O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 139 148

respetivo exercício, prestando-lhe os esclarecimentos relevantes e o apoio técnico necessário, bem como, sendo

caso disso, solicitando a quaisquer entidades informações e antecedentes sobre o adotado, os seus

progenitores, tutores ou detentores da guarda de facto, desencadeando os procedimentos no sentido da sua

obtenção;

l) Requerer ao tribunal ou pronunciar-se sobre, caso não seja o requerente, a concessão de autorização

para acesso a elementos da história pessoal do adotado;

m) Requerer ao tribunal a cessação dos contactos pessoais entre o adotado e elementos da família biológica

autorizados na sentença de adoção, ao abrigo do n.º 3 do artigo 1986.º do Código Civil.

SECÇÃO IV

Intervenção do tribunal

Artigo 28.º

Natureza

Os tribunais exercem no processo de adoção as funções que a Constituição lhes confere, garantindo o

cumprimento da lei, assegurando a promoção e defesa dos direitos das crianças e fazendo prevalecer o seu

superior interesse, sem prejuízo da consideração devida aos interesses legítimos das famílias biológicas e dos

adotantes ou candidatos à adoção.

Artigo 29.º

Competências

Compete, em especial, ao tribunal em matéria de adoção:

a) Receber o consentimento prévio para a adoção;

b) Apreciar e decidir os recursos das decisões de rejeição de candidatura a adoção proferidas pelos

organismos de segurança social ou pelas instituições particulares autorizadas;

c) Estando pendente processo de promoção e proteção ou tutelar cível, decidir sobre a conformidade da

confiança administrativa com o interesse da criança;

d) Nomear curador provisório logo que decretada a confiança com vista à adoção ou decidida a confiança

administrativa e, bem assim, proceder à transferência da curadoria provisória para o candidato a adotante logo

que identificado;

e) Decretar a adoção e decidir sobre a composição do nome da criança adotada;

f) Autorizar excecionalmente a manutenção de contactos pessoais entre o adotado e elementos da família

biológica, nos termos previstos no n.º 3 do artigo 1986.º do Código Civil, bem como determinar a sua cessação;

g) Decidir do incidente de revisão da adoção;

h) Conceder autorização para acesso a elementos da história pessoal do adotado nos termos previstos nos

n.os 6 e 7 do artigo 6.º.

Artigo 30.º

Competência territorial

1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3, as competências do tribunal em matéria de adoção são exercidas pelas

secções de família e menores da instância central, de acordo com as seguintes regras:

a) Para conhecer das matérias a que se referem as alíneas c) a f) e h) do artigo anterior é competente o

tribunal da residência da criança, nos termos previstos na Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo,

aprovada pela Lei n.º 147/99, de 1 de setembro, alterada pela Lei n.º 31/2003, de 22 de agosto, e no Regime

Geral do Processo Tutelar Cível, aprovado pela Lei n.º [REG. PL 259/2015];

b) Para conhecer da matéria a que se refere a alínea b) do artigo anterior é competente o tribunal da área

da sede do organismo de segurança social ou da instituição particular autorizada;

c) Para conhecer da matéria a que se refere a alínea g) do artigo anterior é competente o tribunal que

Páginas Relacionadas
Página 0133:
28 DE MAIO DE 2015 133 Artigo 125.º A execução da medida No pr
Pág.Página 133
Página 0134:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 134 Importa enfatizar o propósito de racionalização do proc
Pág.Página 134
Página 0135:
28 DE MAIO DE 2015 135 procederem à confiança administrativa da criança e ao acompa
Pág.Página 135
Página 0136:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 136 adotantes forem casados um com o outro. 2 - O di
Pág.Página 136
Página 0137:
28 DE MAIO DE 2015 137 a) Que tenham sido confiados ao adotante mediante confiança
Pág.Página 137
Página 0138:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 138 3 - Excecionalmente, ponderada a idade do adotado, a su
Pág.Página 138
Página 0139:
28 DE MAIO DE 2015 139 Artigo 5.º Direito subsidiário Nos caso
Pág.Página 139
Página 0140:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 140 Artigo 10.º Entrada em vigor A pre
Pág.Página 140
Página 0141:
28 DE MAIO DE 2015 141 e) «País de acolhimento», país da residência habitual dos ad
Pág.Página 141
Página 0142:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 142 preliminares, incluindo os de natureza administrativa,
Pág.Página 142
Página 0143:
28 DE MAIO DE 2015 143 e) Aferir a correspondência entre as necessidades evidenciad
Pág.Página 143
Página 0144:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 144 Artigo 12.º Composição e atribuições do Conselho
Pág.Página 144
Página 0145:
28 DE MAIO DE 2015 145 referidas nas suas alíneas g) e k). 2 - A mesma entid
Pág.Página 145
Página 0146:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 146 2 - O requerimento é acompanhado de cópia dos estatutos
Pág.Página 146
Página 0147:
28 DE MAIO DE 2015 147 SUBSECÇÃO IV Revogação da autorização A
Pág.Página 147
Página 0149:
28 DE MAIO DE 2015 149 decretou a adoção. 2 - Nas áreas não abrangida
Pág.Página 149
Página 0150:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 150 adotante. Artigo 35.º Consentiment
Pág.Página 150
Página 0151:
28 DE MAIO DE 2015 151 a) Iniciar as diligências com vista à tomada de decisão, log
Pág.Página 151
Página 0152:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 152 c) Fase final, que integra a tramitação judicial do pro
Pág.Página 152
Página 0153:
28 DE MAIO DE 2015 153 autorizada dá início ao conjunto de procedimentos de prepara
Pág.Página 153
Página 0154:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 154 SUBSECÇÃO II Fase de ajustamento A
Pág.Página 154
Página 0155:
28 DE MAIO DE 2015 155 concretização do projeto adotivo. 5 - Excecionalmente
Pág.Página 155
Página 0156:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 156 3 - Caso o relatório não acompanhe o requerimento, o tr
Pág.Página 156
Página 0157:
28 DE MAIO DE 2015 157 259/2015]. Artigo 58.º Apensação
Pág.Página 157
Página 0158:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 158 reguladas, respetivamente, pelas normas de conflitos do
Pág.Página 158
Página 0159:
28 DE MAIO DE 2015 159 designada por Convenção; c) Reconhecer e registar as
Pág.Página 159
Página 0160:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 160 2 - As entidades estrangeiras que, devidamente acredita
Pág.Página 160
Página 0161:
28 DE MAIO DE 2015 161 Artigo 73.º Acompanhamento e fiscalização das entidad
Pág.Página 161
Página 0162:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 162 Artigo 77.º Transmissão da candidatura
Pág.Página 162
Página 0163:
28 DE MAIO DE 2015 163 Central. 5 - A Autoridade Central presta à autoridade
Pág.Página 163
Página 0164:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 164 Artigo 83.º Requisitos da adotabilidade internac
Pág.Página 164
Página 0165:
28 DE MAIO DE 2015 165 2 - O contacto entre o candidato e a criança a adotar só pod
Pág.Página 165
Página 0166:
II SÉRIE-A — NÚMERO 139 166 Convenção, bem como as abrangidas por acordo jurídico e
Pág.Página 166