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21 | - Número: 016 | 30 de Janeiro de 2010

investimento, que foram significativamente inferiores aos de 2006, em que se registaram entradas no valor de 10.902 milhões de dólares e saídas no valor de 7.139 milhões de dólares. De salientar, ainda, os comportamentos da China, Índia e Brasil, que continuaram a demonstrar uma forte capacidade de atracção de IDE. No caso da China e do Brasil, registe-se, também, o extraordinário aumento das saídas, com aumentos de 132,1% e 189,5%, respectivamente, configurando uma passagem a uma nova condição de exportadores de capitais.

De assinalar, ainda, uma quebra do IDE realizado por fundos privados de capital e um forte incremento do investimento realizado por fundos soberanos, que atingiu um nível recorde. O desinvestimento atingiu também níveis elevados, reflectindo já os efeitos da crise internacional.

1.1.3 – A Economia Portuguesa em 2008 1.1.3.1 – Contas nacionais Depois de ter atingido em 2007 a maior taxa de crescimento do PIB desde 2001, em 2008 Portugal confrontou-se com um crescimento zero, prosseguindo a trajectória de divergência relativamente à área do euro e à União Europeia. Contudo, a economia portuguesa mostrou maior capacidade de resistência à crise internacional do que outras economias da União Europeia, como a Suécia, a Itália, a Dinamarca, a Irlanda, a Estónia e a Letónia.

Como se pode verificar pelo gráfico seguinte, as variações trimestrais em termos homólogos revelam uma progressiva redução do crescimento até atingirem um valor negativo, de -2,0%. no último trimestre.

Gráfico I.8 – Taxa de crescimento do PIB em Portugal (2000-2009 1T)

4,1
3,2
4,44
1,9
3,1
1,2
1,92,21,9
0,4
-1,5-1,1
-2
-0,6
0,5
1,3
2,1
1,41,3
0,3
1,10,81,4
1,6
0,8
1,61,5
2,11,91,71,8
0,90,7
0,3
-2
-3,7
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
Fonte: INE, Banco de Portugal e FMI, Outubro de 2009.
Variação homóloga por trimestre variação média anual