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3 | - Número: 038 | 10 de Julho de 2009

No dia 27 foi feita uma pequena deslocação pela cidade para reconhecimento dos locais de voto a observar e apreciação geral da situação na cidade (que era de total normalidade). Realizou-se, ainda, uma reunião mais alargada com o Presidente da Missão de Observação da Assembleia Parlamentar da CPLP e o organizador da missão por parte da Comissão Executiva da CPLP para distribuição de documentação relativa aos procedimentos e acerto de outras questões relativas à distribuição de locais a observar e a horários a cumprir.
No dia 28 o grupo que integrei iniciou o seu trabalho às 6h30 para poder acompanhar a abertura de uma mesa de voto e verificar do cumprimento dos requisitos impostos e terminou junto da mesma mesa, cerca das 18h30, a fim de fazer a mesma verificação relativamente ao encerramento dos votos, abertura da urna e contagem dos votos e, de novo, encerramento da urna e respectiva selagem. Ao longo do dia, este mesmo grupo foi-se deslocando por várias mesas de voto a fim de observar como decorria o acto eleitoral e se os requisitos da legalidade estavam a ser cumpridos.
Da observação realizada constatei a adequada preparação dos membros da mesa e dos fiscais por parte dos candidatos presidenciais para o acto, o escrupuloso cumprimento dos requisitos e, ainda, o comportamento sereno e cívico dos cidadãos votantes. A pobreza dos materiais (mesas e cadeiras ou bancos fornecidos pelos donos das casas junto das quais tinha sido montada a mesa de voto, cabines de voto de papelão ou improvisadas com um pano preso num arame) e a insólita localização das assembleias (debaixo de uma árvore, num alpendre, num passeio ou ao fundo de uma varanda, ou ainda no meio do mercado) não foram factores de constrangimento à realização do acto eleitoral. Pelo contrário, reforçaram a expressão da vontade da sua concretização em paz, de forma serena e cívica.

Lisboa, 1 de Julho de 2009 A Deputada do PS, Maria do Rosário Carneiro.

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