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12 DE ABRIL DE 2019

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Após ganhar a prova em 2017, na Roménia, e no ano passado, em Coimbra, Portugal disputou pelo

segundo ano consecutivo o torneio em casa e voltou a ter sucesso.

Depois dos êxitos contra a seleção regional francesa da Nova Aquitânia e a seleção holandesa, o «XV»

luso logrou alcançar, na final, a vitória contra a favorita seleção espanhola, obtendo um feito notável e de grau

de dificuldade elevado, expressão maior da cultura de vitória demonstrada pela sucessão de triunfos

consecutivos destes jovens jogadores neste torneio.

A Assembleia da República saúda, em primeiro lugar, os atletas e equipa técnica vencedores, mas,

igualmente, a Federação Portuguesa de Rugby e, através dessa, os clubes e agentes desportivos envolvidos

na preparação dos atletas, sem esquecer o papel decisivo desempenhado pelas respetivas famílias, muitas

vezes pilar decisivo e insuficientemente relevado destas conquistas.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária expressa a sua congratulação pelo

resultado obtido e aprova um voto de Louvor à Seleção Nacional de Râguebi de sub-20.

Palácio de São Bento, 10 de abril de 2019.

Os Deputados do PSD: Maria Germana Rocha — Ana Sofia Bettencourt — Nuno Serra — Teresa Leal

Coelho — Sandra Pereira — Ângela Guerra — Emília Cerqueira — Cristóvão Norte — Bruno Coimbra — Nilza

de Sena — Carlos Páscoa Gonçalves — Fátima Ramos — Maria das Mercês Borges — Laura Monteiro

Magalhães.

Outros subscritores: João Gouveia (PS) — Vitalino Canas (PS) — António Cardoso (PS).

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VOTO N.º 809/XIII/4.ª

DE CONGRATULAÇÃO AOS TRABALHADORES, GESTORES E SOCIEDADE CIVIL DE VIANA DO

CASTELO POR OCASIÃO DA VIABILIZAÇÃO DOS ESTALEIROS MATERIALIZADA NUM CONJUNTO DE

ENTREGAS CIVIS E MILITARES

Em 2011 os Estaleiros Navais de Viana do Castelo estavam falidos, sem capacidade de executar

encomendas e na emergência constante de injeções de capital para a mera gestão corrente.

Entre 2006 e 2010, as 13 novas construções tiveram prejuízos acumulados de cerca de 100 milhões de

euros.

A Assembleia da República apurou as causas destes desvios em sede Comissão de Inquérito.

A construção do navio Atlântida e a sua rejeição por parte da Atlânticoline traduziu-se num prejuízo

superior a 70 milhões de euros.

O XIX Governo tentou renegociar com a Atlânticoline e colocar o navio nos Açores, por forma a minimizar

os impactos do acordo assinado, mas tal disponibilidade para esta solução, nunca existiu.

Em Junho de 2011, a EMPORDEF não tinha presidente, a ENVC não tinha presidente, apresentava um

passivo de mais de 250 milhões de euros, os capitais próprios negativos eram superiores a 100 milhões, a

dívida bancária era de mais de 160 milhões, os contratos estavam todos em situação de incumprimento, não

havia encomendas para fazer, operar e executar, dívidas a fornecedores com penhoras em curso, rendas dos

terrenos e edifícios por pagar há muitos anos, deficit de 14 milhões no Fundo de Pensões.

O XIX Governo encontrou uma solução e um parceiro para reerguer e modernizar os estaleiros.

Houve quem tivesse movido uma oposição inflexível à solução encontrada.

Assim, o então Deputado Socialista Marcos Perestrelo acusava o «Governo de querer fechar os Estaleiros

propositadamente». Catarina Martins afirmava tratar-se de uma «negociata para privados com o dinheiro de

todos». Já o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo depositava coroas de flores nas

Cerimónias.

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