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II SÉRIE-B — NÚMERO 52

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Celebrar Amália Rodrigues é, assim, reconhecê-la como génio musical complexo, em todas as suas facetas – de fadista, criadora e poeta –, sem falsos unanimismos nem retratos simplistas e ficcionados, incompatíveis com a liberdade com que sempre viveu.

Amada pelo público, era ao povo e à arte que Amália dedicava a sua lealdade, o que lhe proporcionou uma história íntegra e apaixonante.

E se o Fado lhe deve o reconhecimento como Património Imaterial da Humanidade, Portugal deve-lhe a maior homenagem, que é a preservação e a divulgação da sua magnífica obra, muito além das casas de fado, onde continuará a viver no amor de muitas gerações de fadistas.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, evoca Amália Rodrigues, saudando e associando-se às comemorações do centenário do seu nascimento.

Palácio de São Bento, 23 de julho de 2020.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues. Outros subscritores: Alexandra Vieira (BE) — Beatriz Gomes Dias (BE) — Catarina Martins (BE) — Isabel

Pires (BE) — João Vasconcelos (BE) — Fabíola Cardoso (BE) — José Manuel Pureza (BE) — Jorge Costa (BE) — Joana Mortágua (BE) — José Moura Soeiro (BE) — José Maria Cardoso (BE) — Luís Monteiro (BE) — Maria Manuel Rola (BE) — Mariana Mortágua (BE) — Moisés Ferreira (BE) — Nelson Peralta (BE) — Sandra Cunha (BE) — Ricardo Vicente (BE) — André Silva (PAN) — Bebiana Cunha (PAN) — Inês de Sousa Real (PAN) — Mariana Silva (PEV) — José Luís Ferreira (PEV) — André Ventura (CH) — Ricardo Leão (PS) — Edite Estrela (PS) — Sara Madruga da Costa (PSD) — José Manuel Carpinteira (PS) — Elza Pais (PS) — Maria da Graça Reis (PS) — Francisco Rocha (PS).

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PROJETO DE VOTO N.º 291/XIV/1.ª DE PESAR PELA MORTE EM SERVIÇO DOS BOMBEIROS FILIPE ANDRÉ AZINHEIRO PEDROSA E

JOSÉ AUGUSTO DIAS FERNANDES

No dia 18 de julho, morreu enquanto participava em operação de rescaldo e vigilância para prevenção de reacendimento de incêndio, em Leiria, o bombeiro Filipe André Azinheiro Pedrosa. A trágica morte deste bombeiro, reconhecido entre os seus pares como «um bombeiro excecional, sempre disponível a ajudar os outros», de 34 anos, pai há três dias, é a mais recente de uma série de infortúnios que têm acometido esta classe profissional.

À referida morte soma-se a do bombeiro José Augusto Dias Fernandes de 55 anos de idade, a 11 de julho, em combate num fogo na serra da Lousã, a quem era reconhecido estar «sempre na frente, sempre a dar o seu melhor», um exemplo para todos na corporação.

O elevado número de incêndios que ocorre anualmente no nosso país expõe ao perigo as nossas e nossos bombeiros, o que se traduz demasiadas vezes em ferimentos ou mesmo na morte. Os soldados da paz são tantas vezes os heróis dos verões de incêndios.

São um exemplo pela sua coragem e amor aos outros, a sua entrega inteira, tão inteira que colocam em risco o que têm de maior, a vida. E isso em defesa de todos nós. Não os esquecemos, não os esqueceremos.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pelo falecimento de Filipe André Azinheiro Pedrosa e José Augusto Dias Fernandes e transmite as suas condolências aos seus familiares, amigos e colegas de profissão.

Assembleia da República, 22 de julho de 2020.

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