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25 DE MARÇO DE 1999

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Reservas de mobilização

A profissionalização das forças armadas, prevê a criação de uma primeira reserva de mobilização de 100 mil militares, metade dos quais virão da Gendarmerie. Metade desta reserva destina-se ao exército e a restante metade aos outros ramos das forças armadas.

Cada regimento disporá de uma companhia de reserva com 150 militares e haverá também reservistas treinados e geridos individualmente, para servirem, por exemplo, nos estados maiores ou como técnicos especialistas em determinados sistemas de armas.

O serviço nacional

Enquanto em Portugal ou na Alemanha, o que é obrigatório é, exclusivamente, o serviço militar e as formas de serviço civil alternativo decorrem apenas da objecção de consciência, em França, desde a década de 60, que o conceito de SMO evoluiu para o conceito de serviço nacional — serviço prestado pelo cidadão à nação e que pode ser militar ou civil. Prestam um serviço civil os que, por critérios determinados, são seleccionados para tal fim e os que se declaram objectores de consciência e forem aceites como tal.

Os gráficos seguintes dão-nos uma informação sobre a distribuição dos 257 838 jovens franceses seleccionados para o serviço nacional, no contingente de 1995.

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Tenha-se em conta que nas forças armadas francesas, além dos clássicos três ramos, exército, marinha e força aérea, existem ainda, autónomos, o serviço de saúde e o serviço de combustíveis. Por outro lado, frequentemente, a Gendarmerie, uma força idêntica à GNR portuguesa, é considerada como fazendo parte das forças armadas.

Na Assembleia Nacional francesa deputados de vários grupos políticos criticaram o facto de o Presidente ter apresentado como um facto consumado a sua decisão de profissionalizar as forças armadas e deixado ao órgão legislativo apenas uma discussão sobre o serviço nacional.