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Sexta-feira, 5 de janeiro de 2024 II Série-A — Número 58

XV LEGISLATURA 2.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2023-2024)

S U M Á R I O

Projetos de Resolução (n.os 971 a 975/XV/2.ª): N.º 971/XV/2.ª (PAN) — Criação de um grupo de trabalho com a missão de avaliar a execução das medidas de proteção e de manutenção da área de sobreiro e de azinheira na concretização dos projetos de investimento na ferrovia previstos no âmbito do Plano Ferroviário Nacional, do Programa Ferrovia 2020 e do PT2030: — Texto inicial; — Alteração do texto inicial do projeto de resolução. N.º 972/XV/2.ª (PAN): — Título inicial — Pelo alargamento dos prazos de candidatura de Portugal ao Connecting Europe Facility e em defesa da concretização da linha de alta velocidade Porto/Lisboa, do troço TGV Porto/Vigo, de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e da ligação

todas as capitais de distrito por via de ferrovia até 20 230; — Alteração do título e texto iniciais do projeto de resolução — Pelo alargamento dos prazos de candidatura de Portugal ao Connecting Europe Facility e em defesa da concretização da linha de alta velocidade Porto/Lisboa, do troço TGV Porto/Vigo, de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e da ligação de todas as capitais de distrito por via de ferrovia até 2030. N.º 973/XV/2.ª (PCP) — Desenvolvimento da linha de alta velocidade ferroviária Porto/Lisboa. N.º 974/XV/2.ª (L) — Recomenda ao Governo que retome os comboios noturnos internacionais Portugal/Espanha. N.º 975/XV/2.ª (Comissão de Assuntos Europeus) — Acompanhamento pela Assembleia da República da Conferência sobre o Futuro da Europa.

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PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 971/XV/2.ª

CRIAÇÃO DE UM GRUPO DE TRABALHO COM A MISSÃO DE AVALIAR A EXECUÇÃO DAS

MEDIDAS DE PROTEÇÃO E DE MANUTENÇÃO DA ÁREA DE SOBREIRO E DE AZINHEIRA NA

CONCRETIZAÇÃO DOS PROJETOS DE INVESTIMENTO NA FERROVIA PREVISTOS NO ÂMBITO DO

PLANO FERROVIÁRIO NACIONAL, DO PROGRAMA FERROVIA 2020 E DO PT2030

(Texto inicial)

Exposição de motivos

O Plano Ferroviário Nacional, o Programa Ferrovia 2020 e o PT2030 preveem um conjunto de investimentos

robustos na ferrovia, que se revelam fundamentais para a transformação do sector dos transportes e para que

o país consiga atingir as metas nacionais e internacionais de neutralidade carbónica e de redução de emissões

a que está vinculado.

Contudo, o PAN defende que a aposta na ferrovia não pode fazer-se com a destruição de valores naturais e

da biodiversidade, algo que não tem sucedido na concretização dos projetos em curso, onde temos visto por

exemplo uma destruição desenfreada de sobreiros. Só em Águeda, está em causa a destruição de 300 sobreiros

para reativar parte da Linha do Vouga – uma decisão tecnicamente errada porque vai fazer proliferar o acacial

já instalado e agravar o risco de erosão – e na Linha de Évora e Elvas está em causa a destruição de 287

sobreiros.

Esta destruição de sobreiros é especialmente preocupante num contexto em sabemos que o nosso País

perde um hectare de montado a cada duas horas e 5 mil hectares de montado a cada ano, e quando é do

conhecimento público que a Organização Mundial de Saúde recomenda que existam 12 m2 de espaços verdes

por habitante, especialmente nas cidades.

Cientes disto, com a presente iniciativa o PAN, replicando a metodologia adotada no âmbito do Despacho

n.º 9353/2023, de 12 de setembro, defende a criação de um grupo de trabalho, que, garantindo a representação

da organizações não governamentais do ambiente e em estreita articulação com o Conselho de Ação climática,

tenha a missão de avaliar a execução das medidas de proteção e de manutenção da área de sobreiro e de

azinheira na concretização dos projetos de investimento na ferrovia previstos no âmbito do Plano Ferroviário

Nacional, do Programa Ferrovia 2020 e do PT2030.

Com este grupo de trabalho assegurar-se-ia a existência de uma mecanismo independente de avaliação e

monitorização destas situações de abate e da adequação dos projetos de compensação previstos.

