O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

63 | II Série A - Número: 037 | 20 de Janeiro de 2007

141. Das tendências assinaladas resultou uma sensível redistribuição geográfica da população, acentuando-se o padrão muito contrastado litoral/interior e a divergência entre espaços urbanos e rurais, esta última reflectida também ao nível intra-regional numa forte quebra do número de residentes nas áreas rurais e num crescimento regular da população urbana, nomeadamente em cidades capitais de distrito e, em particular, nas que beneficiaram da localização de Universidades.
142. Como resultado das dinâmicas demográficas e económicas gerais e, em particular, do êxodo rural e do crescimento dos centros urbanos, aumentaram as grandes disparidades territoriais da densidade populacional e reforçou-se o papel do sistema urbano no ordenamento e no desenvolvimento do território nacional (fig. 28). 143. Nos Açores o crescimento populacional registado na última década (1,7%), apesar de ligeiro, inverteu a tendência registada nas três décadas anteriores de consecutivas perdas populacionais. Nesta Região as décadas de 60 e 70 foram fortemente marcadas pela emigração. O movimento natural da população e a capacidade de atracção deste território, sobretudo nesse período, manifestaram-se incapazes de superar a saída de residentes por motivos de emigração. Em 2001, o peso relativo da população mais jovem era superior ao valor médio nacional, acontecendo o contrário com a população idosa, pelo que os Açores era a região portuguesa menos envelhecida. A perda relativamente acentuada da população de localidades de menor dimensão ou mais afastadas dos centros com funções marcadamente terciárias é contemporânea e não muito pronunciada.
Esta perda de população rural, que em boa parte se deveu à emigração, não deu lugar a um aumento populacional das cidades e vilas, sedes de concelho, mas sim a um adensamento de freguesias contíguas àqueles aglomerados urbanos ou semi-urbanos.
144. Entre 1995 e 2000, verificou-se uma diminuição dos quantitativos demográficos na Região Autónoma da Madeira, com efeitos directos na densidade populacional, tendo a Região conhecido uma tendência demográfica expansiva no período temporal mais recente (2000-2004). No que respeita à evolução da população residente por grupos etários, a redução ocorrida entre 1995 e 2000 resultou da dinâmica verificada nos estratos populacionais mais jovens – que aliás continuam a marcar tendencialmente os percursos etários subsequentes (assinalando-se assim o crescimento entre 2000 e 2004 dos residentes com idades superiores a 25 anos).

Fonte: RGP, INE, 2001 Figura 28: Densidade populacional por concelho de Portugal, 2001