimestre ........................ ^07 449800
4." trimestre ........................ 78 957$00
Cardeal Saraiva:
1.° trimestre ........................
2." trimestre ........................ 80 593|0O
3.° trimestre........................
4." trimestre ........................ 58 726600
Noticias dos Arcos:
1.° trimestre ........................ -|-
2.° trimestre ........................ -y-
3." trimestre ........................ 21 310800
4.° trimestre ........................ 15 906S00
Notícias de Viana:
1.» trimestre........................ 47 580§C0
2.° trimestre........................ 59 905800
3.° trimestre........................ 44 024S0Q
4." trimestre ........................ 24 576800
O Caminhense:
l.o trimestre ........................ 29065800
2.° trimestre ........................ -*~
3.° trimestre .......................• 24 676f92
4.° trimestre ........................ 15 752800
O Povo da Barca:
1.° trimestre ........................ ~|~
2.° trimestre ........................ -*-
3.° trimestre ........................ 8 775800
4.° trimestre ........................ 6 550800
O Povo de Lima:
Î." trimestre ........................ 17 020S00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 12 080|00
4.° trimestre ........................ 35 620800
O Vianense:
1." trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 85 191800
3.° trimestre........................
4." trimestre ........................
União de Coura:
1." trimestre .............. ........... -3-
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ -5~
4." trimestre ........................ ÍÍ6448CC
©istrito de V5ÏE ÉeaE
Notícias de Chaves:
í.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 37 648SC0
3.° trimestre........................ -8~
4.° trimestre ........................ 90 86780G
Notícias do Douro:
î.0 trimestre ........................ U 819SC0
2.u trimestre ........................
3.° trimestre ..............,......... 53 77S5QQ
4.° trimestre ........................ -8-
Notícias de Vila Pouca de Aguiar:
í.° trimestre ........................ 10 745&00
2.° trimestre ........................
3.° trimestre........................ -S-
4.° trimestre ........................ -$-
O Arrais:
!.° trimestre ........................ 33 1C830O
2.° trimestre ........................ 45 463^00
3.° trimestre ........................ 31 777$00
4.° trimestre ........................ -4-
Voz de Trásos-Montes:
1.° trimestre ........................ SQQ3G8CO
2." trimestre ........................ 129 712800
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ 95 947$0Q
Distrito de Vísot
A Voz das Beiras:
i.° trimestre ........................ SQ 72õ§00
2." trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 103 207800
4.° trimestre ........................ 93 893$QQ
Caminho:
1° trimestre ........................ -8-
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 13 6î8300
4." trimestre ........................ 13 374-800
Diário de Viseu:
1.° trimestre ........................ 697 737800
2° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 67í 536800
4.° trimestre ........................ 754 844§00
Ecos de Penajóia:
1.° trimestre ........................ -S-
2.° trimestre ........................ 8 4Í9S00
3.° trimestre........................
4.° trimestre ........................ -4-
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Folha de Tondela:
1.° trimestre ........................
2.° trimestre ........................ 98 199800
3." trimestre.............. .......... -S-
4.° trimestre ........................ 22 177$0O
Jornal da Beira:
S.° trimestre........................ 75 195800
2.° trimestre ........................ 111999800
3.° trimestre ........................ 84 310800
4.° trimestre ........................ -$~
Jornal de Lajões:
\.° trimestre ............. ........... -S-
2.° trimestre ........................
3.° trimestre............. ........... -S-
4.° trimestre ........................ 38 206$00
Jornal de Resende:
1." trimestre ........................ 10 128$C0
2.° trimestre ........................
3.° trimestre ........................ 10 732000
4.° trimestre ........................ 10 491800
Miradouro:
í.° trimestre .............. ...........
2.° trimestre ........................ 67 711800
3.° trimestre ........................ 43 872800
4.° trimestre ........................ 23 518800
Notícias da Beira:
l." trimestre .............. ........... -8-
2° trimestre ........................ 119 987800
3.° trimestre........................