Nestes termos, a abaixo assinada Deputada do Pessoas-Animais-Natureza, ao abrigo das disposições

constitucionais e regimentais aplicáveis, propõe que a Assembleia da República adote a seguinte resolução:

A Assembleia da República, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República Portuguesa,

resolve recomendar ao Governo que proceda à criação de um grupo de trabalho que, garantindo a representação

da organizações não governamentais do ambiente e uma estreita articulação com o Conselho de Ação Climática,

tenha a missão de avaliar a execução das medidas de proteção e de manutenção da área de sobreiro e de

azinheira na concretização dos projetos de investimento na ferrovia previstos no âmbito do Plano Ferroviário

Nacional, do Programa Ferrovia 2020 e do PT2030.

Palácio de São Bento, 5 de dezembro de 2024.

A Deputada do PAN, Inês de Sousa Real.

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(Substituição do texto a pedido do autor)

Exposição de motivos

O Plano Ferroviário Nacional, o Programa Ferrovia 2020 e o PT2030 preveem um conjunto de investimentos

robustos na ferrovia, que se revelam fundamentais para a transformação do sector dos transportes e para que

o País consiga atingir as metas nacionais e internacionais de neutralidade carbónica e de redução de emissões

a que está vinculado.

Contudo, o PAN defende que a aposta na ferrovia não pode fazer-se com a destruição de valores naturais e

da biodiversidade, algo que não tem sucedido na concretização dos projetos em curso, onde temos visto por

exemplo uma destruição desenfreada de sobreiros. Só em Águeda, está em causa a destruição de 300 sobreiros

para reativar parte da Linha do Vouga – uma decisão tecnicamente errada porque vai fazer proliferar o acacial

já instalado e agravar o risco de erosão – e na Linha de Évora e Elvas está em causa a destruição de 287

sobreiros.

Esta destruição de sobreiros é especialmente preocupante num contexto em sabemos que o nosso País

perde um hectare de montado a cada duas horas e 5 mil hectares de montado a cada ano, e quando é do

conhecimento público que a Organização Mundial de Saúde recomenda que existam 12 m2 de espaços verdes

por habitante, especialmente nas cidades.

Cientes disto, com a presente iniciativa o PAN, replicando a metodologia adotada no âmbito do Despacho

n.º 9353/2023, de 12 de setembro, defende a criação de um grupo de trabalho, que, garantindo a representação

da organizações não governamentais do ambiente e em estreita articulação com o Conselho de Ação climática,

tenha a missão de avaliar a execução das medidas de proteção e de manutenção da área de sobreiro e de

azinheira na concretização dos projetos de investimento na ferrovia previstos no âmbito do Plano Ferroviário

Nacional, do Programa Ferrovia 2020 e do PT2030.

Com este grupo de trabalho assegurar-se-ia a existência de uma mecanismo independente de avaliação e

monitorização destas situações de abate e da adequação dos projetos de compensação previstos.

Nestes termos, a abaixo assinada Deputada do Pessoas-Animais-Natureza, ao abrigo das disposições

constitucionais e regimentais aplicáveis, propõe que a Assembleia da República adote a seguinte resolução:

A Assembleia da República, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República Portuguesa,

resolve recomendar ao Governo que proceda à criação de um grupo de trabalho que, garantindo a representação

da organizações não governamentais do ambiente e uma estreita articulação com o Conselho de Ação Climática,

tenha a missão de avaliar a execução das medidas de proteção e de manutenção da área de sobreiro e de

azinheira na concretização dos projetos de investimento na ferrovia previstos no âmbito do Plano Ferroviário

Nacional, do Programa Ferrovia 2020 e do PT2030.

Palácio de São Bento, 5 de dezembro de 2024.

A Deputada do PAN, Inês de Sousa Real.

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PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 972/XV/2.ª

(Título e texto inicial)

PELO ALARGAMENTO DOS PRAZOS DE CANDIDATURA DE PORTUGAL AO CONNECTING

EUROPE FACILITY E EM DEFESA DA CONCRETIZAÇÃO DA LINHA DE ALTA VELOCIDADE

PORTO/LISBOA, DO TROÇO TGV PORTO/VIGO, DE UMA LINHA FERROVIÁRIA DO AEROPORTO

FRANCISCO SÁ CARNEIRO E DA LIGAÇÃO TODAS AS CAPITAIS DE DISTRITO POR VIA DE FERROVIA

ATÉ 20 230;

Exposição de motivos

De acordo com o inventário nacional realizado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em julho de

2022 no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, o setor dos transportes

é um dos principais emissores de gases com efeito de estufa (GEE) no nosso País, tendo representado 25,8 %

do total das emissões nacionais em 2020 e tendo sido igualmente o setor onde se verificou o maior aumento de

emissões nos últimos 29 anos.

