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76 | II Série A - Número: 102 | 24 de Abril de 2014

FONTES

Fonte dos Castanheiros Situada na Quinta do mesmo nome, esta Fonte teve por início uma sociedade constituída por seis sócios, fundada em dezembro de 1931; designava-se Sociedade de Água de Caneças. Decorada com conchas de moluscos, seixos do rio e fragmentos de cerâmica, apresenta decorações geométricas realizadas com estes elementos.

Uma fachada de três arcos de volta perfeita dá acesso ao interior da mesma Fonte e Quinta eram frequentadas pelos forasteiros que acorriam a Caneças em busca do seu bom ar e das boas águas. Como todas as outras Fontes, entre o período de 1938 e a década de 50, terá abrandado lentamente o volume de vendas, até que em 1960 recebeu um ofício da antiga Direção Geral de Minas e Serviços Geológicos para iniciar um novo processo de licenciamento. Este não teve continuidade.

Fonte de Castelo de Vide A Fonte da Quinta de Castelo de Vide está situada numa quinta com o mesmo nome. Este topónimo advém, segundo a tradição do fato de ti Maria, natural de Castelo de Vide no Alentejo, que ali terá tido a sua residência. A construção da Fonte tem como data provável o início da década de 30, julgando-se ser obra do antigo proprietário Aniceto dos Santos Paisana.

O processo de legalização da Fonte da Quinta de Castelo de Vide, para a exploração e comercialização da sua água como água de mesa, iniciou-se em 1932. No entanto, a licença concedida pela antiga Direção Geral de Minas e Serviços Geológicos apenas teve lugar em abril de 1933.
A laboração manteve-se até ter autorização. No entanto, nos anos 50, o volume de negócios já indica pouca Atividade.
Em 1977 é cancelada a possibilidade de vender água em bilhas de barro. A autorização da exploração é concedida novamente em 1982, com a condição da realização de investimentos e renovação da maquinaria.
De idade avançada, e com um orçamento representando um montante de investimento elevado, o proprietário não conseguiu dar andamento ao processo.

Fonte das Fontainhas A Fonte das Fontainhas é de caráter público municipal, e desde sempre abasteceu a população de Caneças. As referências datadas de 1888 permitem considerar esta fonte como a mais antiga de Caneças. Tem como nascente a Ribeira das Águas Livres, e após a construção do aqueduto das Águas Livres – que se inicia neste local, perde a sua força e é transformada em lavadouro público.

O aspeto atual desta fonte, decorre das obras realizadas em 1910 e 1932; no entanto, a exploração e venda das suas águas não é autorizada pela antiga Direção-Geral de Minas e Serviços Geológicos, após pedido efetuado em 1938.
Em 1989, foram efetuadas obras de limpeza e restauro, tendo sido construídas algumas infraestruturas de apoio aos visitantes, nomeadamente parque de merendas, parque infantil, instalações sanitárias e estacionamento.
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