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5 DE JANEIRO DE 2024

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— Catarina Rocha Ferreira (PSD) — César Vasconcelos (PSD) — Clara Marques Mendes (PSD) — Cláudia

André (PSD) — Cláudia Bento (PSD) — Cristiana Ferreira (PSD) — Dinis Faísca (PSD) — Dinis Ramos (PSD)

— Duarte Pacheco (PSD) — Emília Cerqueira (PSD) — Fátima Ramos (PSD) — Fernanda Velez (PSD) —

Fernando Negrão (PSD) — Firmino Marques (PSD) — Firmino Pereira (PSD) — Francisco Pimentel (PSD) —

Gabriela Fonseca (PSD) — Germana Rocha (PSD) — Guilherme Almeida (PSD) — Helga Correia (PSD) —

Hugo Carneiro (PSD) — Hugo Maravilha (PSD) — Hugo Martins de Carvalho (PSD) — Hugo Patrício Oliveira

(PSD) — Inês Barroso (PSD) — Isabel Meireles (PSD) — Isaura Morais (PSD) — Joana Barata Lopes (PSD) —

João Barbosa de Melo (PSD) — João Dias Coelho (PSD) — João Marques (PSD) — João Montenegro (PSD)

— João Moura (PSD) — João Prata (PSD) — Joaquim Miranda Sarmento (PSD) — Jorge Paulo Oliveira (PSD)

— Jorge Salgueiro Mendes (PSD) — José Silvano (PSD) — Lina Lopes (PSD) — Maria Emília Apolinário (PSD)

— Miguel Santos (PSD) — Mónica Quintela (PSD) — Nuno Carvalho (PSD) — Ofélia Ramos (PSD) — Olga

Silvestre (PSD) — Patrícia Dantas (PSD) — Paula Cardoso (PSD) — Paulo Moniz (PSD) — Paulo Mota Pinto

(PSD) — Paulo Ramalho (PSD) — Paulo Rios de Oliveira (PSD) — Pedro Melo Lopes (PSD) — Pedro Roque

(PSD) — Ricardo Sousa (PSD) — Rosina Ribeiro Pereira (PSD) — Rui Cristina (PSD) — Rui Cruz (PSD) — Rui

Vilar (PSD) — Sara Madruga da Costa (PSD) — Sofia Matos (PSD) — Sónia Ramos (PSD) — Tiago Moreira de

Sá (PSD) — André Ventura (CH) — Diogo Pacheco de Amorim (CH) — Filipe Melo (CH) — Gabriel Mithá Ribeiro

(CH) — Jorge Galveias (CH) — Pedro Pinto (CH) — Pedro dos Santos Frazão (CH) — Pedro Pessanha (CH)

— Rita Matias (CH) — Rui Afonso (CH) — Rui Paulo Sousa (CH) — Bernardo Blanco (IL) — Carla Castro (IL)

— Carlos Guimarães Pinto (IL) — Joana Cordeiro (IL) — João Cotrim Figueiredo (IL) — Patrícia Gilvaz (IL) —

Rodrigo Saraiva (IL) — Rui Rocha (IL) — Rui Tavares (L).

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PROJETO DE VOTO N.º 543/XV/2.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE FILOMENA MARONA BEJA

Faleceu no dia 29 de dezembro de 2023 a escritora Filomena Marona Beja, aos 79 anos.

Nascida em Lisboa, no dia 9 de junho de 1944, Filomena Marona Beja estudou no Lycée Français Charles

Lepierre e na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Profissional na área da documentação técnico-

científica, atividade que desenvolveu até 2008, estreou-se como escritora com o romance As Cidadãs em 1998.

Residente no concelho de Sintra desde 1967, trazia consigo o gosto pela leitura e pela escrita desde

pequena, entusiasmando-se com a pesquisa e com a descoberta, interesses que transportou para a produção

literária. Entre 1996 e 1998, a obra As Cidadãs foi ganhando forma. Neste primeiro livro, aclamado pela crítica

e pelos leitores, Filomena Marona Beja retrata não só a vida de Júlia, uma mulher excecional, mas também a

condição das mulheres portuguesas na viragem da monarquia para a República no início do Século XX.

Com As Cidadãs, romance que seria reeditado a propósito do centenário da República, Filomena Marona

Beja iniciou um percurso literário que resultou na publicação de cerca de duas dezenas de obras, em Portugal

e no estrangeiro, de géneros tão diferentes como o romance, o conto, a novela ou a crónica.

Entre outras obras, publicou o romance Bute Daí, Zé! (editado em 2010 em homenagem ao dirigente do PSR

Zé da Messa, assassinado em 1989 por um grupo de skinheads), o livro de contos Histórias Vindas a Conto (em

2011, ilustrado com fotografias de André Beja), e a coletânea de novelas Franceses Marinheiros e Republicanos

(em 2014, ilustrada pela artista plástica Maria José Ferreira). Ao longo dos anos, colaborou também com várias

publicações, das quais se destacam edições promovidas pela associação Abril em Maio e pela Casa da Achada.

Entre outras distinções, Filomena Marona Beja ganhou o Grande Prémio de Literatura DST em 2006 com a

publicação do livro A sopa (2004) e o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLB com a publicação

de A Cova do Lagarto (2007), romance biográfico que resultou de uma recolha de dados ao longo de vinte anos

sobre Duarte Pacheco.

Como regista a nota conjunta da família e das Edições Parsifal, Filomena Marona Beja deixou-nos um legado

literário e humano que caracteriza «um grito vivo de defesa dos ideais de liberdade e de solidariedade, pelos

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