Desta forma, no entender do PAN, não é possível atingir as metas nacionais e internacionais de neutralidade

carbónica e de redução de emissões a que o País está vinculado, sem uma transformação do sector dos

transportes e da mobilidade e sem uma aposta e investimento robusto nos transportes públicos e em especial

na ferrovia.

Ciente da necessidade de aposta neste investimento, a European Health and Digital Executive Agency lançou

o programa Connecting Europe Facility, um instrumento de financiamento para a realização da política europeia

de infraestruturas de transportes e das redes transeuropeias de energia, que visa apoiar os investimentos na

construção de novas infraestruturas de transportes na Europa ou na reabilitação e modernização das existentes.

Este programa europeu prevê a atribuição a Portugal de uma verba de 730 milhões de euros, que serão

atribuídos mediante a apresentação de candidatura de projetos até ao dia 30 de janeiro de 2024.

Cientes de que a demissão do Governo pelo Presidente da República e a subsequente marcação de eleições

para a Assembleia da República para o dia 10 de março de 2024, colocaram o País em suspenso e o Governo

com uma ação limitada à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios

públicos, parecem não estar reunidas as condições políticas necessárias à apresentação de uma candidatura

bem-sucedida ao programa Connecting Europe Facility, pelo que para o PAN – e sem prejuízo dos esforços que

venham a ser feitos para evitar a perda de tais recursos financeiros – é necessário Governo que tome diligências

junto da European Health and Digital Executive Agency no sentido de assegurar o alargamento dos prazos de

candidatura ao Connecting Europe Facility aplicáveis a Portugal, por forma a garantir a possibilidade de

apresentação da candidatura nacional após o início da XVI Legislatura e com garantia de que a candidatura

apresentada respeita a vontade da maioria do eleitorado.

Em paralelo o PAN entende que, no âmbito desta candidatura se deverá assegurar uma aposta na alta

velocidade, uma vez que tal assegurará uma redução dos tempos de viagem, a criação de emprego e estimulará

a coesão territorial.

O PAN defende, por isso, que a Assembleia da República deverá defender que a concretização do projeto

de linha de alta velocidade Porto/Lisboa, em termos que garantam que as estações a construir sejam

preferencialmente integradas na atual rede ferroviária ou que, quando tal não se revele possível, haja a garantia

de ligação rápida por meio de transportes públicos; a salvaguarda dos ecossistemas existentes e da livre

circulação ao nível da fauna no traçado proposto; a ponderação de uma revisão do traçado proposto por forma

a assegurar a passagem do TGV por via da Ponte de São João, ao invés da aposta numa nova ponte sobre o

Douro, por forma a reduzir o impacto visual e os custos financeiros do projeto; e a previsão de uma majoração

da produção industrial portuguesa nos concursos a lançar para a concretização deste projeto. Queremos ainda

que, no âmbito da discussão sobre a introdução da alta velocidade em Portugal, seja assegurada a

concretização do troço TGV Porto/Vigo com recurso a fundos europeus, nomeadamente os previstos no âmbito

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do Connecting Europe Facility, com garantia da inclusão de uma estação intermodal na Trofa em detrimento da

construção de uma estação intermodal em Nine.

Com a presente iniciativa o PAN defende ainda que a discussão sobre a ferrovia não pode limitar-se à alta

velocidade, por isso, por um lado, defendemos a criação de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá

Carneiro, em termos que assegurem a transformação da linha suburbana de Aveiro numa linha de ligação ao

aeroporto sem passagem pela Estação de São Bento e com garantia das atuais composições por composições

CP 2003 (Séries 2241-2297), que o ramal de Leixões oferecerá aos passageiros estações em São Gemil, Águas

Santas, Hospital de São João/ISCAP, São Mamede de Infesta, Arroteia/EFACEC, Leça do Balio, Araújo e

Aeroporto, que o comboio internacional Porto/Vigo e o comboio inter-regional que liga o Porto a Viana do Castelo

passem a iniciar e a terminar os seus percursos na estação de São Bento, e que os comboios suburbanos que

iniciam as suas rotas a partir de Ovar passem a iniciá-las em Aveiro. Por outro lado, com a presente iniciativa

defendemos a concretização da ligação de todas as capitais de distrito por via de ferrovia até 2030.