4.° trimestre .......... ............... 43 707800
Notícias de Tondela:
1.° trimestre .............. ........... -S-
2.° trimestre ........................ 104 932$00
3.° trimestre............. ........... -4-
4.° trimestre ........................ 76 448100
Notícias de Viseu:
1 • trimestre ........................ 220 865$00
2.° trimestre ............. ........... -8-
3.° trimestre ....................•' •• 234 916800
4.° trimestre ........................ 235 820800
Notícias de Vouzela:
1.° trimestre ........................ 50 891800
2.° trimestre ......................•• -8-
3." írimesíre........................ -8-
4.° trimestre ........................ 51 304800
Tribuna de Lafões:
i." trimestre......................... -8-
2.° trimestre ........................ 54 412800
3.° trimestre ........................ 39 888800
4.° írimesíre ........................ i9 957$00
Viseu Informação:
1.° trimestre ........................ 179C64$0D
2." trimestre ........................
3.° trimestre........................ -8-
<■." trimestre ........................ -8-
Voz de Lamego:
1.° trimestre ........................ 66 86í §00
2.° trimestre ........................
3." trimestre ........................ 6Q253$00
4.° trimestre ........................ 69 767800
radiotelevisão portuguesa, E. ?.
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 3C62/1V (1.°), co deputado Raul furjqueiro Í?S), pedindo explicações sobre a não cobertura informativa pels RTP das corosmorações do !.° Cer.tenário da Fundação dos Bombeiros Voluntários de Viseu.
1 —Tem sido política do Departamento de informação do CP? cobrir iodes as actividades que, no Norte e Centro, interessem às populações. Não tem tido dúvida este Departamento sobre aquelas que dizem respeito às corporações de bombeiros.
ê, no entanto, co conhecimento gera] que es corporações co género existentes no Norte e Centro são sm tal número que não nos é possível responder positivamente a todas as solicitações que elas nos dirigem. E muitas dessas corporações são centenárias, com obras que admitimos poderiam merecer, em alguns casos, maior atenção da mossa parte, ss os msios ds que dispomos fossem reais alargados.
Mesmo assim não ss temos esquecido e em alguns momentos já fomos mesmo acusados, com ironia, de a informação regional ser «um desfile de bombeiros»
2 — Relativamente ao caso que motivou o pedido de esclarecimento, cumpre-nos informar:
a) Ê sabido a distância e as características do espaço que medeia eníre o CPP e Viseu.
Qualquer deslocação a Viseu obriga a um dia de trabalho de jornalista e toda a equipa de imagem, sempre com horas extraordinárias, para fazerem apenas um trabalho.
Com a escassez de meios que temos e o número de trabalhos a efectuar por dia, este é um dado a ter em conta;
b) Não temos correspondente em Viseu desde há quase dois anos.
Razões coiro a referida na alínea c) levaram-me a considsrar prioritária a contratação urgente de 'cvx corrssponceaís para Viseu, o que já foi feito. Todavia s.s entrará em funções apenas em 1 de Maio de 1986;
c) A comemoração em causa fo; a um sábado. Como é sabido este é o dia em que a maioria dos jornalistas ds redacção estão de ?o!ga, o que toma ainda mais escasso o número ds pessoal disponível;
d) Nesse mesmo d:a tínhamos reportagens para Telejornas: em Arnramar, com o Ministro da Administração interna; um seminário sobre comunicação zo^zl lio Porto; o Minisiro da
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Educação, no Porto, encerrando umas jornadas de psicologia; o Ministro do Trabalho, em Braga, assinando um protocolo no âmbito da Segurança Social; a formação de uma associação de produtores de vinho do Porto na Régua; o Conselho Nacional do PRD em Aveiro; o Congresso das Aliais do Futebol Clube do Porto no estrangeiro, e a eleição dos corpos gerentes do Futebol Clube do Porto, para além de várias outras reportagens do desporto para Troféu e Domingo Desportivo.
