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46 | II Série A - Número: 032S2 | 19 de Novembro de 2014

Baixa Taxa de Inflação nas Economias Avançadas e Tendência Descendente do Preço do Petróleo Em 2014, prevê-se que a taxa de inflação aumente ligeiramente n a generalidade das economias avançadas para 1,6% (1,4% em 2013); enquanto deve diminuir para 5,5% (5,9% em 2013) para o conjunto dos países emergentes e em desenvolvimento, com destaque para a continuação de taxas elevadas em alguns países da América Latina (Brasil), da Ásia (Índia) e Rússia. Na área do euro, a taxa de inflação média deve diminuir para 0,5% em 2014 (1,3% em 2013) em linha com a evolução da atividade económica, de descida dos preços das matérias-primas energéticas e alimentares e de apreciação do euro face ao dólar. Para os EUA, as previsões apontam para uma taxa de inflação de 2,0% em 2014 (1,5% em 2013).
Para o Japão, prevê-se que a taxa de inflação se situe em 2,7% em 2014 (0,4% em 2013), interrompendo o ciclo de deflação registado durante vários anos. Em termos prospetivos, as pressões inflacionistas deverão permanecer contidas para a generalidade das economias avançadas num contexto de uma taxa de utilização da capacidade produtiva ainda baixa. Para o conjunto dos nove primeiros meses de 2014, o preço do petróleo Brent diminuiu para 107 USD/bbl (79€/bbl) comparado com 109 USD/bbl (82€/bbl) registados no conjunto de 2013. Apesar do aumento das tensões geopolíticas nos principais produtores de petróleo (Iraque, Ucrânia, Líbia e Rússia), não se registaram perturbações na oferta que desencadeassem um aumento acentuado dos preços do petróleo a nível internacional. Pelo contrário, tem-se observado nos últimos meses uma diminuição significativa dos preços (abaixo dos 100 USD/bbl, desde o início de setembro) refletindo a manutenção de uma procura relativamente modesta e, do lado da oferta, um mercado petrolífero relativamente bem fornecido. Até setembro de 2014, os preços das matérias-primas não energéticas intensificaram a sua descida, tendo diminuído 2,8% em termos homólogos (-1,2% no ano de 2013) devido sobretudo à descida dos preços dos metais e dos inputs industriais. Observou-se igualmente, um recuo dos preços dos produtos alimentares (cereais) em resultado de condições meteorológicas favoráveis nos últimos meses. Gráfico I.1.2. Preço Spot do Petróleo Brent (USD/barril e eur/bbl)

(P) Previsão do FMI, World Economic Outlook, outubro de 2014.
Fontes: Bloomberg, Banco de Portugal e FMI. Nível Baixo das Taxas de Juro de Curto Prazo nas Economias Avançadas Num contexto de pressões inflacionistas contidas e de uma taxa de utilização da capacidade produtiva ainda baixa na generalidade das economias avançadas, a política monetária da maioria dos países caracterizou-se por uma orientação acomodatícia em 2014, especialmente para a área do euro. Com efeito, até ao início de outubro de 2014, os Bancos Centrais do Reino Unido, dos EUA e do Japão mantiveram as taxas de juro diretoras ao nível de final de 2009, ou seja, próximas de zero. Em junho e setembro de 2014, o Conselho do BCE decidiu reduzir a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento em 20 p.b. (para 0,05%), a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez em 45 20
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