Nestes termos, a abaixo assinada Deputada do Pessoas-Animais-Natureza, ao abrigo das disposições

constitucionais e regimentais aplicáveis, propõe que a Assembleia da República adote a seguinte resolução:

A Assembleia da República, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República Portuguesa,

resolve:

a) Recomendar ao Governo que tome diligências junto da European Health and Digital Executive Agency no

sentido de assegurar o alargamento dos prazos de candidatura ao Connecting Europe Facility aplicáveis a

Portugal, por forma a garantir a possibilidade de apresentação da candidatura nacional após o início da XVI

Legislatura;

b) Defender que, no âmbito do projeto de linha de alta velocidade Porto/Lisboa, seja assegurado:

I. Que as estações a construir sejam preferencialmente integradas na atual rede ferroviária ou que

quando tal não se revele possível haja a garantia de ligação rápida por meio de transportes públicos;

II. A salvaguarda dos ecossistemas existentes e da livre circulação ao nível da fauna no traçado proposto;

III. A ponderação de uma revisão do traçado proposto por forma a assegurar a passagem do TGV por via

da Ponte de São João, ao invés da aposta numa nova ponte sobre o Douro, por forma a reduzir o

impacto visual e os custos financeiros do projeto; e

IV. A previsão de uma majoração da produção industrial portuguesa nos concursos a lançar para a

concretização deste projeto.

c) Defender a necessidade de concretização do troço TGV Porto/Vigo com recurso a fundos europeus,

nomeadamente os previstos no âmbito do Connecting Europe Facility, com garantia da inclusão de uma estação

intermodal na Trofa em detrimento da construção de uma estação intermodal em Nine;

d) Defender a criação de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em termos que

assegurem:

I. A transformação da linha suburbana de Aveiro numa linha de ligação ao aeroporto sem passagem

pela estação de São Bento e com garantia das atuais composições por composições CP 2003 (Séries

2241-2297);

II. Que o ramal de Leixões oferecerá aos passageiros estações em São Gemil, Águas Santas, Hospital

de São João/ISCAP, São Mamede de Infesta, Arroteia/EFACEC, Leça do Balio, Araújo e aeroporto;

III. Que o comboio internacional Porto/Vigo e o comboio inter-regional que liga o Porto a Viana do Castelo

passem a iniciar e a terminar os seus percursos na estação de São Bento; e

IV. Que os comboios suburbanos que iniciam as suas rotas a partir de Ovar passem a iniciá-las em Aveiro.

e) Defender a concretização da ligação de todas as capitais de distrito por via de ferrovia até 20230.

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Palácio de São Bento, 5 de dezembro de 2024.

A Deputada do PAN, Inês de Sousa Real.

(Substituição do título e do texto iniciais a pedido do autor)

PELO ALARGAMENTO DOS PRAZOS DE CANDIDATURA DE PORTUGAL AO CONNECTING

EUROPE FACILITY E EM DEFESA DA CONCRETIZAÇÃO DA LINHA DE ALTA VELOCIDADE

PORTO/LISBOA, DO TROÇO TGV PORTO/VIGO, DE UMA LINHA FERROVIÁRIA DO AEROPORTO

FRANCISCO SÁ CARNEIRO E DA LIGAÇÃO DE TODAS AS CAPITAIS DE DISTRITO POR VIA DE

FERROVIA ATÉ 2030

Exposição de motivos

De acordo com o inventário nacional realizado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em julho de

2022 no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, o setor dos transportes

é um dos principais emissores de gases com efeito de estufa (GEE) no nosso País, tendo representado 25,8 %

do total das emissões nacionais em 2020 e tendo sido igualmente o setor onde se verificou o maior aumento de

emissões nos últimos 29 anos.

Desta forma, no entender do PAN, não é possível atingir as metas nacionais e internacionais de neutralidade

carbónica e de redução de emissões a que o País está vinculado, sem uma transformação do sector dos

transportes e da mobilidade e sem uma aposta e investimento robusto nos transportes públicos e em especial

na ferrovia.

Ciente da necessidade de aposta neste investimento, a European Health and Digital Executive Agency lançou

o programa Connecting Europe Facility, um instrumento de financiamento para a realização da política europeia

de infraestruturas de transportes e das redes transeuropeias de energia, que visa apoiar os investimentos na

construção de novas infraestruturas de transportes na Europa ou na reabilitação e modernização das existentes.

Este programa europeu prevê a atribuição a Portugal de uma verba de 730 milhões de euros, que serão

atribuídos mediante a apresentação de candidatura de projetos até ao dia 30 de janeiro de 2024.

Cientes de que a demissão do Governo pelo Presidente da República e a subsequente marcação de eleições

para a Assembleia da República para o dia 10 de março de 2024, colocaram o País em suspenso e o Governo

com uma ação limitada à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios

públicos, parecem não estar reunidas as condições políticas necessárias à apresentação de uma candidatura

bem-sucedida ao programa Connecting Europe Facility, pelo que para o PAN – e sem prejuízo dos esforços que

venham a ser feitos para evitar a perda de tais recursos financeiros – é necessário Governo que tome diligências

junto da European Health and Digital Executive Agency no sentido de assegurar o alargamento dos prazos de

candidatura ao Connecting Europe Facility aplicáveis a Portugal, por forma a garantir a possibilidade de

apresentação da candidatura nacional após o início da XVI Legislatura e com garantia de que a candidatura

apresentada respeita a vontade da maioria do eleitorado.