Ta! previsão de acontecimentos obrigou-nos a cortar dos serviços um enorme conjunto de outros acontecimentos que nos era impossível cobri? e alguns que, reconhecidamente, tinham interesse;
e) Ê neste contesto que uma deslocação a Viseu para um minuto de reportagem sobre uma corporação de bombeiros $o3 considerado impossível. A deslocação implicaria a anulação de diversos serviços atrás referidos, parque todos cs nossos meios estavam a ser aproveitados ao máximo, procurando com um jornalista e uma equipa fazer vários acontecimentos;
f) Além disso o tema e a região em causa não têm sido por nós, em época alguma, marginalizados, apesar das dificuldades que se nos aDresentam;
g) Ficava-nos ainda e mantém-se a possibilidade de, a todo o momento, e muitas vezes o fazemos, enviarmos uma equipa de reportagem pare a região, tratando vários temas, durante alguns dias. E um dos remas pode ser, sem dúvida, a centenária corporação de bombeiros de Viseu.
3 — Infelizmente, decisões como a que aqui está em oausa são tomadas cem frequência e nós somos os primeiros a lamentá-lss.
Algumas serão discutíveis, mas outras sê-lo-iam também.
Vamos, todavia, sempre, tentando melhorar o nosso serviço, para que seja, cada vez mais, possível responder ao anseio das populações e organizações espalhadas pelo Norte e Centro.
Viseu terá, a partir de agora, um correspondente, e a região, estamos convencidos, vai sentir isso.
Com cs melhores comprimentos.
Radiotelevisão Portuguesa, E. P., 28 de Abril de 1986. — O Chefe do Departamento da Informação, Manuel Rocha.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL
gabinete do ministro
Ex."10 Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex." o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n." 1066/1V (1.°), do deputado Magalhães Mota (PRD), relativo a fundos estruturais da CEE a Portugal.
Tendo em vista responder ao requerimento apresentado na Assembleia da República sobre o assunto em epígrafe, transcrevo a nota do Departamento para os Asssuntos do Fundo Social Europeu:
Nota
1 — Os projectos candidatos ao Fundo Social Europeu enviados à Comissão das Comunidades Europeias resultam de cerca de 16C0 candidaturas, quer de entidades públicas, quer privadas com ou sem fins lucrativos que deram entrada no Departamento para os Assuntos do Fundo Sócia] Europeu (DAFSE) até 1 de Outubro de 1985 e referem-se a projectos que terão de ser executados rigorosamente de acordo com as rjsrmas ccraurdíárias dentro do ano civil em curso.
2 — Esses projectos foram instruídos no DAFSE e quase sempre agrupados em programas & nível nacional ou, pelo menos, envolvendo vários distritos de acordo com as disposições do Tratado de Roma, da Decisão 83/516/CEE do Conselho tal como modificada pela Decisão 85/568/CEE do Regulamento (CEE) n.° 2950/83 do Conselho tal como modificado pelo Regulamento (CEE) n.° 3823/85 e Regulamento (CEE) n.° 3824/85, fundamentalmente de acordo com a Decisão 83/ 673/CEE da Comissão e visando a obtenção das prioridades definidas na Decisão 85/261/CEE às. Comissão tal como modificada pela Decisão 85/ 518/CEE.
Tal agrupamento visa dar aos projectes uma dimensão mínima paia poderem ser geríveis pela Comisão Europeia e permitir uma decisão de aprovação tão rápida quanto possível. De forma a poder avaliar-se o trabalho sapíementar em causa, note-se que em 1985 o número de pedidos enviados pelos então dez Estados membros foi apenas de 4785, envolvendo 4998,67 Mio Ecus.
3 — De acordo com a legislação que rege o funcionamento do Fundo Sócia], Portuga! é uma única região na totalidade do seu território, não permitindo tal agrupamento dispo? ds certos detalhes qualitativos e ou estatísticos qre normalmente os deputados solicitem aos organismos interlocutores do FSE em cada una dos Estados membros, nem à Comissão Europeia resperider a idênticas questões pormenorizadss suscitadas pelos deputados do Parlamento Europeu.
