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II SÉRIE-B — NÚMERO 1

2

PROJETO DE VOTO N.º 1/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ADEMIR ARAÚJO MORENO

(Texto inicial)

No dia 17 de março, Ademir Araújo Moreno, de 49 anos, cidadão cabo-verdiano a residir em Portugal, foi

vítima de uma brutal agressão, motivada por ódio racial, tendo caído inanimado enquanto estava a tentar separar

uma luta.

Calceteiro de profissão, a viver no Barreiro, havia sido deslocado para a ilha do Faial há pelo menos três

meses. Viria a falecer no Hospital da Horta, onde se encontrava em coma induzido.

A morte de Ademir Araújo Moreno choca-nos a todos. Na sequência de sua morte, foi organizada uma vigília

em sua memória e para denunciar o racismo na região. A Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA)

condenou a «brutal agressão».

Perante este crime de caráter racista, é premente que seja feita justiça, de forma célere e rigorosa.

Em Portugal o racismo já matou e continua a matar. A lista de vítimas continua a crescer e convoca-nos a

todos a reconhecer e a combater intransigentemente todos os atos de racismo.

Persistir na negação do racismo é insistir numa narrativa perigosa com consequências devastadoras.

Assim, a Assembleia da República manifesta o seu pesar pelo falecimento de Ademir Araújo Moreno e

endereça à família e amigos sentidas condolências.

Assembleia da República, 2 de abril de 2024.

As Deputadas e os Deputados do BE: Fabian Figueiredo — Marisa Matias — Joana Mortágua — José Moura

Soeiro — Mariana Mortágua.

Alteração do texto inicial do projeto de voto

No dia 17 de março, Ademir Araújo Moreno, de 49 anos, cidadão natural de Cabo Verde, foi vítima de uma

brutal agressão, motivada por ódio racial, tendo caído inanimado enquanto estava a tentar separar uma luta.

Viria a falecer no Hospital da Horta, onde se encontrava em coma induzido.

Residente do concelho da Moita, calceteiro de profissão, no exercício das suas funções havia sido deslocado

para a ilha do Faial há pelo menos três meses.

A morte de Ademir Araújo Moreno choca-nos a todos. Na sequência de sua morte, foi organizada uma vigília

em sua memória e para denunciar o racismo na região. A Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA)

condenou a «brutal agressão».

Perante este crime de caráter racista, é premente que seja feita justiça, de forma célere e rigorosa.

Em Portugal o racismo já matou e continua a matar. A lista de vítimas continua a crescer e convoca-nos a

todos a reconhecer e a combater intransigentemente todos os atos de racismo.

Persistir na negação do racismo é insistir numa narrativa perigosa com consequências devastadoras.

Assim, a Assembleia da República manifesta o seu pesar pelo falecimento de Ademir Araújo Moreno e

endereça à família e amigos sentidas condolências.

Assembleia da República, 2 de abril de 2024.

As Deputadas e os Deputados do BE: Fabian Figueiredo — Marisa Matias — Joana Mortágua — José Moura

Soeiro — Mariana Mortágua.

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