Em paralelo o PAN entende que, no âmbito desta candidatura, se deverá assegurar uma aposta na alta

velocidade, uma vez que tal assegurará uma redução dos tempos de viagem, a criação de emprego e estimulará

a coesão territorial.

O PAN defende, por isso, que a Assembleia da República deverá defender que a concretização do projeto

de linha de alta velocidade Porto/Lisboa, em termos que garantam que as estações a construir sejam

preferencialmente integradas na atual rede ferroviária ou que quando tal não se revele possível haja a garantia

de ligação rápida por meio de transportes públicos; a salvaguarda dos ecossistemas existentes e da livre

circulação ao nível da fauna no traçado proposto; a ponderação de uma revisão do traçado proposto por forma

a assegurar a passagem do TGV por via da Ponte de São João, ao invés da aposta numa nova ponte sobre o

Douro, por forma a reduzir o impacto visual e os custos financeiros do projeto; e a previsão de uma majoração

da produção industrial portuguesa nos concursos a lançar para a concretização deste projeto. Queremos ainda

que no âmbito da discussão sobre a introdução da alta velocidade em Portugal seja assegurada a concretização

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do troço TGV Porto/Vigo com recurso a fundos europeus, nomeadamente os previstos no âmbito do Connecting

Europe Facility, com garantia da inclusão de uma estação intermodal na Trofa em detrimento da construção de

uma estação intermodal em Nine.

Com a presente iniciativa o PAN defende ainda que a discussão sobre a ferrovia não pode limitar-se à alta

velocidade, por isso por um lado defendemos a criação de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá

Carneiro, em termos que assegurem a transformação da linha suburbana de Aveiro numa linha de ligação ao

aeroporto sem passagem pela estação de São Bento e com garantia das atuais composições por composições

CP 2003 (Séries 2241-2297), que o ramal de Leixões oferecerá aos passageiros estações em São Gemil, Águas

Santas, Hospital de São João/ISCAP, São Mamede de Infesta, Arroteia/EFACEC, Leça do Balio, Araújo e

aeroporto, que o comboio internacional Porto/Vigo e o comboio inter-regional que liga o Porto a Viana do Castelo

passem a iniciar e a terminar os seus percursos na estação de São Bento, e que os comboios suburbanos que

iniciam as suas rotas a partir de Ovar passem a iniciá-las em Aveiro. Por outro lado, com a presente iniciativa

defendemos a concretização da ligação de todas as capitais de distrito por via de ferrovia até 2030.

Nestes termos, a abaixo assinada Deputada do Pessoas-Animais-Natureza, ao abrigo das disposições

constitucionais e regimentais aplicáveis, propõe que a Assembleia da República adote a seguinte resolução:

A Assembleia da República, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República Portuguesa,

resolve:

a) Recomendar ao Governo que tome diligências junto da European Health and Digital Executive Agency no

sentido de assegurar o alargamento dos prazos de candidatura ao Connecting Europe Facility aplicáveis a

Portugal, por forma a garantir a possibilidade de apresentação da candidatura nacional após o início da XVI

Legislatura;

b) Defender que no âmbito do projeto de linha de alta velocidade Porto/Lisboa seja assegurado:

I. Que as estações a construir sejam preferencialmente integradas na atual rede ferroviária ou que quando

tal não se revele possível haja a garantia de ligação rápida por meio de transportes públicos;

II. A salvaguarda dos ecossistemas existentes e da livre circulação ao nível da fauna no traçado proposto;

III. A ponderação de uma revisão do traçado proposto por forma a assegurar a passagem do TGV por via

da Ponte de São João, ao invés da aposta numa nova ponte sobre o Douro, por forma a reduzir o

impacto visual e os custos financeiros do projeto; e

IV. A previsão de uma majoração da produção industrial portuguesa nos concursos a lançar para a

concretização deste projeto.

c) Defender a necessidade de concretização do troço TGV Porto/Vigo com recurso a fundos europeus,

nomeadamente os previstos no âmbito do Connecting Europe Facility, com garantia da inclusão de uma estação

intermodal na Trofa em detrimento da construção de uma estação intermodal em Nine;

d) Defender a criação de uma linha ferroviária do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em termos que

assegurem:

I. A transformação da linha suburbana de Aveiro numa linha de ligação ao aeroporto sem passagem pela

Estação de São Bento e com garantia das atuais composições por composições CP 2003 (Séries 2241-

2297);

II. Que o Ramal de Leixões oferecerá aos passageiros estações em São Gemil, Águas Santas, Hospital

de São João/ISCAP, São Mamede de Infesta, Arroteia/EFACEC, Leça do Balio, Araújo e aeroporto;

III. Que o comboio internacional Porto/Vigo e o comboio inter-regional que liga o Porto a Viana do Castelo

passem a iniciar e a terminar os seus percursos na estação de São Bento; e

IV. Que os comboios suburbanos que iniciam as suas rotas a partir de Ovar passem a iniciá-las em Aveiro.

e) Defender a concretização da ligação de todas as capitais de distrito por via de ferrovia até 2030.