Assim, pelas razões acima referidas, os dedos disponíveis para cada um dos distritos são apenas aqueles dos grandes projectos envolvendo em geral mais de 100 trabalhadores e que pela sua dimensão não necessitaram de ser agrupados. A maioria das potenciais acções que irão ser realizadas ao nível distrital encontra-se incluída, pois, em grandes dossiers nacionais, peio que as estatísticas disponíveis perdem muito do seu interesse.
4 — Aliás, esse interesse é relativamente pequeno à partida, pois que, não existindo quotas para cada Estado (ao contrário do que acontece com outros fundos), os organismos nacionais interlocutores do FSE orientam a sua acção no
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limitado tempo que dispõem para o efeito, para apresentarem o máximo possível de projectos nas melhores condições que permitam ser considerados, não apenas admissíveis e elegíveis pela Comissão Europeia, mas igualmente prioritários, a fim de que no confronto entre os pedidos prioritários e os exíguos créditos de que a Comunidade dispõe para apoiá-las se possa alcançar o objectivo de maximizar a contribuição efectiva.
A estatística importante é, pois, em nosso entender, quais os projectos e montantes que efectivamente serão aprovados pela Comissão, já que a selecção é feita a nível comunitário de acordo com critérios previamente disponíveis pelos promotores das acções candidatas ao apoio do Fundo.
5 — Anualmente a Comissão decide sobre esta matéria após o Comité Tripartido do Fundo Social até 3Í de Março (este ano excepcionalmente até 30 de Abril, em virtude do 3.° alargamento) e efectua os pagamentos segundo a seguinte metodologia:
a) Adiantamento de 50 % da sua contribuição após a decisão de aprovação se a acção já se iniciou ou no seu início se este é posterior;
b) Pagamento de saldo após apresentação em Bruxelas das contas acompanhadas de relatório pormenorizado no mais tardar dez meses após o final da acção aprovada (isto é, no mais tardar até Outubro do ano seguinte).
Saliente-se que o não cumprimento deste prazo acarreta a perda dos créditos aprovados e a não justificação no mês imediato das despesas efectuadas com o 1.° adiantamento implica a devolução total do dinheiro recebido à Comunidade.
6 — A informação que junto enviamos para conhecimento do Sr. Deputado é, pois, a mais pormenorizada que podemos actualmente fornecer sobre os pedidos que se candidatam neste 1.° ano de adesão, aos apoios da FSE. Nada nos é possível referir sobre quais de entre estes virão a ser aprovados (mesmo que tenham todo o mérito para o ser) e quais os pagamentos que efectivamente serão efectuados pelas Comunidades. I untamos ainda outros dados disponíveis que consideramos de interesse relacionados directamente com as questões que nos foram colocadas.
AN2XO
A) Acçi>es prioritárias a favor ás ¿ovsns menores de 25 enes
Acções de formação profissional a favor de pessoas de idade inferior a 18 anos, com a duração mínima de 800 horas, incluindo uma experiência de trabalho de 200 horas, no mínimo, mas não ultrapassando as 400 horas e oferecendo perspectivas reais de emprego, sendo a duração mínima da experiência de trabalho exigida de 100 horas.
Pedido d/e contribuição do Fundo de 3 681 275 834$.
Acções de formação profissional a favor de pessoas cujas qualificações se revelem, face à experiência, insuficientes ou inadaptadas, prepa-rando-as para empregos qualificados que requeiram a aplicação de novas tecnologias ou para actividades que ofereçam perspectivas reais de emprego.
Fedido dle contribuição do Fundo de 22 075 895 697$.
Acções de contratação em empregos suplementares de duração indeterminada ou que tenham por Sm proporcionar trabalho em projectos que satisfaçam necessidades colectivas e que visem a criação de empregos suplementares com a duração raíaima de seis meses.
Pedido de contribuição do Fundo de 1 442 096 978$.
B) Acções prioritárias a favor de pessoas maiores da 23 anos
Acções de formação profissional respondendo às necessidades dos desempregados de longa duração e incluindo, para isso, fases de motivação e orientação.
