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Sábado, 24 de Janeiro de 1998

II Série-B — Número 9

DIÁRIO

da Assembleia da República

VII LEGISLATURA

3.ª SESSÃO LEGISLATIVA (1997-1998)

SUMÁRIO

Votos (n.« 98/VII a 101/VII):

N.° 98/VII — De saudação ao Papa Joào Paulo II e ao povo cubano, no momento da visita de Sua Santidade a Cuba

(apresentado pelo PSD).......................................................... 36

N.° 99/VII — De pesar pelo falecimento de Manuel Deniz Jacinto, figura de destaque na história do teatro português

(apresentado pelo PCP).......................................................... 36

N.° 100/VII — De pesar pelo falecimento da escritora Maria

Judite de Carvalho (apresentado pelo PCP)......................... 36

N.° 101 yVII — De pesar c homenagem pela passagem do 25." aniversario da morte de Amílcar Cabral (apresentado pelo PS. PSD. CDS-PP c PCP)............................................. 36

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II SÉRIE-B — NÚMERO 9

VOTO N.9 98/VII

DE SAUDAÇÃO AO PAPA JOÃO PAULO II E AO POVO CUBANO, NO MOMENTO DA VISITA DE SUA SANTIDADE A CUBA.

Iniciando-se-hoje a visita do Papa João Paulo II a Cuba;

Tendo em consideração que esta visita pastoral, que está a ser seguida com grande atenção em quase todo o mundo, tem em vista, além da afirmação de valores espirituais, a promoção de outros valores indiscutíveis, como a paz entre os povos, a reconciliação e o primado da pessoa humana e dos seus direitos;

Tendo presentes as relações de amizade entre o povo português e o povo cubano:

A Assembleia da República congratula-se com esta visita e saúda o Papa João Paulo II e o povo cubano nestes momentos históricos que está a viver.

Assembleia da República, 21 de Janeiro de 1998. — Os Deputados do PSD: Pedro Roseta — Carlos Encarnação — Carlos Coelho — Luís Marques Guedes.

VOTO N.9 1007VII

DE PESAR PELO FALEC/MENTO DA ESCRITORA MARIA JUDITE DE CARVALHO

Faleceu Maria Judite de Carvalho.

Numa escrita de grande contenção soube sempre assumir-se como uma consciência de denúncia, quer dos dramas quotidianos de cada um quer das contradições inevitáveis entre a vivência de um tempo pessoal, a história de cada homem, e a vivência de um tempo colectivo, o projecto para uma humanidade.

Todos e cada um de nós se revê no legado humano e literário de Maria Judite de Carvalho. Assim, a nossa homenagem surge tão natural quanto sentida.

A Assembleia da República, reunida em 21 de Janeiro de 1998, exprime aos familiares de Maria Judite de Carvalho, particularmente a Urbano Tavares Rodrigues, as suas condolências.

Assembleia da República, 21 de Janeiro de 1998. — Os Deputados do PCP: Octávio Teixeira — José Calçada — João Amaral — António Filipe — Rodeia Machado.

VOTO N.9 99/VII

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE MANUEL DENIZ JACINTO, FIGURA DE DESTAQUE NA HISTÓRIA DO TEATRO PORTUGUÊS.

Faleceu Manuel Deniz Jacinto, figura de destaque na história do teatro português, ao qual dedicou praticamente toda a sua vida. Foi um dos fundadores, em 1938, do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, Universidade, aliás, pela qual se licenciara em Ciências Matemáticas e Engenharia Geográfica. Dirigiu, em 1940--1941, a Associação Académica da Universidade.

Foi também um destacado resistente antifascista, tendo estado envolvido na luta clandestina e assumido militância no movimento de unidade democrática, num movimento de unidade nacional antifascista e no sector intelectual do PCP. Em 1988 foi agraciado com a comenda da ordem do Infante D. Henrique e, já em 1996, recebeu as medalhas de mérito cultural da Câmara Municipal de Coimbra e do Ministério da Cultura.

Como exemplo de dignidade pessoal e cívica, Manuel Deniz Jacinto merece a homenagem da Assembleia da República.

Assembleia da República, 21 de Janeiro de 1998. — Os Deputados do PCP: Octávio Teixeira — José Calçada — João Amaral — António Filipe — Rodeia Machado.

VOTO N.9 101/VII

DE PESAR E HOMENAGEM PELA PASSAGEM DO 25.s ANIVERSÁRIO DA MORTE DE AMÍLCAR CABRAL

Fez ontem, dia 20, 25 anos que morreu Amílcar Cabral, assassinado cobardemente, qualquer que tenha sido a motivação dos criminosos.

Amílcar Cabral combateu pela independência do seu país, mas demonstrou sempre, por palavras c actos, que o seu inimigo era o sistema colonial e não o povo português, de quem se sentia profundamente solidário e irmão.

Nunca renegou a cultura e a língua portuguesas e, sem qualquer cedência da sua africanidade, soube elevá-ias, preservá-las e honrá-las como património comum dos nossos povos.

É à memória deste homem, cuja dimensão política e humana é universalmente reconhecida, e às lições de vida que nos legou,que a Assembleia da República presta hoje a sua sentida homenagem, fazendo votos para que a intolerância nunca mais habite no nosso espaço comum nem na nossa morada última — a língua portuguesa.

Assembleia da República, 21 de Janeiro de 1998. — Os Deputados: Acácio Barreiros (PS) — Octávio Teixeira (PCP) — Carlos Encarnação (PSD) — Nuno Abecasis (CDS-PP) — Manuel Alves de Oliveira (PSD) — Maria Celeste Correia (PS).

A Divisão de Redacção e Apoio Audiovisual.

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II SÉRIE-B — NÚMERO 9

o DIÁRIO

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