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Com a transmissão contínua de um vírus RNA como o SARS-CoV-2, era esperada a

ocorrência de processos de evolução e adaptação que levassem ao surgimento de novas

variante, que, por serem mais transmissíveis ou causarem doença de maior severidade,

ou por demonstrarem características de evasão ao sistema imunitário, representam um

risco real para a saúde pública e para a efetividade do programa de vacinação contra a

COVID-19.

Destacam-se as seguintes variantes de preocupação: a variante B.1.1.7 (associada ao

Reino Unido), a variante B.1.351 (associada à África do Sul) e a variante P.1 (associada

ao Brasil).

O laboratório Unilabs recolhe amostras de vários pontos do país fornecendo esta

informação, que se utiliza como proxy para a prevalência da variante de preocupação

B.1.1.7 (Reino Unido). A proporção estimada a 14 dias (indicador mais estável) foi de

60,6% (IC95% 56,6% a 64,5%). A variante B.1.1.7 foi a mais disseminada na Europa e

em Portugal (FIG. 9). No início de março, foi detetado o primeiro caso em Portugal da

variante B1.1.7 (associada ao Reino Unido) com a mutação E484K, responsável pela

menor efetividade vacinal. Esta mutação espontânea na variante B1.1.7 já tinha sido

documentada no Reino Unido.

Fonte: Unilabs, Autoria: DGS e IST

FIG. 9 | Proporção de casos confirmados com a variante B1.1.7. sobre o total de casos

confirmados em Portugal a 14 de março de 2021.

II Série-A — Número 110 ___________________________________________________________________________________________________________

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