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0186 | II Série A - Número 024S1 | 17 de Junho de 2005

 

Para outros sistemas de preparação de AQS, nomeadamente sistemas centralizados comuns a várias fracções autónomas de um mesmo edifício, recurso a redes urbanas de aquecimento, etc., a eficiência deve ser calculada e demonstrada caso a caso pelo projectista, sendo aplicáveis, nos ramais principais de distribuição de água quente exteriores às fracções autónomas, os requisitos de isolamento térmico especificados na regulamentação própria aplicável a este tipo de sistemas (RSECE).
Caso não esteja definido, em projecto, o sistema de preparação das AQS, considera-se que a fracção autónoma vai dispor de um termoacumulador eléctrico com 5 cm de isolamento térmico (?a = 0,90) em edifícios sem alimentação de gás, ou um esquentador a gás natural ou GPL (?a = 0,65) quando estiver previsto o respectivo abastecimento.
4 - Contribuição de sistemas solares de preparação de AQS (Esolar)
A contribuição de sistemas de colectores solares para o aquecimento da AQS, Esolar, deverá ser calculada utilizando o programa SOLTERM do INETI. A contribuição de sistemas solares só pode ser contabilizada, para efeitos deste regulamento, se os sistemas ou equipamentos forem certificados de acordo com as normas e legislação em vigor, instalados por instaladores acreditados pela DGGE, e, cumulativamente, se haver a garantia de manutenção do sistema em funcionamento eficiente durante um período mínimo de 6 anos após a instalação.
5 - Contribuição de outros sistemas de preparação de AQS (Eren)
A contribuição de quaisquer outras formas de energias renováveis, Eren, (solar fotovoltaica, biomassa, eólica, geotérmica, etc.) para a preparação de AQS, bem como de quaisquer formas de recuperação de calor de equipamentos ou de fluidos residuais, deverá ser calculada com base num método devidamente justificado e reconhecido, e aceite pela entidade licenciadora.

ANEXO VII
Quantificação dos Parâmetros Térmicos

1 - Cálculo do coeficiente de transmissão térmica (U)
1.1 - Princípio de cálculo
O coeficiente de transmissão térmica, U, de elementos constituídos por um ou vários materiais, em camadas de espessura constante, é calculado pela seguinte fórmula:

em que:

Rj - resistência térmica da camada j (m2.ºC/W);
Rsi, Rse - resistências térmicas superficiais interior e exterior, respectivamente, (m2.ºC/W).
Tratando-se de camadas de materiais homogéneos, a resistência térmica, Rj é calculada como sendo o quociente entre a espessura da camada j , dj (m), e o valor de cálculo da condutibilidade térmica do material que a constitui, j (W/m. ºC).
Para as camadas não-homogéneas (alvenarias, lajes aligeiradas, espaços de ar, etc...) os valores das correspondentes resistências térmicas devem ser, quer calculados de acordo com a metodologia estabelecida na norma europeia EN ISO 6946 quer obtidos directamente em tabelas. Os valores da condutibilidade térmica dos materiais correntes de construção e das resistências térmicas das camadas não-homogéneas mais utilizadas constam da publicação do LNEC "Coeficientes de Transmissão Térmica de Elementos da Envolvente dos Edifícios".
Os valores das resistências térmicas superficiais em função da posição do elemento construtivo e do sentido do fluxo de calor constam do quadro VII.l.

Quadro VII.1
Resistências térmicas superficiais

Resistência térmica superficial
(m2.ºC/W)
Sentido do
fluxo de calor Exterior
-
Rse Local não aquecido (*)
Rse Interior
-
Rsi
Horizontal (**) 0,04 0,13 0,13
Vertical (***):
Ascendente 0,04 0,10 0,10
Descendente 0,04 0,17 0,17