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II SÉRIE-A — NÚMERO 1

Tendência à redução das taxas de juro nominais a longo prazo, mas taxas reais historicamente elevadas...

. e animação nos mercados de obrigações e acções

associada à redução da inflação e das expectativas inflacionistas, bem como ao próprio abrandamento da actividade económica: Mantêm-se, no entanto, taxas de juro reais historicamente elevadas, tendo na década de 80 e em anos recentes atingido, por vezes, valores superiores aos das taxas de -crescimento.

Os mercados bolsistas, por sua vez, têm vindo a manifestar fortes tendências à alta das cotações, processo, que está associado à queda das taxas de juro (õu às expectativas da sua redução a curto prazo, no caso da Europa) e a expectativas de

: retoma económica sustentada e acompanhada de melhores resultados das empresas. Refira-se que a esta animação dos mercados bolsistas não é estranho um desvio muito significativo das

; poupanças dos particulares nos EUA em direcção a fundos mobiliários e outros fundos de investimento, que por sua vez diversificam geograficamente as suas carteiras, por forma a incluir titulos cotados em bolsas de vários países industrializados e em desenvolvimento. O comportamento das Bolsas parece no entanto, basear-se em expectativas de evolução económica

•' de incerta realização;

Instabilidade cambial associada às divergências de politicas monetárias

a divergência referida entre as políticas monetárias dos EUA e do Japão e da Alemanha e a dificujdade que alguns países do SME tiveram em, num período recessivo,, suportar o nível de taxas de juro alemãs constituíram factores poderosos de instabilidade cambial em 1992 e 1993. Recorde-se que essas divergências e dificuldades se verificaram no contexto da liberalização de circulação de capitais, do aumento do peso dos investidores institucionais, dos fundos mobiliários e das tesourarias das empresas multinacionais na detenção de activos em várias moedas, e da generalização das práticas de protecção dessas carteiras de activos face às flutuações das moedas. E após um período em que vários Estados europeus tinham colocado uma parte cada vez mais significativa da sua divida pública junto de investidores não residentes, ficando assim as suas moedas mais vulneráveis às estratégias de protecção desses investidores. A decisão tomada