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3. Estudo experimental

3.1. Descrição da metodologia do ensaio

Os ensaios com os artigos pirotécnicos decorreram durante o dia 12 de março de 2019, no período

compreendido entre as 09:00 e as 18:00, no Aeródromo da Lousã, com o intuito de estudar a eventual relação

entre o lançamento de artigos pirotécnicos e a ocorrência de incêndios florestais. Os ensaios foram efetuados

com a colaboração das associações AP3E, APIPE e ANEPE, tendo estado presentes as seguintes empresas de

Pirotecnia: A Pirotecnia do Dão, Carlos Duarte, Douro Pirotecnia, GJR Pirotecnia e Explosivos, Macedos

Pirotecnia, Pirotecnia de Barbeita, Pirotecnia Minhota, Pirotecnia Oleirense e Propyro.

De forma a garantir a segurança e pronta atuação em caso de emergência esteve presente no decorrer dos

ensaios a equipa dos Bombeiros Municipais da Lousã (BML), com um Veículo Florestal de Combate a Incêndio

(VFCI), bem como a equipa dos GIPS (Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro) com um Veículo Ligeiro

de Combate a Incêndio (VLCI).

Na Figura 20 é apresentada a vista geral do Aeródromo da Lousã com as zonas definidas para os ensaios. Os

lançamentos foram efetuados por operadores pirotécnicos credenciados que procederam à montagem e

realização do evento pirotécnico para fins de investigação. Foi delimitada uma zona de lançamento com fita de

segurança e a partir desta, foram definidos raios de segurança que eram ajustados a cada artigo utilizado. Este

evento foi devidamente licenciado e comunicado aos agentes de proteção civil. O trafego aéreo do aeródromo

foi interditado para o efeito durante este dia.

Figura 20 – Vista geral do Aeródromo da Lousã e zonas do ensaio.

As condições meteorológicas foram monitorizadas durante a execução dos ensaios através de uma estação

meteorológica Vantage Vue Wireless Weather Station instalada no local.

Após o lançamento ou ignição de cada artigo e executado o efeito foram avaliadas as quantidades de

partículas libertadas, sua dispersão, temperatura equivalente e possibilidade de ignição de incêndio florestal.

Assim, recorremos ao uso de duas câmaras termográficas de infravermelhos (IR) de alta resolução, modelos

SC640 e SC660 da FLIR, que foram colocadas respetivamente no topo da torre de controlo do aeródromo (ver

5 DE NOVEMBRO DE 2021 _____________________________________________________________________________________________________________

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