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Uma editoria de cultura na agência noticiosa nacional é um instrumento essencial a uma
estratégia para cobertura noticiosa sobre cultura em todo o território nacional e, portanto, uma
exigência de serviço público que responde ao imperativo constitucional de assegurar o direito
das populações à cultura.
A extinção da editoria de cultura da Lusa parece ser consentânea com o desinvestimento do
Governo em matéria de meios e recursos do setor de comunicação social pública, e que se
prende neste caso com o objetivo primeiro da privatização da Agência Lusa, sendo mais um
sintoma da completa leviandade com que o Governo encara a cultura.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do
Ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, as seguintes perguntas:
Tem o Governo conhecimento da extinção da editoria de cultura da Agência Lusa?1.
Tendo em conta esta alteração de estrutura interna da Agência, é possível afirmar que todos
os postos de trabalho que compunham esta editoria estão assegurados e serão absolvidos
pela estrutura da agência?
2.
Como justifica esta extinção, tendo em conta que se irá traduzir numa perda de pluralidade
informativa desta agência noticiosa e na subalternização de um setor fundamental em termos
informação pública?
3.
Palácio de São Bento, sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012
Deputado(a)s
CATARINA MARTINS(BE)
19 DE JANEIRO DE 2012
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