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94 | II Série B - Número: 051 | 15 de Janeiro de 2009

Infarmed tem a sua quota parte de responsabilidade, que impediram ao Estado e aos utentes uma poupança, só este ano, de 35 milhões de euros em medicamentos e que fizeram, inclusivamente, a Comissão Europeia apontar Portugal como um «case study», no mau sentido que a expressão pode assumir; 9-А Aliand, Lda, é uma pequena empresa, mas líder de mercado na produção e comercialização de soro fisiológico; 10 - Esta empresa estava em grande crescimento e contava com 13 trabalhadores; 11 - O ano passado foram detectados problemas em alguns dos frascos de soro. Detectaram que, passados cerca de quatro meses do enchimento dos frascos, apareciam pequenas partículas pretas, que se veio a verificar tratar-se de bolor. Imediatamente a empresa mandou analisar o soro e os frascos, a fim de identificar a origem e razão de ser do problema. Após estas análises, constatou-se que o problema não estava no soro, mas, sim, nos frascos, que são comprados pela Aliand ao mesmo fornecedor, há oito anos. A fim de terminar de vez com este problema, a Aliand construiu uma sala acéptíca para esterilizar todos os frascos, esterilização essa que passou a ser feita por uma empresa independente. A construção desta saia acéptica implicou, para a Aliand, um investimento de cerca de 200 000 euros; 12 - Apesar da Aliand ter informado o Infarmed do que se estava a passar, em finais de Agosto deste ano foi chamada para uma reunião no Infarmed, a fim de explicar novamente o que se estava a passar.
Apesar de, nessa reunião, a Aliand ter assegurado que o problema estava ultrapassado e, mesmo assim, de se ter disponibilizado a retirar o produto do mercado e, porque estava em condições para o fazer, repôlo imediatamente, o Infarmed decidiu, em Setembro, impedir a Aliand de comercializar os seus produtos; 13 - Para que tal não acontecesse, uma vez que o problema já estava ultrapassado, a Aliand solicitou ao Infarmed, ainda em Setembro, que realizasse uma inspecção às suas instalações; 14-0 Infarmed só levou a cabo a inspecção em finais de Novembro, isto é, passados quase três meses do pedido da Aliand; 15 - Até esta data, apesar das diversas diligências da Aliand, o Infarmed ainda não entregou o relatório dessa inspecção; 16 Relembramos que esta empresa está desde Setembro, isto é, há três meses, impedida de comercializar os seus produtos, ou seja, está há três meses parada; 17 - Devido à falta de celeridade óo Infarmed, a Aliand já só conta com 10 trabalhadores, tendo-se visto obrigada a dispensar um e não tendo capacidade económica para substituir outros dois que tiveram que sair. Devido à falta de celeridade deste instituto, esta é mais uma das muitas empresas portuguesas que, apesar de ser líder de mercado, está a atravessar grandes dificuldades, correndo sérios riscos de,

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