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0015 | II Série A - Número 022 | 07 de Dezembro de 2004

 

boa produtividade agrícola e abundância de água. A sua localização próxima do ponto de confluência da ribeira de Alfaiates e do rio Cesarão com o rio Côa, contribuiu para a sua óptima situação estratégica terrestre e fluvial.
A origem do seu povoamento poderá recuar à Pré-História, pelos achados avulsos, pelas suas características geomorfológicas e dada a existência de diversas grutas a norte, mas será na Idade do Bronze que se terá instalado uma comunidade nestas paragens. Deste povoado já foram identificados vestígios cerâmicos e uma espada de tipologia pistiliforme.
Na época romana, o povoado desenvolveu-se para os terrenos da encosta virada a sul. Não é muito conhecida a dimensão do assentamento local, mas tratar-se-ia dum pequeno núcleo familiar e agrícola.
O povoamento local poderá ter sofrido um hiato, logo após as invasões bárbaras, mas voltou a reanimar-se entre o final do século XII e os inícios do século XIII, com os repovoadores leoneses. Terá sido Afonso IX de Leão a encontrar a povoação desabitada, reedificando-a e concedendo-lhe a primeira Carta de Povoamento.
Em 1297, Vilar Maior é integrada no território português pelo Tratado de Alcanizes. D. Dinis confirma o anterior foral e efectua obras de restauro e ampliação no castelo e nas muralhas.
Vilar Maior só volta a empreender um novo movimento de restauração com D. Manuel que, em 1510, dá novo foral, de forma a motivar o crescimento. No desenho de Duarte D'Armas (1509) verificamos que o arrabalde já estava bastante desenvolvido para fora de muralhas, estando a cerca exterior já em avançado estado de ruína.
O casario encontra-se, actualmente, disperso pelo cume, encosta sul e terrenos próximos ao rio Cesarão, de acordo com a topografia do terreno. A parte mais antiga da povoação, no cimo do cabeço, era vigiada por um castelo do século XIII e era fechada por uma cerca de muralhas, actualmente destruída, da qual ainda resta a porta e um traço do pano de muralha, no actual Museu.
O pelourinho, os antigos paços do Concelho e a prisão anexa demonstram que esta povoação foi importante centro administrativo e militar. A antiga igreja de Santa Maria do Castelo, também já arruinada, a actual Igreja Matriz de S. Pedra, a Igreja da Misericórdia e a capela de S. Sebastião são também exemplos importantes da arquitectura sacra na povoação.

Monumentos
Castelos

Castelo do Sabugal (Classificado como Monumento Nacional - Decreto-Lei de 16/6/1910; Decreto-Lei n.º 38147 de 5/1/1951; Z.E.P.- Decreto-Lei (2.ª série) n.º 282 de 6/12/1949. O castelo foi construído talvez nos séc. XII-XIII, sob o domínio leonês, tendo sido depois remodelado e ampliado por D. Dinis, datando a Torre de Menagem do reinado deste monarca; recebeu obras de beneficiação no reinado de D. Manuel e ainda na época das Guerras da Restauração. Por volta de 1846 o seu interior foi transformado em cemitério, implicando a demolição das construções aí existentes.
Possui uma planta trapezoidal; acesso através de duas portas de arco quebrado; muralhas interiores com adarve contínuo acessível por quatro escadas; três torres de ângulo, de planta quadrada, situando-se a sudeste da Torre de Menagem, de planta pentagonal, reforçada por mata-cães e possuindo três pisos, num dos quais se encontra o escudo com as cinco quinas; a cidadela tem outra cintura de muralhas de menor altura e defendidas por terreões de planta circular; todas as seteiras são cruciformes; observa-se a conjugação de pelo menos dois tipos de aparelho: cantaria de granito e alvenaria de xisto; é de notar que existem ainda as fundações dos edifícios que se integram na cidadela).

Castelo de Alfaiates (Classificado como Monumento Nacional - Decreto-Lei n.º 28/82, de 26 de Fevereiro. Provavelmente foi construído por Afonso X de Leão cerca de 1230, reedificado depois por D. Dinis no séc. XIII. Recebeu obras de beneficiação no reinado deste monarca e em 1640 participou na defesa contra os franceses. É conhecido um projecto de transformação do castelo em fortaleza abaluartada, o que não foi executado.
Já albergou no seu recinto o cemitério. No terreiro fronteiro ao castelo realiza-se a feira, existindo anteriormente um alpendre de feira destinado a esse fim.
Construção de planta sensivelmente rectangular, com dois ângulos reforçados por torres, arruinadas. Conserva ainda no seu interior duas torres de planta quadrada, igualmente em ruínas. Uma das portas, em arco de volta perfeita, ostenta a coroa real e as armas de D. Manuel;

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