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2 | - Número: 043 | 10 de Setembro de 2009

GRUPO PARLAMENTAR DE AMIZADE PORTUGAL-PAQUISTÃO

Apresentação de cumprimentos do Embaixador da República Islâmica do Paquistão em Lisboa, que teve lugar no dia 31 de Agosto de 2009

Na qualidade de Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade (GPA) Portugal-Paquistão, e no contexto do programa de actividades do Grupo Parlamentar de Amizade para o presente ano, recebi, a seu pedido, o novo Embaixador da República Islâmica do Paquistão em Lisboa, Sr. Gul Haneef, para uma sessão de apresentação de cumprimentos ao Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Paquistão.
Comecei por dar as boas-vindas ao Embaixador do Paquistão, desejando-lhe que possa dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido pela sua antecessora, Embaixadora Fauzia Sana. Ao longo da reunião foram abordadas diversas matérias das quais destacaria:

— O relacionamento institucional do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Paquistão com a Embaixada do Paquistão em Lisboa, com destaque para o papel desempenhado pela anterior Embaixadora no fortalecimento dos laços de amizade entre os dois países; — A necessidade da existência de um Grupo Parlamentar de Amizade Paquistão-Portugal, com vista a assegurar a reciprocidade com o Parlamento homólogo; — O papel de Portugal no mundo e o espírito de elevada tolerância religiosa em Portugal e o relacionamento de Portugal com os países de língua portuguesa, em particular com o Brasil (neste contexto, reflexão sobre o desempenho do Presidente Lula); — Importância do projecto de integração europeia como forma de promover a coesão entre os povos europeus; destaque para a vontade manifestada no Tratado de Lisboa para aprofundar a PESC e a PESD, como reflexo, ainda que condicionado pela postura da França e do Reino Unido nestas matérias, da importância atribuída pelos líderes europeus à cooperação e à integração política da União Europeia; — Situação interna do Paquistão: o Embaixador do Paquistão reconheceu os desafios internos que se colocam ao seu país, mas salientou que as autoridades do país estão a consolidar o controlo das ameaças existentes; — Importância dos actos eleitorais e do conceito de long-run democracy no Paquistão como prova de maturidade eleitoral do povo paquistanês; — Alusão histórica aos conflitos e às tensões regionais entre Paquistão/Afeganistão e Paquistão/Índia (maxime em relação à questão da Caxemira) e aos jogos de interesse entre as grandes potências naquela área geográfica, sobretudo da Rússia e da China; — Questão da Caxemira: vontade das autoridades paquistanesas e indianas de aprofundarem a utilização de meios de resolução pacífica desta disputa, em detrimento da violência e da guerra; — Estabilidade ou instabilidade do Afeganistão: importância da criação de um poder central que consiga congregar as diferentes percepções políticas do país, como forma de promover alguma estabilidade interna; — Papel dos Estados Unidos da América (EUA) no Afeganistão e putativas consequências da sua retirada do país no futuro: recrudescimento da fragmentação política e territorial versus diminuição das tensões étnicopolíticas em função da ausência de um casus Ьеlli ? — Importância crescente da Ásia no ambiente relacional internacional; breve reflexão sobre a evolução das relações entre a China e Taiwan; — Reposicionamento da política externa dos EUA, após a eleição da nova Administração, liderada por Obama; a aproximação dos EUA à índia.