Pedido die contribuição do Fundo de 1 817 663 329$.
Acções de formação profissional a favor de trabalhadores de empresas empregando menos de 500 pessoas cuja qualificação se torna necessária face à introdução de novas tecnologias ou à aplicação de novas técnicas de gestão.
Pedido de contribuição do Fundo de 7 033 963 734$.
Acções de contratação de desempregados de longa duração em empregos suplementares de duração indeterminada ou que tenham por fim proporcionar trabalho em projectos que satisfaçam necessidades colectivas e que visem a criação de empregos suplementares com a duração mínima de seis meses.
Pedido de contribuição do Fundo de 642 912 744$.
C) Acções prioritarias não condicicnedas peto Idade
Acções realizadas em comum por operadores de dois ou mais Estados membros.
Pedido de contribuição do Fundo de
7 896 900$.
Acções de formação profissional ligadas a acções de reestruturação de empresas na sequência de uma modernização tecnológica ou de alterações profundas da procura no sector em causa, afectando de forma substancial o número de pessoas empregadas e as suas qualificações.
Padido de contribuição do Fundo de
8 475 764 690$.
Acções de formação profissional preparando directamente para empregos específicos em empresas com menos de 500 trabalhadores e ligada
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à aplicação de novas tecnologias que são objtxto dos Programas Comunitários de Investigação e Desenvolvimento.
Pedido de contribuição do Fundo de 51 924 000$.
Acções de formação profissional ou de contratação em empregos suplementares realizadas no âmbito de iniciativas de emprego tomadas por grupos locais com a ajuda das autoridades regionais ou locais, consoante o caso, e no contexto de um desenvolvimento local das possibilidades de emprego.
Pedido de contribuição do Fundo de 18 723 909$.
Acções de formação profissional ou de contratação em empregos suplementares a favor de mulheres quando se trata de actividades onde elas estão sub-representadas.
Pedido die contribuição do Fundo de 14 820 684$.
Acções a favor de trabalhadores migrantes e de membros das suas famílias com o objectivo de favorecer a sua integração no país de acolhimento através de uma formação profissional acompanhada, se necessário, por reciclagem linguística quando desejem inserir-se no mercado de trabalho do país de origem.
Pedido de contribuição do Fundo de 67 232 037$.
Acções a favor de deficientes susceptíveis de se integrarem no mercado livre de trabalho ou de formação profissional a favor de deficientes aliada a uma adaptação substancial dos postos de trabalho.
Pedido de contribuição do Fundo de 549 158 708$.
Acções de formação profissional com a duração mínima de 400 horas de pessoas que tenham um mínimo de três anos de experiência profissional, a favor do emprego de pessoal formador, de conselheiros de orientação profissional ou técnicos de colocação ou de agentes de desenvolvimento (para a promoção de iniciativas locais).
Pedido de contribuição do Fundo de 1 015 473 387$.
D) Acções especificas de carácter inovador prioritárias
Acções de inovação, não envolvendo mais de 100 pessoas, que representam uma base potencial para uma posterior intervenção do Fundo. Tendo por objectivo a validação de novas hipóteses relativas ao conteúdo, à metodologia ou à orientação das acções elegíveis para o apoio do Fundo.
Pedido de contribuição do Fundo de 624 575 426$.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro do Trabalho e Segurança Social, 13 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, José Manuel Saldanha Bento.
QUADRO I
Pedidos de contribuição ao FSE em 1986
"VER DIÁRIO ORIGINAL"
QUADRO II
"VER DIÁRIO ORIGINAL"
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete do Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 1081/IV (1.°), do deputado António Sousa Pereira (PRD), sobre a entrada em território espanhol de forças da Guarda Nacional Republicana, em Vilar Formoso, durante a greve dos camionistas TIR.