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A Deputada do PAN, Inês de Sousa Real.

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PROJETO DE RESOLUÇÃO.º 973/XV/2.ª

DESENVOLVIMENTO DA LINHA DE ALTA VELOCIDADE FERROVIÁRIA PORTO/LISBOA

Exposição de motivos

A nova linha de alta velocidade entre o Porto e Lisboa corresponde a uma necessidade nacional bem

identificada há cerca de 30 anos. Neste período, o PCP tem apoiado todas as iniciativas destinadas à sua

construção, e continuará a fazê-lo. Mas não tem sido por falta de apoio parlamentar que esta – e outras

infraestruturas – vão derrapando no tempo, com a sua concretização sempre discutida na véspera de eleições

e sempre adiada após as mesmas.

O que tem faltado é a vontade política de investir os recursos públicos na construção de uma rede de

infraestruturas capaz de potenciar o desenvolvimento económico e social do País. Essa opção tem merecido o

consenso de PS e PSD e traduz-se, por um lado, no sacrifício do investimento público como mecanismo de

combater o endividamento público (em vez de uma aposta real no crescimento do PIB para alcançar esse

mesmo resultado) e, por outro, no desvio de milhares de milhões de euros de recursos públicos para os grandes

grupos económicos.

Mas ao mesmo tempo que apoia o desenvolvimento deste projeto, o PCP alerta para a necessidade de lhe

introduzir três alterações estruturais e realizar uma ação complementar, que em muito contribuiriam para que o

mesmo melhor se concretizasse.

A ação complementar que julgamos absolutamente necessária é a conclusão do Plano Ferroviário Nacional.

O Governo fez o exercício de apresentar uma proposta de Plano Ferroviário Nacional, e de o sujeitar à discussão

pública. O PCP apresentou publicamente a sua avaliação desse plano, que aqui não desenvolveremos, mas

onde destacou um conjunto de qualidades e de falhas do mesmo. Mas, incompreensivelmente, o Governo nunca

terminou a discussão do plano, nunca o trouxe à Assembleia da República como se comprometera, e assim

deixou o instrumento sem a devida sustentação. E não foi por falta de tempo, como agora pode pretender, pois

a própria versão 2 desse plano já tem mais de um ano.

As alterações estruturais que reputamos de essenciais são três.

A primeira é a necessidade de abandonar o modelo PPP para a construção desta infraestrutura. É preciso

aprender com as más experiências e opções, como foram as PPP rodoviárias (que têm sugado os recursos

nacionais há mais de 20 anos, com gastos anuais superiores a mil milhões de euros), e como foi a péssima

experiência com a PPP da LAV Lisboa/Évora (onde o País está ameaçado de ter de pagar 220 milhões de euros

por uma infraestrutura que nunca foi construída porque o Tribunal de Contas chumbou o contrato e porque a

cegueira do Governo PSD/CDS-PP nunca lhes permitiu ver a importância para o País dessa ligação ferroviária).

Está perfeitamente identificado que a base da verdadeira corrupção que assola o País está, nomeadamente,

situado na proliferação desse tipo de contratos entre o Estado e os grupos económicos e as multinacionais.

A segunda alteração que urge realizar é na chamada fase 6 da obra, na sua ligação a Lisboa a partir do

Carregado. Tal como está hoje desenhada, esse é o único troço onde a infraestrutura será a mesma que a da

atual Linha do Norte. Exatamente no ponto de maior taxa de ocupação da infraestrutura, e onde o serviço

ferroviário já é insuficiente hoje por falta de espaço canal, particularmente o serviço suburbano à Azambuja.

A terceira alteração que urge realizar é ter desde já em conta a necessidade de ligar a rede ferroviária

nacional ao aeroporto internacional de Lisboa. O facto do atual aeroporto não possuir essa ligação é uma das

razões que há 50 anos justifica a necessidade de o relocalizar. Não é uma necessidade induzida pelo novo

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aeroporto, mas a superação de um problema do velho. É que, para o resto do País, a falta da ligação ferroviária

ao aeroporto internacional de Lisboa dificulta, quer a mobilidade dos portugueses, quer a receção de turismo

dirigido a essas regiões.

