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75 | II Série A - Número: 102 | 24 de Abril de 2014

O terramoto de 1755 causa grandes estragos na região mas leva também a que muitos lisboetas se venham fixar na zona, à procura de ares mais saudáveis. Talvez por isso, e na esperança de cura, aqui tenha procurado repouso Cesário Verde, que residiu durante algum tempo, no Lugar d’Alçm, antes de se transferir para o Paço do Lumiar, onde veio a falecer.

Locais de Interesse

Igreja Matriz de Caneças Provavelmente anterior a 1719, dada a existência de documento desse ano, que proíbe os bailes no alpendre da igreja. A capela foi destruída pelo terramoto de 1755, tendo sido reconstruída em 1758. Com a sua reconstrução, edificou-se uma nova capela-mor de maiores dimensões.

Anta das Pedras Grandes Está classificada como Monumento Nacional pelo Decreto-Lei n.º 33587, de 27-03-1944, e Decreto-Lei n.º 37450, de 16-06-1949, foi apresentada à comunidade científica pelo arqueólogo Carlos Ribeiro em 1880.
A Câmara do monumento encontra-se relativamente preservada, com um pequeno corredor associado, virado a Sudoeste.
Detetados os restos da mamoa e o contraforte dos esteios da câmara.
Anta com câmara formada por 7 esteios e um pequeno corredor virado a Sudoeste. Esta estrutura de grandes blocos calcários foi utilizada como espaço funerário, durante o Neolítico final e Calcolítico. (4.º-3.º milénios a.c.)

Localização: Bairro do Casal Novo, Caneças

Aquedutos A construção do Aqueduto das Águas Livres é decretada em 1731, pelo rei D. João V. A sua construção inicia-se em 1732, e termina em 1799, prolongando-se pelos reinados de D. José e D. Maria I. Esta obra teve como objetivo "matar a sede da capital do Reino", dado que a água existente em Lisboa não permitia o abastecimento de toda a população, que tinha de recorrer à beira rio, a montante do Terreiro do Paço, para se abastecer.

Delineado pelos arquitetos Manuel da Maia e Custódio Vieira, o aqueduto das Águas Livres é composto pelo Aqueduto Principal localizado nas Amoreiras, e cujas galerias se destinavam à distribuição urbana, e por aquedutos subsidiários, que traziam novos caudais de água, de reforço à parte ocidental da cidade, em expansão.
É neste contexto, que foram construídos em Caneças, previsivelmente na segunda metade do séc. XVIII, quatro aquedutos subsidiários para levar a Lisboa as águas das nascentes de Caneças. Os quatro aquedutos — identificando-se aqui o Aqueduto do Olival do Santíssimo como aqueduto principal, e os aquedutos do Poço da Bomba, Vale da Moura e Carvalheiro como abastecedores deste – foram desativados na década de 70, por falta de qualidade das águas e diminuição dos caudais das suas nascentes.
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