Referenciando o ofício n.° 2849/86, de 8 de Maio, desse Gabinete, cumpre-me prestar a V. Ex.a a informação seguinte:
Os efectivos da Guarda Nacional Republicana não actuaram em território espanhol quando da manutenção da ordem pública em Vilar Formoso no dia 10 de Abril de 1986 e durante a greve dos camionistas TIR.
Assim, e não tendo este Ministério conhecimento de qualquer protesto oficial apresentado pelo Governo Espanhol na sequência da referida actuação, enten-
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demos não se justificar a apresentação de explicações ou de pedidos de desculpas perante aquele Governo.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro da Administração interna, 15 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, Luís Pereira da Silva.
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
gabinete do ministro
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Com referência ao ofício n.° 2364/86, de 17 de Abril de 1986, tenho a honra de informar V. Ex.a do seguinte:
1 — Não teve este Ministério conhecimento de qualquer protesto oficial apresentado pelo Governo Espanhol.
2 — As notícias da imprensa espanhola sobre a questão em apreço, tal como comunicadas pela Embaixada de Portugal em Madrid, afiguram-se bastante moderadas.
3 — Em face do que antecede, entendemos que, no caso vertente, não se justifica a apresentação formal de pedidos de desculpas ou de explicações ao Governo Espanhol.
4 — Quanto a «medidas para apurar a responsabilidade do incidente», não cabe a este Ministério uma tal diligência.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, 6 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, (Assinatura ilegível.)
RADIODIFUSÃO PORTUGESA, E. P.
presidente do conselho de administração
Ex.m0 Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 1109/EV (1.*), do deputado Costa Carvalho e outros (PRD), sobre a falta de meios técnicos no Centro Regional da RDP Norte e do seu horário.
Em resposta ao ofício de V. Ex.a n.° 565, de 22 de Abril de 1986, que capeava o requerimento n.° 1109/ IV (1.°), emanado de um grupo de deputados do PRD na Assembleia da República, cumpre-me prestar as seguintes informações:
1.° Dado os radiotelefones existentes na empresa estarem tecnicamente ultrapassados, não satisfazendo inteiramente os requisitos de qualidade julgados necessários, foi feito, pelos serviços competentes, um estudo sobre o sistema de radiotelefones mais adequado ao serviço da empresa e compatível com a aparelhagem existente. Encontra-se actualmente em curso a encomenda respectiva.
Entretanto foi enviado para a Delegação Regional do Porto um radiotelefone, que aquela Delegação recusou por não se adequar ao tipo de serviço para que o pretendia, bem como recusou o envio de um outro por preferir aguardar os novos radiotelefones em curso de encomenda.
Contamos que os novos modelos encomendados estejam disponíveis no fim do 1.° semestre deste ano, pelo que estamos convencidos de que a Delegação Regional do Porto poderá contar com um radiotelefone em fulho do corrente ano.
2.° Tanto a RDP — Antena 1 como a RDP—Rádio Comercial cobriram os eventos referidos neste ponto com base em noticiários das agências noticiosas ANOP e NP e, no caso da Antena 1, com o apoio da redacção do Comércio do Porto. Considera-se que a cobertura foi boa e veiculou a informação existente sobre os casos referidos.
O encerramento da redacção do Norte às 20 horas, estabelecido na empresa desde há muito, não só não impede o fluxo de notícias asseguradas por outras fontes de que a RDP normalmente se serve, como não invalida o recurso a jornalistas da RDP no Norte, em regime de horas extraordinárias; cabe às direcções de informação, caso a caso, escolher das fontes informativas disponíveis qual a que melhor corresponde às necessidades da informação.
3.° Na Direcção Regional do Porto existe uma estrutura informativa semelhante à que existe em Lisboa, embora com a dimensão julgada adequada ao serviço exigido. Trata-se de uma redacção chefiada por um chefe de redacção.
O sector de programação é chefiado por um chefe de departamento, por ter sido pedido em 1984 e 1985 um particular esforço ao Departamento de Programas (basta lembrar que o sector de programas, além de produzir programas para o desdobramento da emissão nacional para a Região Norte, tem a seu cargo um dos programas mais importantes da RDP — Antena 1, o Programa da Manhã).
