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11 | II Série A - Número: 011S2 | 15 de Outubro de 2013

Quadro I.1.1. Crescimento económico mundial (taxa de crescimento real, em %)

Legenda: (*) com base no PIB avaliado em paridade de poder de compra; ** 2011; (P) Previsão.
Fonte: FMI, World Economic Outlook, outubro de 2013.
A incerteza associada às perspetivas económicas mundiais é ainda elevada. No caso da área do euro, deve-se à continuação da crise das dívidas soberanas e à ainda fraca robustez do sistema financeiro e bancário; e, no caso dos EUA, decorre da indefinição do acordo de médio prazo de redução da dívida põblica e dos possíveis efeitos da redução de estímulos monetários por parte da Reserva Federal (“tapering of quantitative easing”) na volatilidade e instabilidade dos mercados financeiros internacionais. No período mais recente, surgiram ainda sinais de alguma instabilidade financeira nos países emergentes e em desenvolvimento, especialmente naqueles que apresentam um défice externo mais elevado (casos da Índia, Indonésia e Brasil). Estes sinais conduziram a saídas de capitais, depreciações cambiais e aumento dos seus custos de financiamento, contribuindo para as perspetivas de abrandamento do crescimento dessas economias. No que se refere à área do euro, é de salientar que foram alcançados alguns progressos em termos de construção da união bancária europeia e de aplicação de medidas não convencionais de política monetária através do Banco Central Europeu (BCE). Estes desenvolvimentos permitiram reduzir o risco de fragmentação da área do euro, uma vez que resultaram na melhoria das condições de financiamento nos mercados internacionais e na diminuição dos prémios de risco, com especial impacto nos países periféricos mais atingidos pela crise das dívidas soberanas. Porém, não obstante a redução do diferencial de rendibilidade das taxas de juro de longo prazo dos países periféricos face à Alemanha e o aumento da confiança dos agentes económicos, as empresas e famílias – que continuam em processo de desalavancagem – continuam a suportar condições de financiamento desfavoráveis. Tal deve-se, em parte, à persistência da situação de fragilidade e de fraca rendibilidade dos bancos, conduzindo à manutenção de condições restritivas na concessão do crédito, com repercussões ao nível da procura interna. Com efeito, os empréstimos concedidos às empresas não financeiras na área do euro deterioraram-se ao longo dos oito primeiros meses de 2013. ( % )
E c o n o m ia M u n d ia l 1 0 0 , 0 3 , 2 2 , 9 3 , 6 E c o n o m ia s a v a n ç a d a s 5 0 , 4 1 , 5 1 , 2 2 , 0 d a s q u a i s : E U A 1 9 , 5 2 , 8 1 , 6 2 , 6 Á r e a d o E u r o , d a q u a l : 1 3 , 5 - 0 , 6 - 0 , 4 1 , 0 A le m a n h a 3 , 8 0 , 9 0 , 5 1 , 4 F r a n ç a 2 , 7 0 , 0 0 , 2 1 , 0 It á lia 2 , 2 - 2 , 4 - 1 , 8 0 , 7 E s p a n h a 1 , 7 - 1 , 6 - 1 , 3 0 , 2 R e in o U n id o 2 , 8 0 , 2 1 , 4 1 , 9 J a p ã o 5 , 5 2 , 0 2 , 0 1 , 2 O u t r a s e c o n o m ia s , d a s q u a i s : C h in a 1 4 , 7 7 , 7 7 , 6 7 , 3 In d ia 5 , 7 3 , 2 3 , 8 5 , 1 R ú s s ia 3 , 0 3 , 4 1 , 5 3 , 0 B r a s il 2 , 8 0 , 9 2 , 5 2 , 5
P o r m e m ó r i a U n iã o E u r o p e ia 2 0 , 0 * * - 0 , 3 0 , 0 1 , 3
E s t r u t u r a 2 0 1 2 * 2012 2014
P
2013
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