O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

A humidade relativa do ar e, em consequência, a humidade dos combustíveis finos mortos, varia

tipicamente de forma oposta à da temperatura do ar. A estimativa da humidade dos combustíveis

finos mortos fez-se a partir do modelo de base física de Anderson et al. (2015) que inclui o efeito

da radiação solar, normalmente desprezado.

Nos três primeiros dias, de dia 20 a 23, a humidade relativa do ar variou entre um mínimo entre

os 20% e os 40%, ao meio da tarde, a um máximo de cerca de 90%, durante a noite. Os valores

mínimos e máximos correspondentes para os teores de humidade dos combustíveis finos são

de cerca de 7,5% e de 20%, respetivamente (Figura 11).

Figura 11. Evolução das humidades do ar e dos combustíveis finos entre dia 20 e dia 31 de julho em períodos de 30 minutos. Dados IPMA referentes às estações meteorológicas de Alvega (01210812) e de Tomar/Vale Donas (01210724) e dados da estação de Cardigos, fornecidos pela CM Mação.

O terceiro, e seguramente o mais difícil de prever, dos fatores meteorológicos de propagação, é

o vento, que varia temporalmente e espacialmente na sua velocidade e na sua direção. Por esta

razão os dados são apresentados separadamente para as duas estações do IPMA mais

próximas do incêndio, as de Alvega e de Tomar/Vale Donas e também para a estação de

Cardigos, no interior do perímetro do incêndio.

II SÉRIE-E — NÚMERO 13_________________________________________________________________________________________________________

18