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II SÉRIE-A — NÚMERO 50 4

As previsões para 2016 apontam para um maior equilíbrio, fixando uma taxa de 1,1% nas “economias

avançadas” e de 5,1% nas “economias emergentes e em desenvolvimento”.

Os preços das matérias-primas não energéticas intensificaram a sua descida, tendo diminuído 17% em

termos homólogos entre 2014 e 2015. Esta diminuição, estendeu-se aos produtos agrícolas, inputs industriais e

aos metais. Contudo as previsões para 2016 são de uma recuperação de cerca de 2% nos preços o que inverte

a tendência que se verifica desde 2012.

Quanto ao preço do petróleo, ocorreu uma forte diminuição, tendo passado de 100 USD/bbl em 2014 para

54 USD/bbl em 2015 (-46%). Esta evolução dá-se devido ao excedente da oferta que resulta de fatores como o

abrandamento do comércio mundial, o abrandamento do crescimento económico na China, a manutenção das

quotas de produção da OPEP e a expectativa de um aumento da produção do Irão.

Para 2016, as previsões intercalares do FMI de janeiro de 2016, revêm em baixa a projeção relativa ao

petróleo, situando os preços em cerca de 42 USD/bbl.

Diminuição das taxas de juro de curto prazo nas “economias avançadas”.

Na Zona Euro, a política monetária levada a cabo pelo BCE em 2015 incluiu um programa alargado de

aquisição de ativos – dívida titularizada, obrigações colateralizadas e títulos governamentais, de agências e de

instituições, totalizou cerca de 60 mil milhões de euros de compras mensais no mercado secundário, que se

realizarão, pelo menos, até março de 2017.

A 3 de dezembro de 2015, o Conselho do BCE decidiu reduzir a taxa de juro aplicável à facilidade permanente

de depósito em 10 pontos base (para -0,30%) e manteve inalteradas as taxas de juro aplicáveis às operações

principais de refinanciamento em 0,05% e à facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,30%, valores

historicamente baixos. Quanto às taxas de juro de curto prazo, estas foram descendo ao longo de 2015,

renovando níveis historicamente baixos, com a Euribor a 3 meses a situar-se, em média, num valor nulo no

conjunto do ano de 2015 (0,21% no ano de 2014).

Nos EUA, foi iniciada a normalização da política monetária em finais de 2015. Em meados de dezembro de

2015, a Reserva Federal subiu as taxas de juro federais (Fed Funds), para o intervalo entre 0,25% e 0,50%

(mantidas entre 0% e 0,25%, desde finais de 2008). As taxas de juro de curto prazo prosseguiram o movimento

ascendente, tendo a Libor subido para 0,32% (0,23%, em média, no ano de 2014).

Num contexto de recuperação económica gradual, os níveis oficiais das taxas de juro das principais

economias avançadas deverão continuar baixos durante um período alargado