Com os melhores cumprimentos.
Radiodifusão Portuguesa, E. P., 9 de Maio de 1986. — O Presidente do CA/RDP, Bráulio Barbosa.
MINISTÉRIO DO PLANO E DA ADiViíNISTRAÇÂG DO TERRITÓRIO
gabinete do ministro
Ex.™* Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.a o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 1170/fV (1.°), do deputado Dias de Carvalho (PRD), solicitando o envio dos regulamentos FEOGA 355/CEE e 797/CEE, assim como os regulamentos para aplicação do FEDER e do FSE.
Em referência ao ofício de V. Ex.a n.° 2589, de 28 de Abril de 1986, tenho a honra de enviar, como resposta, uma cópia dos Regulamentos (CEE) n.° 1787/
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84 e n." 3634/85 relativos ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro do Plano e da Administração do Território, 15 de Maio de 1986. — O Chefe do Gabinete, F. Almiro do Vale.
Nota. — A oópia referiria foi entregue ao deputado.
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
GABINETE DO MINISTRO
Ex.mo Sr. Chefe do Gabinete de S. Ex.9 o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares:
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 1207/IV (1.'), do deputado José Magalhães (PCP), requerendo o envio de documentação relativa à 42." Sessão da Comissão da ONU para os Direitos do Homem.
Em referência ao ofício n.° 2698/86, de 30 de Abril de 1986, junto tenho a honra de enviar a V. Ex.°, a fim de serem ulteriormente remetidos ao Sr. Deputado requerente, os seguintes documentos relativos à 42." Sessão da Comissão dos Direitos Humanos:
E/CN. 4/1986/lAdd.l, Agenda Provisória anotada;
E/CN. 4/1986/1/Rev.l, Agenda Provisória revista;
E/CN. 4/1986/L.10 e Add.l a 21 e E/CN. 4/ 1986/L.ll e Add.l a 13, projecto de relatório da Comissão;
Texto das três intervenções efectuadas pela delegação portuguesa nos pontos 6, 9 e 10 da Agenda.
Com os melhores cumprimentos.
Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, 16 de Maio de 1986. — Pelo Chefe do Gabinete, (Assinatura ilegível.)
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
GABINETE DO MINISTRO ADJUNTO E PARA OS ASSUNTOS PARLAMENTARES
Assunto: Resposta ao requerimento n.° 1304/IV (1.°), do deputado António de Sousa Pereira (PRD), sobre uma notícia divulgada pela Direcção-Geral da Comunicação Social.
Em referência ao supracitado requerimento, encarrega-se S. Ex." o Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares de informar V. Ex.° do seguinte:
1 — O Governo mantém integralmente as suas intenções relativamente à comunicação social e, designadamente, à necessidade de preservar a sua independência.
2 — Em relação à Direcção-Geral da Comunicação Social valem, em geral, os princípios básicos enunciados por S. Ex.a o Secretário de Estado Adjunto aquando da tomada de posse do Sr. Director.
3 — Com a notícia em causa, datada de 7 de Maio, o que aconteceu foi que uma representante da Direcção-Geral da Comunicação Social, presente no local da homenagem póstuma ao Prof. Mota Pinto, interpelou S. Ex." o Ministro no sentido de lhe ser facultado previamente o teor do discurso que ali iria proferir na qualidade de vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD.
4 — Refira-se, aliás, que igual procedimento tiveram outros jornalistas e, designadamente, o representante da ANOP, tendo sido a todos facultada a consulta do discurso em causa.
5 — Em conformidade, é S. Ex." o Ministro, que na circunstância representava o PSD, totalmente alheio ao uso e forma de divulgação daquele seu discurso, não tendo, em absoluto, manifestado qualquer propósito ou intenção, nem antes nem depois, de ver difundidas as suas palavras através da Divisão de Noticiário da Direcção-Geral da Comunicação Social.
Gabinete do Ministro Adjunto e para os Assuntos Parlamentares, 15 de Maio de 1986.
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