A solução para os dois problemas identificados anteriormente é a mesma, tal como o PCP propôs

publicamente no passado dia 5 de dezembro: adotar um traçado que se situe na margem esquerda do Tejo,

fazendo a linha de alta velocidade seguir em frente no Carregado até ao novo aeroporto de Lisboa nos terrenos

públicos do atual Campo de Tiro de Alcochete, e entrar em Lisboa através da terceira travessia do Tejo entre o

Barreiro e Lisboa.

Esta solução permitiria uma linha de alta velocidade direta a Lisboa sem constrangimentos de velocidade

(que o atual projeto tem nos últimos 31 quilómetros), com a infraestrutura a ficar integrada na infraestrutura

aeroportuária, permitindo serviços – de tipo intercidades – para o aeroporto a partir de todo o País, sem a

necessidade de passar por Lisboa e muito menos de intercambiar para outros modos de transporte em Lisboa.

Por outro lado, esta solução permitiria aumentar a oferta na Linha da Azambuja, mesmo sem quadruplicar a

via em Vila Franca de Xira, como o atual projeto prevê com impactos inaceitáveis sobre a cidade e a população,

o que conjugado com algum investimento na modernização das estações, poderia elevar a Linha da Azambuja,

que serve a zona oriental de Loures, e os concelhos de Vila Franca e da Azambuja, a uma oferta ferroviária

suburbana de qualidade.

Por último, esta solução implica igualmente que se avance, finalmente, com a construção da TTT em modo

rodoferroviário, uma infraestrutura essencial para a Rede Ferroviária Nacional (e assim está corretamente

identificada na atual proposta de Plano Ferroviário Nacional) quer para as ligações internacionais,

nomeadamente a Madrid, quer para as ligações nacionais Norte-Sul, quer para a rede metropolitana de Lisboa,

particularmente nos concelhos do Barreiro, da Moita, Palmela e Setúbal.

Face ao anteriormente exposto e ao abrigo da alínea b) do artigo 156.º da Constituição e da alínea b) do n.º

1 do artigo 4.º do Regimento, os Deputados do Grupo Parlamentar do PCP propõem que a Assembleia da

República adote a seguinte resolução:

Resolução

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, a Assembleia da

República recomenda ao Governo que:

1. Acelere a concretização da linha de alta velocidade Porto/Lisboa;

2. Inicie os estudos para que a sexta fase da obra, o troço Carregado/Lisboa, possa ser realizada com

passagem no novo aeroporto de Lisboa e entrada em Lisboa pela terceira travessia do Tejo;

3. Abandone o modelo de parceria público-privada para o desenvolvimento da obra, e antes dote a empresa

IP – Infraestruturas de Portugal da capacidade operacional para projetar, dirigir e fiscalizar a execução desta

obra;

4. Acelere a concretização da terceira travessia do Tejo entre o Barreiro e Lisboa em modo rodoferroviário;

5. Antes do final do seu mandato, torne público o estado atual de elaboração do Plano Ferroviário Nacional.

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2024.

Os Deputados do PCP: Bruno Dias — Paula Santos — Alfredo Maia — Alma Rivera — Duarte Alves — João

Dias.

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Página 10

II SÉRIE-A — NÚMERO 58

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PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 974/XV/2.ª

RECOMENDA AO GOVERNO QUE RETOME OS COMBOIOS NOTURNOS INTERNACIONAIS

PORTUGAL/ESPANHA

Exposição de motivos

Os comboios noturnos, marcos da mobilidade internacional na Europa na segunda metade do Século XX,

desfrutaram de uma era de esplendor que agora assiste a um renascimento estratégico. Enquanto se assiste à

ascensão dos serviços aéreos de baixo custo – a par da expansão das rotas aéreas – e à consequente retração

dos comboios noturnos clássicos, é imperioso redefinir o papel desses serviços, enquanto resposta pragmática

e ambientalmente sustentável para as necessidades modernas de deslocação.

Ao considerar a urgência climática e a pressão crescente para reduzir as emissões de carbono, os comboios

noturnos emergem como uma alternativa ecologicamente responsável ao tráfego aéreo ao integrarem uma

estratégia fulcral para alinhar o setor de transporte com os objetivos globais de sustentabilidade. Neste sentido,

a reinvenção dos comboios noturnos não é meramente uma conveniência, mas uma escolha consciente em prol

do meio ambiente e da mobilidade.

