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120 | II Série A - Número: 037 | 20 de Janeiro de 2007

2º. A afirmação de Sines como uma grande plataforma portuária, industrial e de serviços de logística e como porta de entrada intercontinental para o mercado ibérico e europeu, dando novo relevo à sua inserção nas redes transeuropeias, tanto rodo como ferroviárias e marítimas; 3º. A nova realidade do Empreendimento do Alqueva, que está a transformar uma parcela significativa da paisagem do Alentejo e abre novas oportunidades à agricultura, agroindústria e ao desenvolvimento do turismo; 4º. A potencialidade resultante do desenvolvimento do Aeroporto de Beja, disponibilizando uma acessibilidade fundamental para as actividades económicas; 5º. Os desafios que se colocam ao uso do solo, em que se confrontam dinâmicas de valorização de fileiras tradicionais, como a do montado, do vinho e do azeite, potencialidades no domínio da fruticultura e da horticultura, com o risco de abandono de algumas produções e a procura de novas áreas para empreendimentos turísticos de grande dimensão; 6º. A nova realidade energética, que abre espaço para o aproveitamento das potencialidades do Alentejo quer no domínio das energias renováveis, com destaque para a fotovoltaica, quer no desenvolvimento de produções agrícolas orientadas para a produção de biocombustíveis; 7º. A importância das indústrias extractivas regionais no domínio dos mármores e dos minérios de sulfuretos polimetálicos da faixa piritosa alentejana (Neves Corvo e Aljustrel) no quadro das novas tendências de longo prazo dos respectivos mercados à escala global; 8º. A importância do sector industrial na dinâmica de alguns centros urbanos, nomeadamente do Alto Alentejo e do Alentejo Central; 9º. O contributo fundamental que o reforço dos corredores Lisboa – Évora – Elvas/Badajoz, Sines – Évora – Elvas - Badajoz, Sines – Grândola – Beja – Vila Verde de Ficalho e Algarve – Beja – Évora – Portalegre – Castelo Branco deverão dar para melhorar a integração territorial regional e a sua conectividade nacional e internacional, em particular com Espanha; 10º. O desenvolvimento das relações e da cooperação transregional nas várias áreas e eixos de contacto e de relacionamento do Alentejo com outras regiões de Portugal e de Espanha.
77. Na ausência de uma visão regional integrada existe algum risco de perda de coerência interna e mesmo de fragmentação do conjunto do Alentejo, dadas as tendências de “centrifugação” que se detectam e antevêem. O Alentejo Central está cada vez mais inserido na área de influência directa da região metropolitana de Lisboa, embora com alguma margem de autonomia dependente do desempenho do eixo Vendas Novas-Évora-Estremoz -Elvas e da consolidação sua acessibilidade internacional. O Alentejo Litoral, pelas funções logísticas, tecido industrial e desenvolvimento turístico, insere-se de forma crescente em dinâmicas exógenas associadas às relações com o espaço metropolitano de Lisboa e a fluxos, de mercadorias e de investimentos de âmbito europeu e mundial. O Alto Alentejo encontra-se cada vez mais dependente de investimentos exógenos e poderá tender a privilegiar articulações com o Médio Tejo e com regiões de Espanha no sentido de contrariar a situação de encravamento territorial. O Alentejo Central e o Baixo Alentejo verão reforçada a dependência da capacidade de valorização das potencialidades agrícolas, agro-industriais e turísticas relacionadas com a albufeira do Alqueva.