Os dois serviços noturnos que ligavam Portugal a Espanha e à fronteira francesa deixaram de circular no

início da pandemia por COVID-19, assim deixando Lisboa sem qualquer ligação ferroviária direta a Madrid – ou

a Paris, caso em que a ligação era feita com um transbordo para o TGV, em Hendaye. «Tal ocorreu num contexto

em que há um ressurgimento dos comboios noturnos na Europa, com novos serviços a serem criados, serviços

antigos a serem retomados e um grande impulso de cidadãos e políticos à afirmação desta como uma alternativa

às viagens aéreas.»1

Ainda que, no contexto específico de Portugal e Espanha, a lacuna na conectividade ferroviária internacional

vá além da mera ausência de serviços noturnos, a revitalização destes serviços representa não apenas a

reativação de ligações diretas entre as capitais, mas a criação de um corredor ferroviário estratégico, ao fomentar

a coesão regional a par do turismo sustentável. A reintrodução dos comboios noturnos não é assim apenas uma

questão de comodidade, é antes uma estratégia que fortalece os laços económicos e culturais entre as nações.

Ao abordar os modelos de negócio para a retoma, é vital considerar o impacto social e económico positivo

que a existência de comboios noturnos gera. A criação de empregos diretos e indiretos, a promoção do turismo

ferroviário e a dinamização das economias locais são efeitos colaterais valiosos dessa iniciativa. Uma visão de

longo prazo não se limita à oferta de um modo de transporte, mas à criação de um ecossistema ferroviário que

contribua de maneira integral para o desenvolvimento sustentável.

O avanço da rede de alta velocidade em Espanha e também em Portugal – nomeadamente com a construção

da LAV Porto/Lisboa – potencia a criação de novos serviços ferroviários noturnos, ligando cidades e regiões

ibéricas que passarão a estar a 8 ou 9 horas de distância. Transformar tais serviços em pilares da estratégia

ferroviária ibérica não é apenas uma resposta à procura, mas uma afirmação audaciosa – além de urgente – de

compromisso com a sustentabilidade, a conectividade e a prosperidade económica a longo prazo.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Deputado do Livre propõe à

Assembleia da República que, através do presente projeto de resolução, delibere recomendar ao Governo que:

1 – Aprofunde as negociações com o Governo espanhol para a reativação, em 2024, dos serviços

ferroviários noturnos Lusitânia e Sud-Expresso, através das empresas ferroviárias CP - Comboios de Portugal,

EPE e Renfe.

2 – Adote os serviços ferroviários noturnos como parte da estratégia ferroviária nacional, ibérica e de ligação

aos restantes países europeus, promovendo, juntamente com o Governo espanhol, a ligação e serviços entre

cidades e regiões da Península Ibérica e com França.

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2024.

1 Plano Ferroviário Nacional, versão 2.º, 15 de novembro de 2022, pág. 46, disponível a partir de Documentos – Plano Nacional Ferroviário (pfn.gov.pt).

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5 DE JANEIRO DE 2024

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O Deputado do L, Rui Tavares.

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PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 975/XV/2.ª

ACOMPANHAMENTO PELA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DA CONFERÊNCIA SOBRE O FUTURO

DA EUROPA

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, e no que respeita

ao acompanhamento da Conferência sobre o Futuro da Europa, o seguinte:

1 – Congratular o exercício subjacente à Conferência sobre o Futuro da Europa avaliando-o positivamente,

e destacando o seu carácter inovador, nomeadamente através do envolvimento dos cidadãos europeus, da

promoção do diálogo com as instituições europeias e órgãos decisores no mesmo nível de igualdade bem como

da cooperação demonstrada entre as instituições da União, os governos e os parlamentos nacionais.

Congratular, também, o papel desempenhado pela Presidência portuguesa do Conselho da União, ao contribuir

para o estabelecimento de um acordo sobre a Declaração Conjunta (Conselho, Parlamento Europeu e Comissão

Europeia) relativa à Conferência sobre o Futuro da Europa, desbloqueando o impasse em que se encontrava o

seu início.

2 – Destacar o papel que os parlamentos nacionais desempenharam no âmbito da Conferência sobre o

Futuro da Europa, tendo a Assembleia da República participado ativamente na mesma desde o seu início, a 9

de maio de 2021, tanto através da presença nas respetivas reuniões como através da organização de

conferências e debates sobre a avaliação da implementação das conclusões da conferência.

3 – Sublinhar a pertinência e importância da continuidade do acompanhamento futuro desta temática, em

particular a avaliação do seguimento dado às medidas propostas pelos cidadãos que se encontram em execução

ou por executar.

Palácio de São Bento, 5 de janeiro de 2023.

O Presidente da Comissão de Assuntos Europeus, Luís Capoulas Santos.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.

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